E finalmente chegou o meu novo upgrade ao Home Theater, um
Subwoofer Ativo Yamaha YST-RSW300. Um complemento e tanto ao set de
equipamentos que já possuía.
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YST-RSW300 |
Quando comprei meu primeiro HT, o velho guerreiro Samsung
HT-Z220, ele era limitado, mas honesto. Para o preço que competia ele era
extremamente bem avaliado, com um bom set de caixas e um subwoofer passivo que
entrega um bom peso, guardadas as devidas proporções, em graves.
Quando migrei para o
HW-D650s acabei por ganhar no kit um
excelente Receiver com decodificação de som HD, inúmeras entradas adicionais e
regulagens, porém as caixas que acompanhavam o conjunto eram bastante modestas,
sendo o subwoofer o item mais fraco. Com o tempo adquiri um kit de caixas
frontais da Yamaha, o NS-P60, que deu um ganho fantástico de som ao kit. Foi
uma mudança da água para o vinho.
Mas em filmes de ação e em shows musicais ainda sentia a
falta de um peso nos graves. Sinceramente o sub passivo que veio com o novo kit
era inferior ao primeiro que eu possuía e isso me deixava frustrado, querendo
um algo mais no som.
Pois após um tempo finalmente consegui adquirir o Subwoofer
que comento a partir daqui.
De tanto ler e pesquisar na internet e conversar com amigos
distantes pela internet cheguei ao consenso de que salas pequenas como a minha,
de cerca de 15m2, um subwoofer é essencial. O motivo é que caixas compactas (de
até 80cm de altura) dificilmente conseguem cobrir toda a gama de frequências. E
neste caso, cabe ao subwoofer “aliviar” o trabalho do conjunto, tendo como
tarefa a reprodução dos sons graves.
Mais do que isso, devido ao sub anterior ser passivo, ou sem
amplificação própria, ele recebia sua potência do receiver. Agora com um sub
ativo, com amplificação própria, o receiver pode dispender toda sua potência
unicamente para as caixas. Apenas isso já resultaria em um ganho em potência
que justificaria o investimento, mas o desempenho do sub é algo que não tem
como descrever apenas com palavras. É essencial experimentar para poder sentir.
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Comparação da "caixinha" com um sofá de 3 lugares e uma revista |
Indispensável em qualquer configuração de home theater, o
subwoofer é verdadeiramente o principal astro dos filmes de ação. Isso porque
cabe a essa caixa, geralmente representada pelo número 1 nas configurações de
entretenimento doméstico (5.1, 6.1, 7.1 canais), a reprodução exclusiva das
baixas frequências, ou os graves, presente nos efeitos especiais dos filmes. Em
musicais, a escolha adequada garante maior harmonia e uma melhor interação de
todo o conjunto, principalmente se as demais caixas forem compactas, oferecendo
uma reprodução agradável e completa das diferentes faixas de frequência.
Por tudo isso, escolher bem essa caixa acústica é
imprescindível na hora de montar seu home theater. Em geral, os projetistas já
oferecem o modelo mais apropriado para cada sistema, analisando não apenas o
fabricante, mas também o tamanho do ambiente e as características acústicas do
local. Há ainda os kits criados pelos próprios fabricantes para uma reprodução
sonora mais equilibrada. No entanto, há quem prefira escolher a dedo todos os
itens e, nesse caso, conhecer melhor as características mais importantes deste
canal é fundamental.
A vantagem é que esta é a única caixa que não precisa ser da
mesma marca das demais. A preocupação de manutenção de timbre, por exemplo, não
se aplica aos graves, já que não há diferenças que possam ser notadas na área
em que eles atuam. O que deve influenciar na decisão é o chamado “peso” durante
as reproduções.
Quanto mais profundos e contínuos forem os graves, melhor
será o desempenho para filmes. Já se a sua preferência for por música, batidas
mais secas (ou curtas) são mais apropriadas. Claro que a maioria dos modelos
atende bem aos dois casos, mas o maior aliado do consumidor ainda é a percepção
sonora. Visitar uma loja, escutar trechos de filmes e shows preferidos em
diferentes configurações é fundamental antes de escolher o que mais agrada.
No meu caso, para boa regulagem, configurei no setup do
receiver as caixas frontais como SMALL, pois anteriormente eu as havia alterado
para LARGE, justamente para terem um desempenho melhor com o antigo sub
passivo. E posicionei a frequência de corte no ajuste do crossover em 150Hz.
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Conexões traseiras |
Ao liga-lo a satisfação plena. O peso agora existe e na
verdade não posso aumentar muito o volume do sub, pois ele é de uma classe
superior ao das minhas caixas. É um subwoofer para toda a vida, com 270 Watts
RMS de potência frequente e com picos de 500 Watts RMS. Se eu abusar do volume
dele, ele facilmente acabará por “engolir” as demais caixas deixando o kit todo
fora de harmonia.
Fiquei realmente plenamente satisfeito com ele. Agora as
explosões são ainda mais reais. As vibrações em certos filmes fazem a sala toda
tremer, chegando a causar medo aos desavisados. Era esta experiência que eu
procurava.
E os primeiros testes foram selecionados a dedo:
Os primeiros 30 minutos do filme O Resgate do Soldado Ryan
em Blu-Ray com o áudio DTS HD-MA. Simplesmente fantástico. Parece que
desembarcamos na Normandia juntamente com os aliados no Dia D tal o envolvimento
e peso do som. As explosões de morteiros são tão reais que nos fazem até nos
proteger dos disparos.
Um episódio da série Under the Dome em 720p com som 5.1. Apesar de não ser uma
série de ação com perseguições e tiros, percebe-se a ação dos graves nos pequenos
detalhes, como quando alguém se aproxima da redoma e sentimos a vibração que
ela causa.
The Vampire Diaries S05E02 em 720p com som 5.1 que possui temas musicais pesados em
uma festa de calouros na faculdade que nos colocam no ritmo da festa. Fora a trilha instrumental incidente que usa bons graves.
O Blu-ray Roupa Nova 30 anos com som DTS HD também possui
uma ótima mixagem e podemos acompanhar todas as batidas da bateria do Serginho
Herval. Realmente muito bem mixado. O que já era bom antes, agora ficou ainda
melhor.
Alien (1979) - o barulho da Nostromo pousando no planeta é
assustador, parece que tem uma nave descendo realmente no meio da sala. THX faz
diferença.
Aliens (1986) - são barulhos mais localizados, com vários sustos e a trilha
sonora, o som das armas é bem abafado, não tem tanta graça, mas tem uma cena de
explosão de nave na superfície do planeta que é incrível, tem um pedaço de metal
que cai no chão e é incrível, parece que realmente caiu na sala. THX novamente.
Star Wars V - The Empire Strikes Back - o som é MUIIIITO alto, o volume é muito
mais alto que dos outros filmes nesse episódio V, de longe, o melhor filme em
tudo em relação aos outros. A batalha de Hoth é incrível, assim como barulho
das naves imperiais, treme tudo.
Enfim, o complemento que faltava ao meu sistema. Agora é
curtir o máximo de filmes e séries com ele, pois não se discute a qualidade do
mesmo. É até covardia comparar a qualidade e peso que ele dá aos filmes com
qualquer um dos dois subwoofers que tive anteriormente. Os anteriores, da
Samsung, vieram junto nos kits que comprei e além de serem passivos, roubando
potência do receiver, pesavam em torno de 3 a 4 quilos. Este é ativo, dedicado
e pesa nada menos do que 20 quilos de pura qualidade e potência.
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Comparar é covardia, seja em tamanho, peso ou qualidade |
Fica o convite aos amigos para virem sentir a diferença. Ainda não está plenamente regulado, mas já permite sair arrepiado após uma sessão de filmes.