segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

A invenção de Hugo Cabret

Assisti ontem a tarde, como forma de aquecimento para a premiação do Oscar, ao filme Hugo, aqui no Brasil chamado de A invenção de Hugo Cabret. Um nome totalmente sem sentido, em mais uma tradução equivocada, já que no decorrer de todo o filme o personagem não inventa absolutamente nada.

Assisti em um release em alta definição, de 720p com som DTS. A imagem está excelente, e mesmo nas, muitas, cenas escuras ela se mantém constante, límpida chegando em muitas cenas a ser maravilhosa, com um contraste acentuado proporcionando o que chamo de efeito janela, que é quando nos passa a sensação em certo momento de que não estamos vendo um filme, mas olhando através de uma janela, de tão perfeita que fica a imagem.

O som apesar de não ser tão exigido, nas cenas onde ele faz o uso do surround ele faz com muita competência, dando aquela sensação de envolvimento que nos leva para dentro do filme.

Sinopse:
Paris, anos 30. Hugo Cabret (Asa Butterfield) é um órfão que vive escondido nas paredes da estação de trem. Ele guarda consigo um robô quebrado, deixado por seu pai (Jude Law). Um dia, ao fugir do inspetor (Sacha Baron Cohen), ele conhece Isabelle (Chloe Moretz), uma jovem com quem faz amizade. Logo Hugo descobre que ela tem uma chave com o fecho em forma de coração, exatamente do mesmo tamanho da fechadura existente no robô. O robô volta então a funcionar, levando a dupla a tentar resolver um mistério mágico.

O filme não faz feio, mas daí a ter sido um dos favoritos ao prêmio de melhor filme é um pouco de exagero.

Dirigido por Martin Scorsese, que é um apaixonado pelo cinema não poderia ser muito diferente do que é. Um diretor extremamente competente fazendo sua homenagem ao cinema. Ele acerta a mão em quase todo o filme. Suas referências e homenagens, muitas vezes recriando cenas de antigos clássicos são muito bem feitas e levam o espectador a uma viagem pela história do cinema. Cerca de uma dezena de filmes antigos são mencionados, mostrados ou recriados no decorrer da trama, e neste ponto ele “viaja” com toda a vontade, com destaque para o clássico Viagem à Lua, de 1902, isso mesmo, um filme de 110 anos de idade. Recria cenários belíssimos, utiliza de tomadas muito bonitas. Nos mostra desde a criação do cinema pelos irmão Lumiere até meados dos anos 20.

Seu diretor de fotografia também colabora para a beleza do filme, entregando imagens inesquecíveis. Claro que a recriação da Paris dos anos 30 ajuda, e muito. Tudo neste sentido é magnífico. Sejam as cenas dentro da estação de trens ou sejam as cenas na cidade, são cuidadosamente feitas para deslumbrar o espectador. Não por acaso o filme acabou ganhando ontem a noite 5 Oscar, todos técnicos, referentes a fotografia, figurino e efeitos.

Porém o filme é falho na parte principal. A história é simples e enrola muito para chegar ao seu objetivo. No começo do filme até chegamos a ter uma expectativa de uma história profunda e envolvente, porém aos poucos perdemos a empolgação quando o ritmo do filme nos mostra que estamos sendo enrolados.  Com pouco esforço conseguimos deduzir o desenrolar da história, porém o filme teima em se alongar e, excetuando determinadas cenas, torna-se cansativo e previsível.

O filme, sob certo aspecto, não se decidiu sobre que rumo tomar. Como espetáculo visual e homenagem ao cinema ele se sai muito bem, porém como história a ser desenvolvida, deixou a desejar. Vale como curiosidade e para quem além de ler sobre a história do cinema e seus clássicos do passado, quiser conferir e ter uma idéia do que eram, sem necessariamente assistir ao filmes do início do século passado, com suas limitações técnicas e excesso de criatividade, onde um cinema sem cor e sem som encantava as multidões.

Dou a ele uma nota 7 pela viagem ao mundo da sétima arte em seu início.

Release baixado: Hugo.2011.720p.BluRay.X264.DTS-Wiki

Ainda Diante do Trono

Já que após o último post, o Diante do Trono ficou em evidência, resolvi postar mais uma notícia sobre eles que me deixou muito animado, pelo estilo de música.

No ano 2000, em parceria com a Hosanna! Music, o Ministério Diante do Trono gravou o álbum Aclame ao Senhor, uma versão em português do CD Shout to the Lord da igreja Hillsong. O qual eu gostei muito e tenho como uma das melhores regravações feitas, muito próxima do original e com excelente qualidade. Doze anos depois o Diante do Trono repete o feito, dessa vez preparando uma versão em língua portuguesa de God be Praised, último álbum da Gateway Church.

Gravado ao vivo na Igreja Batista da Lagoinha em Abril de 2011, durante o 12º Congresso Internacional de Louvor e Adoração Diante do Trono, o álbum Glória a Deus contou com a presença de aproximadamente 6 mil pessoas, além da participação de músicos consagrados como Adhemar de Campos, Nívea Soares e os irmãos Ana Paula, André e Mariana Valadão.

Segundo a assessoria do Ministério Diante do Trono, o “CD Glória a Deus já está em fase final de produção. O lançamento ocorrerá em breve e as 15 faixas que compõem o álbum logo poderão ser ouvidas em um CD só seu”.

Este vale a pena aguardar e conferir quando sair, tenha certeza!

Mudando de assunto...
Assim que possível, posto minhas impressões sobre o filme A Invenção de Hugo Cabret e sobre o Oscar 2012!

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Diante do Trono 14 – Sol da Justiça


Este não esperei nadinha para postar. Estava ansioso há dias, e hoje, finalmente meu blu-ray chegou. Havia feito a compra no dia 17/02 a noite, mas devido ao feriadão de carnaval a encomenda só chegou hoje. Logo coloquei para testar e em seguida para curtir.

A maioria sabe que o CD foi lançado em outubro e que o DVD saiu em dezembro, mas eu, exigente que sou optei por aguardar o lançamento do blu-ray para poder assistir como gosto, com a máxima qualidade de som e imagem possível, ainda mais sendo de um grupo que sou fã confesso e acompanho desde seu surgimento.

A qualidade de imagem está excelente, tanto quando estava o blu-ray anterior, e o som é nota 10! Forte, envolvente e com o devido peso que uma trilha DTS merece ter. Algo que acaba muitas vezes gerando protestos e pedidos para que eu abaixe o volume. Rsrsrs

Diante do Trono 14 - Sol da Justiça foi gravado na Praia do Meio, no dia 16 de julho de 2011, e no Teatro Riachuelo, no dia 18 de julho de 2011, em Natal/RN.

Desde então acompanhei notícias pela internet e pude descobrir muitas coisas, entre elas o porquê de esta gravação, diferente de todas as anteriores (excetuando o DT Especial 10 anos que foi gravado em dois dias e saiu em CD duplo) ter ocorrido em dois dias distintos. O principal motivo é que tudo foi planejado para ser gravado no dia 16 ao pôr-do-sol, porém Deus não quis assim. No momento de começar a gravação, havia chuva forte no local e poucos momentos sem chuva eram de tempo fechado. Assistindo aos extras do BD fica claro na declaração da Ana que a gravação ficou em segundo plano e para honrar ao público presente o show teve início. O palco em certo momento começou a afundar e teve de ser acudido pelo corpo de bombeiros para evitar um estrago maior, o local que serviria de camarim foi completamente alagado, impedindo seu uso, muitos equipamentos eletrônicos não funcionaram e em certos momentos houve até receio de que algo grave pudesse acontecer, visto que a quantidade de energia elétrica presente e a chuva torrencial não eram uma boa combinação. Porém segundo as palavras da própria Ana Paula “a gravação era apenas um pretexto, o objetivo principal seria o evento em clamor e adoração à Deus e o pedido pelas praias e pelo litoral do Brasil”. Então por este motivo e em honra às mais de 120.000 pessoas presentes, segundo os números do corpo de bombeiros e Polícia Militar, o maior ajuntamento de pessoas em um evento no Rio Grande do Norte o show aconteceu.

Das 15 câmeras preparadas para o evento, apenas 10 funcionaram, e muitos equipamentos e efeitos especiais preparados não funcionaram, motivo pelo qual a gravação foi finalizada na segunda-feira para complementar às imagens obtidas na beira da praia.

Nem preciso comentar que a gravação foi um sucesso e o lançamento também o foi. Ao ponto de em apenas 2 dias após o lançamento o CD conquistou Disco de Ouro com mais de 50.000 cópias vendidas, sucesso que não parou por aí. As imagens que podem ser conferidas no blu-ray são das duas noites de gravação e estão muito bonitas mesmo.

Segue abaixo o repertório completo, que só pode ser conferido no BD ou no DVD:

  1. Hosana
  2. Tempo de festa part. esp.: jorge trautmann dos santos (acordeom)
  3. Medley pentecostal: jesus é o vencedor (winna mon) / teu sangue nos garante a vitória
  4. Grande
  5. Quão grande és tu (how great thou art) - israel salazar
  6. A ti a honra - Marine Almeida Friesen, Letícia Brandão e Amanda cariús
  7. Eu canto (my heart sings worthy)
  8. Meu coração
  9. Tua paz- Ana Paula Valadão, Ana Paula Nóbrega e IIsrael Salazar
  10. Onde? - Ana Paula Nóbrega
  11. Me Ama (how he loves)
  12. Em meio à tua glória
  13. Anseio (my soul longs) - Roberta izabel
  14. Um part. esp.: Asaph Borba
  15. Medley Asaph Borba: Jesus em tua Presença /Alto Preço
  16. Sol da Justiça

O que marca este lançamento é a renovação. Desde o CD de número 10 (A canção do amor) pudemos notar que foi iniciado um movimento de renovação no grupo. Seja em estilo musical ou com a entrada de novos membros oriundos do CTMDT e pela saída de membros antigos, a renovação vinha acontecendo aos poucos. Esta gravação, de número 14, pode ser considerada um novo começo, pois todas as mudanças que foram iniciadas e tudo de novo que vinha sendo proposto, até então de maneira discreta, aflorou com força aqui.

A primeira e mais marcante mudança é ausência da maravilhosa e competente orquestra que sempre acompanhou o grupo. Se por um lado sentimos falta do preenchimento instrumental, por outro o álbum ficou muito mais próximo do padrão de referência atual internacional, com direito ao uso de sintetizadores e efeitos de câmeras e ângulos atuais e ousados.

Agora, não vai colar mais aquela crítica que muitas vezes escutamos de que as músicas do grupo eram somente para aqueles que eram fãs de seu estilo definido. A inovação chegou e veio para ficar. É claro que o estilo inconfundível ainda se faz presente em diversas canções, mas novos ouvintes com certeza serão fisgados a partir de agora, muito por causa das músicas jovens e dos novos componentes que pelo que se vê até aqui possuem muito com o que contribuir.

"O Sol da justiça nascerá trazendo cura em suas asas". Essa é a promessa de Malaquias 4.2 e o tema do décimo quarto álbum do ministério Diante do Trono. O próprio ministério define este projeto como sendo algo feito por um "novo Diante do Trono" e isso de fato é verdade, pelo menos até certo ponto! Baseando-se em tendências internacionais para seu tradicional estilo musical - o louvor e adoração - o DT apresenta desta vez um pop-rock estiloso e algo pouco comum em sua discografia: três versões de canções internacionais em um CD com apenas nove faixas.

Destas canções traduzidas, destaca-se “Me ama” que é uma versão de How He loves, gravada originalmente por seu compositor John Mark McMillan e posteriormente pelo Jesus Culture. Vários artistas já regravaram esta música aqui no Brasil: Leo Fonseca, Alda Célia e Livres para Adorar são alguns exemplos. No entanto, a versão apresentada aqui está bem próxima da versão original e mais conhecida, ficando linda desde a primeira vez que é escutada. Não deixe de conferir.

Destaco um extra em especial que pode ser encontrado apenas no DVD e Blu-ray que é um medley Diante do Trono, recheado de participações especiais de ex-componentes do grupo que acaba servindo como uma despedida dos mesmos. Nívea Soares, Mariana Valadão, André Valadão, Helena e João Lúcio Tannure entoam canções marcantes do grupo que nos fazem viajar pela história do DT, sendo o único pecado do disco ser o som deste extra estar apenas em estéreo DD 2.0, como é o normal de um material extra, mas que se eu pudesse escolher estaria no mínimo em DD 5.1, de preferência em DTS HD. São 25 minutos deste extra imperdível para quem acompanhou a carreira do grupo desde 1998.

Enfim, fica aqui minha recomendação e uma nota 9,5 para o disco.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Immortais


Carnaval é a época em que a TV aberta nacional mais padece. Além de normalmente já possuir uma programação péssima, nesta época ela decai ainda mais. Ao invés de manterem suas programações, as emissoras cedem espaço ao carnaval, tornando as opções de quem não curte este evento menores ainda. Ainda bem que não dependo da TV aberta para ter algum entretenimento televisivo.

Seja na TV fechada ou seja através de filmes e séries baixadas, posso fazer uma das coisas que mais gosto: fechar a sala, escurece-la e curtir filmes e séries. E nesta segunda-feira a noite resolvi ver Immortais. O novo filme do diretor Tarsem Singh, que sempre gostou de visuais diferentes e inovadores, como no seu filme que o projetou, a Cela, aqui não deixa por menos, com diversas tomadas cujas artes poderiam render muitas pequenas histórias.

Sinopse:
Grécia, 1228 A.C. O rei Hiperion (Mickey Rourke) está em busca do arco de Épiro, uma poderosa arma que pode matar até mesmo deuses. Para encontrá-lo ele conduz seu exército a todos os vilarejos, deixando um rastro de destruição. Theseus (Henry Cavill) vive tranquilamente em uma pequena vila encravada na montanha, ao lado da mãe e de um senhor (John Hurt) que é seu tutor desde quando era criança. O que Theseus não sabia era que o velho na verdade era Zeus (Luke Evans), o rei dos deuses, que vinha à Terra sob a forma humana por acreditar em seu potencial. Quando as tropas de Hiperion chegam à vila elas matam a mãe de Theseus e o capturam. No cativeiro ele está entregue à morte, mas recebe apoio de Phaedra (Freida Pinto), uma vidente que também está presa e teve uma visão em que Theseus empunha o cobiçado arco de Épiro.

Os motivos para ver este filme foram vários. Desde o meu interesse por mitologia, passando pela participação de Henry Cavill, que está filmando o novo filme de Superman.

O resultado é um filme morno. Apesar de ter muitas batalhas e muita violência, a parte mitológica do filme sofreu um descaso tremendo. Apesar de inúmeras referências presentes, em nenhum momento a história segue uma linha definida das histórias conhecidas. A coisa fica mais para uma colcha de retalhos permeada de referências do que um filme que adaptou uma história ou lenda grega.

Tome-se, por exemplo, a cena onde Teseu enfrenta o Minotauro. Uma cena desperdiçada do ponto de vista fantástico. Uma vez que se estabelece na história do filme que existem, deuses, poderes místicos, titãs e armas mágicas, não é possível entender o motivo que levou o diretor ou os roteiristas a deixarem a cena mais próxima da realidade, colocando o minotauro como um guerreiro gigante, talvez meio debilóide, utilizando uma armadura.  Um desperdício de uma cena que poderia ter sido inesquecível com a tecnologia atual. A cena em si é até bem feita, com uma boa carga dramática, mas totalmente dispensável no contexto do filme em relação à lenda. Neste ponto, muita coisa foi desvirtuada, o próprio Teseu entre elas, passando de um príncipe a um bastardo.

No geral, salvam-se no filme o visual e muitas batalhas, bem como efeitos especiais. O restante, esqueça. Tirando algumas cenas bem trabalhadas, o filme é como se fosse uma releitura de 300. Não por acaso o cartaz mais conhecido do filme traz estampado: “Dos produtores de 300”. Aqui apenas trocaram as Termópilas pela desesperada tentativa de conter o avanço do sanguinário rei Hipérion que deseja vingar-se dos deuses libertando os titãs aprisionados no Monte Tártaro.

Destaque-se a presença de Mickey Rourke muito a vontade no papel e algumas cenas que poderão ficar marcadas e temos mais um filme mediano bebendo de uma fonte inesgotável que é a mitologia grega.

Destaque aqui realmente fica para a imagem em alta definição do release que baixei e o poderoso som DTS, que literalmente faz a casa tremer. Ambos, som e imagem, de referência e qualidades impressionantes. Imagine quando sair em Blu Ray original, com trilha DTS HD. Quem quiser conferir a qualidade de uma TV de alta definição ou a potência de um bom Home Theater, este pode ser um bom filme para este fim.

Como entretenimento, leva uma nota 6,5.

Release baixado: Immortals.2011.720p.BluRay.x264.DTS-HDChina

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Alcatraz

E finalmente estreou uma das sérias mais aguardadas para 2012. Alcatraz. Dos mesmos produtores de Lost, ela chegou com excelente expectativa, que muitas vezes acaba trabalhando contra um seriado. Mas não foi o que vemos aqui.

A nova série da Fox que estreou nos EUA, dia 16 de janeiro ganhou o coração e a listinha das séries favoritas de muita gente. Com uma audiência média de 10.5 milhões de telespectadores ao vivo, Alcatraz já reúne uma legião de fãs mesmo só tendo lançado três episódios.

O seriado é produzido por Steven Lilien, Elizabeth Sanorff (Lost), Bryan Wynbradt (Kyle XY) e J.J.Abrams (Lost, Alias, Super 8, Felicity, Fringe e muitas outras maluquices que fazem sua cabeça explodir), e conta a história da prisão mais famosa dos EUA. Inicialmente conhecida como uma base militar (1850 à 1930) e localizada na Baía de São Francisco, Alcatraz se tornou o antro dos criminosos mais temidos do país em 1934 e, em 21 de março de 1963 – um ano após uma tentativa de fuga – foi anunciado o fechamento da prisão. Segundo o governo americano, Alcatraz consumia muitos recursos financeiros e possuía um sistema de segurança precário se comparado com as prisões mais atuais. Com isso, todos os presos foram transferidos e as celas foram fechadas para sempre, mas os produtores da série dizem que não foi bem assim que tudo aconteceu.

Os 302 homens que estavam na noite do dia 21 de março sumiram misteriosamente: 256 presos e 46 guardas evaporaram e, agora estão surgindo em 2012 com a mesma fisionomia que tinham em 1963. Ao que tudo indica, a série não se trata de nada sobrenatural, mas sim de alguma experiência científica e a própria definição da série atribuída pela Fox deixa claro isso (Drama/Ficção Científica). Para os telespectadores, o que realmente importa nisso tudo é a boa qualidade e desenrolar da história que até o presente momento podemos dizer que tem sido cumprida com muita maestria e competência.

O primeiro e o segundo episódio, por darem início à trama, foram um pouco cansativos, devido ao fato de terem que explicar boa parte do enredo. Contudo, despertou muita curiosidade e esse parece ser o ponto forte da série para atrair o público. Dr. Diego Soto (Jorge Garcia) e Rebecca Madsen (Sarah Jones) formam a dupla de agentes responsáveis na busca pelos desaparecidos. Um escritor/desenhista e uma policial/detetive acabam sendo envolvido pela trama apresentada por Emerson Hauser (Sam Neill), o federal responsável por esconder os crimes cometidos na atualidade pelos criminosos desaparecidos e também o responsável pela nova Alcatraz. Como assistente de Hauser, temos Luck Banerjee (Parminder Nagra) que promete ser uma das chaves para o mistério, ou apenas proporcionar um pouco mais de ação ao enredo.

Para todos que acompanharam Lost e ficaram órfãos, uma vez que dentre as séries atuais não há nenhuma que tenha conseguido substituí-la, apesar das tentativas de FlashForward, que começou bem, decepcionou no caminho e só foi se ajustar ao final da temporada e por isso acabou cancelada e por The Event que prometeu muito mais do que entregou, parece que finalmente surgiu uma nova série que parece ter condições de substituir Lost no coração de muita gente. Apesar de ser muito cedo para informar isso, a série começou muito bem, possui uma produção excelente, uma boa trama, ótimos atores (incluído o eterno Hugo de Lost e o excelente Sam Neill de Jurassic Park) e despertou a curiosidade de muita gente. J.J. Abrams parece ter acertado a mão novamente (afinal, ele encontrou outra ilha para brincar), porém esperemos que sua equipe tenha condições de manter a trama sem cair na mesmice.

Não confunda o comentário acima imaginando que a série seja um novo Lost ou de que a mesma tenha algo a ver com a anterior. Apesar de algumas coincidências, aqui a história é outra, totalmente diferente.

Apesar da série passar na Fox americana, aqui no Brasil ela é apresentada no canal Warner todas as segundas às 22h.

Release baixado: Alcatraz.S01E01-02.720p.WEB-DL.DD5.1.H.264-KiNGS