quinta-feira, 30 de junho de 2011

True Blood está de volta!

Finalmente, depois de uma longa espera, os vampiros e outros seres sobrenaturais de Bon Temps estão de volta.

Para quem não conhece a série (difícil hein), veja abaixo a sinopse:

Numa nova era de evolução científica, os vampiros conseguiram deixar de ser monstros lendários para se tornarem cidadãos comuns. Essa mudança, que aconteceu do dia para a noite, deve-se a cientistas japoneses, que inventaram um sangue sintético, fazendo com que os humanos deixassem de ser o seu prato principal. Já os humanos ainda não se sentem totalmente seguros convivendo lado a lado com toda a legião de vampiros que está saindo de seus caixões. Ao redor do mundo, cada um escolheu o seu lado a favor ou contra essa revolução, mas numa pequena cidade de Lousiana, as pessoas ainda estão formando a sua opinião. Sookie (Anna Paquin), garçonete de uma pequena lanchonete, tem o poder de ouvir os pensamentos das pessoas e não vê problemas na integração desses novos membros à sociedade, principalmente quando se trata de Bill Compton, um atraente vampiro de 173 anos de idade. Mas ela pode vir a mudar de opinião, à medida que desvenda os mistérios que envolvem a chegada de Bill em sua cidade.

Eu nunca escondi de ninguém que vampiros são um tema do qual eu gosto muito. Vampire Diaries é uma das séries que acompanho e gosto muito. Mas True Blood muda tudo. A série está na sua quarta temporada e a expectativa é que seja muito boa, principalmente pois ficou devendo alguma coisa na temporada anterior.

A primeira temporada foi soberba. Foi algo inesperado e totalmente novo. Uma abordagem diferente e ao mesmo tempo convencional. A diferença estava nos relacionamentos e nas consequências. A começar pela abertura da série. Uma das mais bem boladas que já vi e que tem tudo a ver com ela. Nos leva do sagrado ao profano, da admiração ao constrangimento em poucos quadros.

A segunda temporada foi igualmente boa, em muitos pontos até superior. Porém nos derradeiros episódios do final da temporada a série perdeu o ritmo e simplificou algumas coisas, deixando aquele gosto de poderia ser bem melhor este final.

A terceira tinha ótimas idéias, tramas separadas e em quantidade, mas a união e o enlaçamento delas deixou a coisa meio morna. Talvez a temporada mais fraca da série. Então, esperamos que o mestre Allan Ball capriche nesta nova temporada que se iniciou e nos devolva a sensação que estamos acostumados a sentir aqui. Medo e ansiedade.

Se você é fã de Crepúsculo, passe longe da série. Pois aqui os vampiros não brilham ao sol. Aqui eles mostram que somos mais frágeis do que gostamos de nos lembrar. Mas se gosta de temas adultos e a lenda dos vampiros sendo levada a sério, aqui é seu lugar.

Bem vindo a Bom Temps.
A turma toda está de volta!
Ah, o release baixado para conferir a estréia da nova temporada foi:

True.Blood.S04E01.720p.HDTV.X264-DIMENSION

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Nova série no ar

Bem, com o fim de 24 Horas, Lost, Smallville, The Gates, V, The Event e o término das temporadas de Guerra dos Tronos, Camelot e Borgias e enquanto não retornam Vampire Diaries, Dexter, Supernatural, Fringe, The Walking Dead e Spartacus, a quantidade de séries que acompanho diminuiu consideravelmente. Ontem retornou True Blood (estou baixando a “première”, primeiro episódio), e a novata The Falling Skies teve mais um episódio ontem, que também está na lista de downloads.

Pelos motivos acima resolvi experimentar a nova The Nine Lives of Chloe King:

Adaptada por Dan Berendsen dos livros de Celia Thomson, a série é uma produção da Alloy Entertainment para o canal ABC Family. A estreia é no dia 14 de junho.
Chloe (Skyler Samuels, da extinta The Gates) é uma jovem que, ao completar 16 anos, descobre ter superpoderes. Sendo descendente de uma raça que vive na Terra há milênios, agora ameaçada de extinção, ela passa a ser perseguida por misteriosas criaturas.

Premissa interessante, mas bem batida, a série estreou semana passada nos EUA mas ainda não tem previsão por aqui.

Assisti aos dois primeiros episódios e foram bem produzidos e não se arriscaram além do trivial. Decisão sábia para uma série claramente destinada ao público adolescente. Com personagens bem comportados e situações bem resolvidas a série acerta no seu público alvo. Estão lá a música melosa, a escola, os encontros nos corredores, a fuga para uma boate antes de ter idade suficiente, e claro, a donzela perfeitinha com modos sempre comportados. As maiorias dos clichês deste tipo de série estão lá. Mas isso não é demérito para série, afinal, ela precisa dar lucro e tentar cativar seu público alvo, pois só assim manterá sua audiência e seu tempo no ar. Ao fazer isso ela se torna muito interessante neste começo e na sua premissa de mistério sobre esta nova raça, ela vai a passos lentos com as revelações. Apesar de uma certa aceleração inesperada na revelação dos poderes da Chloe, o restante das situações são bem interessantes e bem resolvidas na trama.

Vale uma conferida, ainda mais neste período de poucas séries interessantes no ar.

Obs.: Para quem se interessar, passarei a postar o nome dos releases que baixei para conferir as atrações. Neste caso os arquivos Divx são (não baixei esta série em Alta Definição):

The.Nine.Lives.of.Chloe.King.S01E01.HDTV.XviD-FQM
The.Nine.Lives.of.Chloe.King.S01E02.HDTV.XviD-FQM

Obs. 2: Ao contrário do que comentei no post do final de Guerra dos Tronos, não resisti e acabei adquirindo o primeiro livro da série "A Guerra dos Tronos - As Crônicas de gelo e fogo - Livro Um". Ao vê-lo por meros R$ 20,00 no BIG, não tive outra alternativa a não ser trazê-lo para casa. Numa oportunidade futura, comentarei sobre o livro.

domingo, 26 de junho de 2011

Camelot - Finale

E Camelot também chegou ao final de sua primeira temporada.

Com seus altos e baixos, a série manteve-se no mesmo nível do início ao fim. Não foi excelente, mas também não foi aquela decepção toda que poderia ser.

Quando se subverte a lenda mais famosa da Bretanha, o resultado sempre é inesperado.
Aqui temos um Merlin que se recusa a usar magia e, pasmem, é careca ao invés do tradicional com cabelos e longa barba branca.

Uma Guinevere que não é casada com Arthur, mas com outro.  E por isso mesmo, nada de Sir. Lancelot na série.

Uma Igraine que rouba a cena em muitos episódios.

Uma Morgana fraca e mal aproveitada.

Quem procurar na série o Rei Arthur, aquele da Távola Redonda, dos livros clássicos e dos filmes da sessão da tarde, não o encontrará. Podemos dizer que vemos uma construção de uma lenda semelhante, baseada na conhecida história de Arthur, com personagens semelhantes, mas que nada tem a ver com a conhecida.
Igraine

De outra forma, a espada retirada da pedra seria Excalibur, e não uma espada velha e enferrujada que é descartada assim que cumpre sua função. Excalibur aqui, na verdade é o nome da filha de um ferreiro, feitor de espadas, que nesta série ocupa, em uma cena ousada e muito bem feita, o lugar da Dama da Água. Vale ressaltar que apesar de ser uma heresia à história conhecida, o fato da maneira como visto, seria a maneira fantasiosa de se criar a lenda que conhecemos. Não entrarei em maiores detalhes para não revelar surpresas a quem ainda não assistiu e deseja ver a série. Mas entre todas, é a cena mais memorável, de uma forma ou de outra. Boa ou ruim, dependerá da interpretação e dos olhos que a verem.

Se as demais séries estão em seu hiato e começam a voltar apenas agora, Camelot cumpriu seu papel, de preencher a lacuna deixa e nos entreter por 10 episódios. Neste ponto, vale a pena ser assistida, mas jamais tomará o lugar das verdadeiras campeãs de audiência.

Obs.: Ignore o fato de no começo da série Arthur nos passar a impressão de ser gay, ele não permanece tão afetado o restante da série e a presença de Guinevere pode ter sido o motivo, ela faz com que desviemos o olhar de qualquer outro personagem que divida a cena com ela.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Game of Thrones - Finale

Acabou. Domingo passado nos EUA foi ao ar o último episódio (S01E10 – para todos entenderem, até quem não baixa séries da internet, “S” quer dizer Season ou Temporada, o número “01” é a temporada em questão e “E” refere-se ao número do episódio) de A Guerra dos Tronos.

Game of Thrones adapta o romance As Crônicas de Gelo e Fogo: A Guerra dos Tronos.
A série se passa em Westeros, uma terra reminiscente da Europa Medieval, onde as estações duram por anos ou até mesmo décadas. A história gira em torno de uma batalha entre os Sete Reinos, onde duas famílias dominantes estão lutando pelo controle do Trono de Ferro, cuja posse assegura a sobrevivência durante o inverno de 40 anos que está por vir.

O elenco é encabeçado por Lena Headey (de As crônicas de Sarah Connor)Sean Bean (de O Senhor dos anéis) e Mark Addy. Bean interpreta Eddard "Ned" Stark, Lorde de Winterfell, um homem conhecido pelo seu senso de honra e justiça que se torna o principal conselheiro do Rei Robert, vivido por Addy. Lena interpreta a mulher de Robert, a Rainha Cersei.

No começo a série pintava como uma das grandes promessas de toda a temporada de séries. Começou excelente, com um ótimo episódio piloto. Mas o que era alegria se tornou em apreensão com os próximos 2 episódios arrastados, lentos, fracos que em certos momentos chegaram a dar sono. No quarto episódio eu mesmo cheguei a pensar em abandonar a série. Apesar de muita gente elogiar, eu não vi muitos méritos neste episódio. Pouco melhor que os anteriores, mas ainda bem abaixo das expectativas e promessas do primeiro episódio.

Mas ainda bem que não abandonei e cheguei ao quinto episódio. Cheguei atrasado na verdade, mas quando o vi toda aquela euforia pela série retornou. E a partir deste episódio, cada um dos próximos viria a ser uma escalada em rumo a qualidade, muitas vezes beirando a perfeição. A trama finalmente havia deslanchado.

Mesmo sem apelar para seres fantásticos e magia a série acertou em cheio, embora na segunda temporada estes elementos se farão presente, a julgar pela cena que posto abaixo, extraída do episódio final. 

Adulta, séria, muito bem realizada em todos os sentidos, a série com certeza será o destaque da TV neste ano.

Um final de temporada eletrizante, com eventos memoráveis, cenas inesquecíveis, emoções a flor da pele, seja torcendo pelos Stark, seja odiando um novo vilão surgido na telinha (o rei Joffrey é claro). Cada linha narrativa desenvolveu seus interesses, nos envolvendo e nos deixando tensos e incapazes de aguardar até abril de 2012 pela continuação.

Tendo como base o livro “A Clash of Kings’, a segunda temporada de “Game of Thrones” será filmada na Irlanda entre os dias 25 de julho e 31 de dezembro. Mas estreará somente em 15 de abril de 2012. Quem aguentará até lá? Eu confesso que estou me segurando para não abrir a mão e comprar os livros. Seja pela curiosidade, seja para conferir se merece a comparação de que tem sido alvo, de finalmente haver surgido um sucessor a altura de J.R.R. Tolkien.

Que venha logo o próximo ano, e que não seja o ano do fim do fim do mundo!
Yes, nós teremos Dragões!

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Falling Skies

Apesar de muito ligado em séries, não havia ainda visto um trailer sequer de Falling Skies. Apenas havia lido nas notícias sobre seu lançamento, mas de tantas séries que acompanho, caçar mais uma para ver as vezes é complicado. O que despertou meu interesse foi o comentário de um grande amigo que assistiu ao trailer na TNT (que por sinal exibe amanhã, sexta-feira,  o episódio piloto) e me perguntou a respeito. Logo fui ver e a premissa é interessante, ainda mais após o cancelamento da série V, após sua segunda temporada.

Falling Skies começa logo depois de uma imensa invasão alienígena que deixou grande parte da Terra completamente devastada. Seis meses depois da invasão inicial, os poucos sobreviventes restantes se reúnem numa fuga para fora das grandes cidades, para começar a difícil tarefa de reagir. Cada dia é um teste de sobrevivência para estes cidadãos que têm que se comportar como soldados enquanto trabalham para proteger aqueles que amam ao mesmo tempo em que lideram uma insurreição rebelde contra as forças dos seres de outros planetas.
Noah Wyle (Plantão Médico) interpreta Tom Mason, um professor de história da cidade de Boston cuja família acabou sendo dividida. Moon Bloodgood (O Exterminador do Futuro: A Salvação) co-protagoniza como Anne Glass, uma pediatra que trabalha com as crianças sobreviventes. Will Patton (Armageddon) vive Weaver, um corajoso líder da resistência. Drew Roy (Greek) assume o papel de Hal, o filho mais velho de Tom e que luta ao seu lado.

A série começa de maneira bastante promissora. Apesar de não ser totalmente original, a abordagem parte de uma ótica diferente de V, que no meu ponto de vista pecou por ser política demais. Tinha pouca ação e quase nenhuma batalha com os alienígenas, diferente da série original, que há passou na TV 20 anos atrás e ainda é lembrada com carinho, possuía inúmeras batalhas, armas lasers e até mesmo batalhas aéreas com as naves aliens.

Aqui a série começa com ação desde o começo, bons efeitos especiais e boas interpretações. Estreou neste domingo nos Estados Unidos e teve bons números de audiência, mesmo tendo concorrentes de peso no mesmo horário, como a season finale de Guerra dos Tronos (a qual comentarei em seguida). Recebeu um bom tratamento da TNT, é co-produzida por Steven Spilberg e campanha de divulgação está bem feita. 

Esperamos e torcemos para que o interesse seja mantido e a série não caia na mesmice das séries que exploram este tema. Até mesmo porque estão ficando escassas as boas séries de ficção científica.

Recomendada. O episódio piloto é duplo e bem interessante.
Fica a dica.

terça-feira, 21 de junho de 2011

Desconhecido

Assistimos neste domingo (eu e minha esposa) a este filme, com Lian Neeson, um ator que admiro muito e gosto de seus papéis, desde quando “apareceu” para o mundo cinematográfico em A Lista de Schindler até o seu maior destaque individual, Busca Implacável.

O filme não é nenhuma obra-prima e bebe de fontes já desgastadas (Trilogia Bourne em especial), mas com muito menos solidez e requinte. Em parte por ter tido um diretor inferior (Jaume Collet-Serra de A Orfã), mas ao final das contas o roteiro em si acaba bebendo de muitas fontes e acaba não favorecendo uma linha definida.

A sinopse nos diz: “Martin Harris (Liam Neeson) acabaou de sair de um coma de quatro dias, fruto de um acidente de carro em Berlim.  Ao acordar, descobre que sua esposa (January Jones) não o reconhece e, para piorar, existe um outro homem (Aidan Quinn) usando sua identidade. Ignorado pelas autoridades e na mira de assassinos, sua única chance de desvendar este mistério é contar com Gina (Diane Kruger), uma motorista de táxi que poderá ajudá-lo a provar que ele não está louco. Mas por que alguém iria querer a sua identidade?”

O que causou esse esquecimento de sua esposa, amigos e colegas de trabalho? Martin Harris não é quem ele diz ser mesmo? É em busca das respostas a essas perguntas que o personagem de Liam Neeson embarca numa jornada cheia de ação, de conspiração e de reviravoltas mirabolantes – e, em alguns casos, completamente desnecessárias.

O filme tem um começo bastante promissor, evoca um grande mistério e nos prende a atenção, porém em certo momento, talvez para deixar as revelações para o final, acaba alternando muitas cenas de perseguições e uma verdadeira caça de gato e rato que acabam quebrando a sequência do filme, para só nos trazer de volta bem mais adiante. Embora isso não leve o filme ao fracasso, acaba por diminuir seu impacto. Principalmente por no meio destas sequências haver algumas que são inverossímeis demais. A inverossimilhança é aceitável em determinados gêneros, pois um filme bem construído narrativamente transporta o espectador para o universo fílmico e certos absurdos tornam-se boas sacadas, ou são ao menos toleráveis. Neste caso, porém, não há o que tolerar quando em determinada situação Harris, quase sedado, consegue desamarrar-se e fugir do "vilão", no hospital lotado. Na sequência seguinte, o mesmo Harris apresenta-se inteiro e saudável. Pronto para continuar nas suas investigações. Ou então em outra sequência mais a frente, quando o nosso personagem, já cansado de tanto levar porrada de diversos outros vilões, acaba “lembrando-se”, de uma hora para outra, como é que se luta de verdade.

Mesmo assim o filme nos prende, seja para confirmar nossas suspeitas, seja para simplesmente descobrirmos como a trama se encaixará ao final. E ressalte-se de que Lian consegue ter sempre uma boa atuação, excetuando-se as falhas do roteiro, claro. Ele carrega o filme nas costas, pena que isso não seja o suficiente para torná-lo inesquecível.

Preste atenção para a participação da bela Diane Krueger no longa, a participação dela é a confirmação plena de que o longa bebeu na inspiração de A Identidade Bourne, aqui na participação de Franka Potente. A cópia fica bem evidente.

Na ausência de grandes filmes no momento, ele cumpre bem seu papel, nos prender a atenção por duas horas e ser lembrado depois como um daqueles filmes que farão sucesso quando passarem na TV aberta. 

Classifico-o com uma nota 7.

domingo, 19 de junho de 2011

Domingo de Star Trek

Nunca fui um “treker”, sempre fui mais fã de Star Wars.

Provavelmente pois foi Star Wars quem eu conheci no cinema, provavelmente pois quando era adolescente, devíamos ter apenas uma TV em casa e eu não tinha muita escolha no que assistir. Mas mesmo assim, sempre gostei e respeitei Star Trek. Assisti vários episódios do seriado televisivo, mas nunca cheguei a acompanha-lo fielmente e nem de maneira completa. Vi alguns dos filmes, mas não todos.
Mesmo assim foi com muita curiosidade e um certo temor que assisti ao filme pouco após seu lançamento em 2009. Afinal, estavam reiniciando uma franquia que é idolatrada por legiões de fãs. Mesmo eu não tendo um conhecimento vasto sobre a franquia, gosto dela o suficiente para torcer que não fizessem nenhuma besteira e que pelo menos se respeitasse o material original.
Pois hoje revi o filme.

E a impressão de 2009 se repete. O filme é fantástico. Muito bem feito, muito bem escrito, muito bem dirigido, muito bem interpretado e respeita muito o original.

O filme foi um acerto inesperado. Talvez um dos melhores filmes de 2009.
Para respeitar a franquia original (e intocável para os fãs) e ainda assim permitir novas histórias e novos horizontes, o diretor e escritor J.J. Abrams (Alias, Lost, Missão Impossível 3) usa de um artifício muito conhecido da ficção científica, a viagem no tempo.

Logo no início do filme temos momentos impactantes e ternos, com significado muito especial para quem conhece os personagens de outras aventuras. Quem não os conhece, não se sentirá perdido em nenhum momento, apenas perderá algumas referências e comparações. Quando a viagem no tempo de Spock e Nero, acaba gerando fatos desconhecidos do universo “treker” que acabam gerando uma realidade paralela, como é explicado em certo momento do filme. Isso permite que o futuro e as novas aventuras vindouras, sejam imprevisíveis e livres da necessidade de serem amarradas a história já conhecida e isso não é demérito algum.

Destaque aos atores principais que conseguiram viver personagens tão complexos e amados, sem comprometer e agradar a grande maioria do público e da crítica. Ver um James T. Kirk, um Sr. Spock, um McCoy e não sentir que é uma farsa, foi um mérito dos atores, principalmente de Zachary Quinto que ainda tem a ingrata, mas honrosa tarefa de contracenar com o Sr. Spock original em pessoa e não fazer feio. Apenas as cenas onde ele aparece já seriam suficientes para validar o filme, mas além disso tudo o que é construído no decorrer da história é relevante e elogiável.

Quem gosta do tema de ficção, espaço e aventura encontrará neste filme uma pequena obra-prima, com efeitos especiais competentes que nos mostram a U.S.S. Enterprise mais real do que nunca e uma aventura de tirar o fôlego e que nos faz dar créditos ao diretor para que venham novas histórias a serem contadas.
Merece ser conferido.

Leva uma nota 9 sem sombra de dívidas.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Sumiço e Lanternas

Olá gente. Realmente ando sumido do blog esta última semana, mas estou sempre por aqui.
Sumido por causa da gripe, de muito serviço e de cansaço. Mas por aqui.
Estou colocando em dia algumas séries, pelo menos no tempo que consigo, e em breve devo comentar sobre os finais de Camelot e Guerra dos Tronos.

Nestes dias, além de tentar colocar estas séries em dia, antes que recomecem as que estão paradas, assisti mais um longa em desenho animado da DC Comics. Lanterna Verde - O Cavaleiro Esmeralda.
Confesso que foi a primeira vez que fiquei decepcionado com um destes longas animados da DC. Assisti praticamente a todos os anteriores e gostei muito, mas este não me conquistou.
Talvez devido ao fato de se tratar de um quase conto, com muitos flashbacks de situações vividas por outros lanternas que acabam culminando na batalha final.
O longa anterior do Lanterna Verde, que conta sua origem, eu achei bastante superior e gostei muito mais do que o atual.
Talvez por eu gostar muito da saga Amanhecer Esmeralda e pelo fato de não ter lido as histórias onde este novo longa se baseia, o fato é que não despertou minha simpatia.
Mesmo assim o longa tem suas virtudes, as animações muito bem feitas e uma duração dentro do limite do bom senso são as principais.
O negócio é esperar pelo filme e torcer para que ele seja muito bom e me surpreenda. É o filme do qual eu menos espero algo. Apesar de o último trailer ser bem melhor que o primeiro que foi divulgado, ainda não foi o suficiente para me empolgar.
E depois das críticas positivas de X-Men - A primeira classe, a DC precisa emplacar um filme de sucesso, tanto de bilheteria quanto de crítica.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Borgias

Assisti neste final de semana ao final da primeira temporada de The Borgias.

A série, em uma análise resumida, foi boa. Sim, boa. Nada de muito boa ou acima da média.
Tramas bem construídas, personagens muito bem desenvolvidos, atuações sempre excelentes, mas o assunto em si, ao meu ver, não é de um interesse pleno. Lógico que no começo as promessas de exporem muito mais fatos ocultos, ou tidos por lendas da Igreja Católica nos seduzem, mas a série não vai muito além da sedução. Sedução e luxúria, alias não faltam, mas apenas isso não faz uma série excelente. Roma por exemplo, tem muito de sedução e luxúria, como era a vida realmente naquele período histórico, mas o restante da série, a trama como um todo, colaborou para que isso não fosse simplesmente largado em cada episódio, cada cena tem seu sentido e é plenamente justificável, porém comparar The Borgias a Roma, é covardia.
Assisti mais por falta de outras séries que estavam já acabando ou ainda não recomeçaram, mas gostei. Gostei, mas não assistiria uma segunda vez. É uma série boa, vale a pena ser vista, mas apenas isso, nada de excepcional.
O season finale ficou devendo um climax. O episódio anterior resolveu a maior parte das tramas, deixou pouca coisa para ser dita no episódio final.
Foi utilizado mais para termos uma idéia de que rumo a série irá tomar na segunda temporada.
Que venha com melhores climax.

domingo, 5 de junho de 2011

Relíquia Negra

Vejam só o que faz um domingo frio.

Acordei e fiquei na cama. Muito frio para qualquer outra atividade. 10 da manhã, no Telecine Pipoca começa o filme e resolvi acompanhar.

A sinopse é cheia de temas conhecidos de diversos outros filmes:

"1099 A.D. Um cavaleiro cansado de batalhas leva seus homens para casa da Terra Santa depois de anos de combate. Porém a relíquia supostamente sagrada que ele carrega traz uma terrível maldição, e agora um demônio assassino foi liberado. Depende de Sir Gregory e alguns aliados improváveis para combater este flagelo profano e parar a disseminação de um mal inominável."

Um filme classe B que até diverte. Basta deixar de lado os clichês e as partes que a gente já imagina o que vai acontecer, e acontece mesmo, que você consegue passar o tempo com algum entretenimento. Uma história batida, onde um cavaleiro das cruzadas encontra uma relíquia, no caso, um pedaço da cruz de Cristo e resolve levá-la da Terra Santa para a Roma da Idade Média, como um presente para o Papa. Enredo mais batido e manjado impossível. Mas se não desistir do filme neste ponto, poderá ver algumas idéias interessantes ao menos, como a junção com alguns soldados turcos, que na época eram inimigos jurados da igreja católica. Formam uma improvável aliança e proporcionam alguns bons momentos e diálogos interessantes do filme, como quando comparam sua fé, ao dizerem que se acreditam em um Deus diferente, o inimigo é o mesmo. Uma pena o orçamento ser baixo, levando ao ator mais conhecido do elenco, James Frain (Sir Gregory) ser lembrado apenas de alguns pequenos papéis em filmes pequenos e sua lembrança mais recente ter sido o Vampiro mostrado na terceira temporada de True Blood (que retorna em 26 de junho, oba). Graças ao orçamento pequeno, os efeitos especiais são muito ruins, as vezes piores que alguns filmes da sessão da tarde da década de 80. Mas ao fim que se destina, um entretenimento de pouco mais de uma hora, sem querer ser levado a sério, ele é assistível.
Caso esteja sem alternativas, pode assistir, caso contrário, há muitos outros filmes melhores sobre o mesmo gênero. Até mesmo o fraco Caça as Bruxas é muito superior, mas neste caso a diferença de orçamento é brutal. Chega a lembrar também o filme Solomon Kane, que neste caso, considero superior aos dois supra citados. Mas aí já é outra história.
Leva uma nota 5 por causa do frio.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Windows 8

Olá gente

Estive ausente esta semana, por motivos profissionais. Estive, a serviço, em Itajaí, na filial da empresa em que trabalho.
Viagem cansativa, mas já estou de volta.

Está ocorrendo em Taipei, de 31 de maio a 4 de junho a Computex 2011, aquela que é considera a maior feira de informática e tecnologia do mundo.
Entre muitos lançamentos e novidades, o destaque de hoje, que causou alvoroço em todo mundo foi a divulgação de um vídeo onde aparece parte funcional do Windows 8 que se encontra em pleno desenvolvimento.
As mudanças são radicais e para melhor, mostrando que a Microsoft não ficou dormindo e fez seu dever de casa. A nova versão virá com tudo para concorrer e desbancar os sistemas que rodam nos tablets mundo a fora, na pior das hipóteses será um concorrente de peso.
Abaixo você pode acompanhar o vídeo e aguardar....