quinta-feira, 28 de abril de 2011

Overdose Medieval


Após a estréia das novas séries Camelot e The Bórgias, somada às já existentes Spartacus e Merlin, e ainda à The Tudors que acabou mas ainda é transmitida por alguns canais, estamos tendo uma overdose de séries medievais. Todas com boa qualidade, mas agora sim a coisa tomou um ar mais sério.

O canal HBO, famoso pela qualidade acima da média de suas séries, além das fantásticas reconstruções e ambientações de época, vide Band of Brothers e Roma, entrou na jogada. E mostrou logo de cara que não está para brincadeira.

Game of Thrones veio para mostrar como se faz uma série de qualidade e não economiza para isso. Tudo é praticamente perfeito na série. Abaixo, um resumo do que se viu no episódio piloto:
"Bem-vindos a Westeros, um lugar onde o verão pode durar anos e o inverno pode durar uma vida inteira. Um continente dividido em sete reinos e governado por homens, mas que é ameaçado por uma crescente força sobrenatural nos seus limites ao norte e por um grandioso exército inimigo além mar. Uma terra onde o romantismo dá lugar a conspirações, incestos, estupros e amotinações, onde filhos bastardos podem decidir a sorte de uma nação e onde ser rei é praticamente uma sentença de morte. Bem-vindos a Game of Thrones.

Adaptada da premiada obra literária As Crônicas de Gelo e Fogo, de George R. R. Martin, Game of Thrones marca a primeira incursão da HBO no gênero fantasia medieval, em uma série cuja recepção do piloto já garantiu a produção de uma segunda temporada. Dividido em três arcos (ou núcleos), Winter Is Coming, o primeiro episódio, traz a história de Eddard “Ned” Stark (Sean Bean de O Senhor dos Anéis), Senhor de Winterfell e patriarca de uma grande família, que é recrutado pelo Rei Robert Baratheon (Mark Addy), o mandachuva dos Sete Reinos, para ser “A Mão do Rei” (uma espécie de conselheiro pessoal, executor e guarda-costas do monarca), já que o antigo dono deste posto foi assassinado.
Sean Bean sempre será o Boromir

Pararelo a isso, temos a família Lannister, formada pelos irmãos gêmeos Jaime (uma cópia fiel do Príncipe Encantado, de Shrek 2) e Cersei (a Rainha dos Sete Reinos), bem como o irmão mais jovem Tyrion (interpretado pelo excelente Peter Dinklage, provavelmente o melhor ator anão em atividade, se é que existe tal categoria). Logo de início, a tríade já se consolida como o clã vilão da história, mas eles não são os únicos.

O terceiro núcleo fica por conta dos irmãos Viserys e Daenerys Targaryen (interpretados por Harry Lloyd e Emilia Clarke, respectivamente), o casal de príncipes exilados que, com o auxílio do Senhor da Guerra Khal Drogo (Jason Momoa, nos dando uma palhinha do que podemos esperar de seu Conan The Barbarian, a estrear em agosto deste ano) e seu poderoso exército, pretendem retomar seu reinado de direito às custas da cabeça do Rei Robert."

A curiosidade é que o criador George R.R. Martin, era um roteirista da televisão até o ano de 1994 quando decidiu mudar de profissão. Cansado das restrições orçamentárias da série em que trabalhava (A bela e a fera), que podavam sua imaginação, Martin decidiu retomar seu passado pouco glorioso de escritor de fantasia e ficção científica. Seu objetivo era quase uma desforra contra os produtores de televisão: criar um ambicioso épico de fantasia, com batalhas grandiosas, que ninguém ousaria levar às telas.

Dezessete anos depois, a televisão se curvou a Martin. A série A guerra dos tronos, baseada no primeiro volume de sua saga de fantasia  estreou nos Estados Unidos com um orçamento estimado em US$ 60 milhões – e a expectativa de se tornar um dos maiores sucessos da temporada.

Se você havia achado Camelot muito superficial e pouco fiel; se The Borgias não é sua praia devido às tramas arrastadas, apesar de interessantíssimas, vividas no papado; Se você acha Merlin uma aventura adolescente demais, está é a sua série. Se os primeiros episódios já me conquistaram, basta você gostar do tema que será imediatamente fisgado. Quer uma chance de conferir? Baixe na internet ou aguarde o dia 8 de maio quando a HBO a exibirá no Brasil.

E com licença que eu tenho um novo episódio de Guerra dos Tronos em 720p em meu Pen drive para assistir.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Roupa Nova - 30 Anos


Bom, vejam só o que temos aqui. DVD comemorativo aos 30 anos de estrada do grupo Roupa Nova. Não sou nenhum especialista em música e por isso não faço muitos comentários a respeito, apenas um apreciador bastante eclético. Mas convenhamos, Roupa Nova é Roupa Nova sempre. Para quem viveu os anos 80 e 90, principalmente, e ainda nos anos 2000, a música brasileira era muito mais rica e com muito mais qualidade do que é hoje (vide os grupos de axé, eca). Em cidade pequena como a nossa e com a chegada da TV a cabo muito tarde e apenas em áreas nobres no princípio, só tínhamos os poucos canais abertos disponíveis em nossa cidade, o que resumia as opções a Globo, Band e SBT. Então sem internet, o entretenimento em casa se resumia a programação destes canais, e aí acabávamos assistindo as famosas telenovelas de então e suas trilhas sonoras eram marcantes. Entre elas, muitas delas, e talvez as mais marcantes e inesquecíveis, era tocadas e cantadas pelo Roupa Nova. Não tem como lembrar de momentos marcantes desta época sem associá-los as músicas.

Dona foi uma das músicas marcantes da Novela Roque Santeiro; Whisky à Go-Go(música tema) e Chuva de Prata (interpretada por Gal Costa) em Um Sonho a Mais; Anjo em Guerra dos Sexos; Chama em Que Rei sou Eu?; Eu e Você em Tieta; Coração Pirata em Rainha da Sucata; Felicidade e Começo, Meio e Fim na novela Felicidade; A Viagem com música tema; O Sonho Acabou em Anjo Mau; Amor de Índio em duas novelas, Estrela Guia e Desejo Proibido;  e várias outras em novelas menos famosas.
Este fato, de ter muitas trilhas em novelas a tornaram uma das bandas mais conhecidas do Brasil, mas há que se fazer justiça. Eles são muito bons. A qualidade instrumental, arranjos e vocais deles são nota 10! Qualquer músico que se preze reconhece a qualidade e o talento da troupe. E é um talento que extrapola o meio em que trabalham e rompe barreiras. Sempre que se quer qualidade, eles são chamados a colaborar e participar. O Tema da Vitória imortalizado nas vitórias de Ayrton Senna tem a participação deles, a música tema do Rock in Rio; Ilariê da Xuxa e vários outros. Colaboraram no início da carreira de Aline Barros no primeiro CD solo da cantora (Sem Limites) e o novo CD dela (excelente diga-se de passagem), chamado Extraordinário Amor de Deus é totalmente produzido pelo Marcelo Feghali e outros membros do Roupa Nova.

Pois assisti a este DVD e a qualidade da boa música está presente. Vale cada segundo de instrumentalidade, e olha que é um show com duração de cerca de 1 hora e 40 minutos, fora os extras. A imagem está cristalina, mas isso é claro, se deve o fato de ter sido gravado em alta definição para o lançamento em breve do Blu-Ray. Há também algumas participações especiais de artistas convidados, como as do grande Milton Nascimento e da cantora Sandy. Me senti inclinado a fazer este post como um incentivo à boa música. Recomendo muito que seja assistido por quem gosta deste estilo musical.
(Obs.: Com certeza irei recomendar o DVD da Aline Barros quando for gravado também, pois o CD é fora de série e praticamente roubou o espaço de outras músicas que costumava escutar no carro. Mesmo as do último CD do Diante do Trono.)

domingo, 24 de abril de 2011

Rio

Este final de semana fomos ao cinema em nossa cidade para assistir ao lançamento Rio.
Um filme americano dirigido por um brasileiro e ambientado no Brasil.

A história mostra a ararinha azul chamada Blu ainda bebê vivendo nas florestas brasileiras até ser sequestrado por contrabandistas de aves que o levam ao exterior. Devido a um acidente ele acaba indo parar na fria Minesota nos EUA e é adotado por linda. Uma menininha que acaba abdicando de sua própria vida pessoal para cuidar da ararinha azul. Até que o estudante e amante de aves Túlio o descobre em Minesota. Sabendo que a espécie está em extinção, sendo ele o último macho conhecido da espécie, convida nossos personagens a viajarem ao Brasil para que Blu conheça a ararinha azul fêmea Jade. Logo ambos os animaizinhos são roubados e é neste ponto que as aventuras de nossos heróis começam. Proporcionando um belo filme, mostrando as técnicas mais modernas de animação, contrastando com as belas paisagens do Rio de Janeiro em pleno carnaval. O filme diverte, é meigo, proporciona boas risadas e convence. Esqueça detalhes, como esta arara não viver no estado do Rio de Janeiro e o motivo inventado que para chegar a um aeroporto clandestino (???) em pleno Rio de Janeiro ter de passar pela avenida do samba e você se divertirá. Serão momentos bem investidos em animação de primeira.
Pelo lado artístico, imaginei que por o filme ser dirigido por um brasileiro, Carlos Saldanha (tá certo que ele vive no exterior a anos), finalmente teríamos nosso país retratado de forma adulta e realista. Mas qual não é a surpresa ao notar que o Brasil é sempre mostrado por três aspectos que são presenças certas em outros tipos de filmes, mulheres de biquíni, carnaval e futebol (está certo que era um Brasil e Argentina). Personagens caricatos, que só se importam com o carnaval, muitas vezes bobos e alienados, não raras vezes ignorantes ao extremo. Some-se a isso o fato de que, pejorativamente, são mostrados uma gangue de macacos batedores de carteiras, que roubam os turistas diariamente, mais a cena onde uma criança se oferece para auxiliar o casal em busca das ararinhas que é tratado com muita desconfiança e até medo. Mesmo estando em uma favela carioca, caso esta cena acontecesse em qualquer outro país a criança seria ouvida e ganho confiança imediatamente. Mas aqui no Brasil não, a primeira coisa a se falar é que seria perigoso confiar nela. Por favor. A criança no Brasil é um perigo? Ou as crianças em outros países é que são anjos?
Fica claro que o diretor antes de fazer novos filmes retratando nosso país, deve passar mais tempo aqui ou pelo menos considerar que nosso país não é o único local que possui favelas, roubos e crimes. Até hoje não entendo porque quando uma autoridade nos visita deve ser levado para conhecer a favela da rocinha. Em outros países os locais obscuros são escondidos, mas aqui no Brasil viram ponto turístico. Quem sabe a próxima animação possa falar, além de traficantes de aves, de turismo sexual no nordeste ou quem sabe sobre a corrupção de nossos políticos. Se já somos bombardeados diariamente com estes fatos em nossos telejornais, será que precisamos que eles sejam expostos ao restante do mundo logo no cinema? Ainda mais as vésperas de uma copa do mundo e de uma olimpíada? Menos, por favor, menos.
Como divertimento, leva uma nota 7. Como retratação de nosso país, uma nota 4.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Senna


Desde pequeno eu sempre gostei de Fórmula 1. Provavelmente herdei isso do meu pai, que também adorava. Minhas primeiras lembranças, eu devia ter uns 10 anos, mas já acompanhava. Nelson Piquet era o piloto brasileiro então. Era um ótimo piloto e também chegou a ser tricampeão mundial de Fórmula 1. Quando ele ainda corria, e já era campeão, um novato apareceu, em 1984. Ayrton Senna da Silva. Tímido, humilde e discreto. Começou em uma equipe pequena, a Toleman, que não tinha chance de disputar nada para valer. Mas não contaram isso para ele. Em condições normais ele se destacava, pois apesar de não conseguir andar lá na frente com quem tinha os melhores carros, ele sempre superava os que possuíam carros semelhantes, incluindo seu companheiro de equipe. Mas ele assombrou o mundo foi na pista de Monte Carlo, no principado de Mônaco. Para quem conhece, é um circuito formado por ruas estreitas que são fechadas para a corrida. Muito perigoso, sinuoso e praticamente impossível de fazer ultrapassagens. Pois nesta corrida choveu. Choveu não é a melhor palavra, caiu o céu é o termo mais correto. E aí o que se viu foi um show de pilotagem. Naquela manhã o mundo descobriu Ayrton Senna. Fantástico, saiu da 13ª posição e foi passando um a um os outros pilotos. Alguns bateram devido as más condições da pista e do clima. Mas para ele, era uma oportunidade. Foi algo fantástico e nunca visto. Mas a história, é conhecida por todos.
Lembrei dos fatos acima assistindo ao documentário "Senna". Me trouxe muitas lembranças da época de ouro da fórmula 1. Para mim que cresci assistindo à evolução deste piloto e aprendi a admirá-lo foi emocionante rever cenas inesquecíveis, relembrar as madrugadas em que o Brasil não dormia para ver as disputas dele com Alain Prost nos finais de temporada no Japão e descobrir muitas histórias de bastidores.
O que se pode dizer é que o documentário é justo com o homem, com a pessoa que foi Ayrton. Foi feito por pessoas apaixonadas por sua trajetória. Não vou me deter a qualidade técnica do filme, pois é todo feito com imagens da época, oficiais e outras cedidas por redes de TV e familiares. Mas ele nos transporta novamente aquele período inesquecível. Rever seu primeiro título mundial em 1989. As injustiças e perseguições que sofreu por causa da politicagem no esporte. Está tudo lá. É incrível como tiveram a coragem de contar fatos que apesar de serem conhecidos no ramo, o grande público não lembrava mais ou alguns sequer chegaram a saber. Corajosos e ao mesmo tempo justos. Contar sobre a trajetória do "melhor piloto que já existiu", segundo o campeão Niki Lauda, é desvendar uma parte obscura do esporte, pois ele precisou vencer nas pistas e ao mesmo tempo nos bastidores.

Documentário nota 10! Deve ser visto por quem cresceu assistindo as corridas pela Globo, por quem gosta de velocidade, de fórmula 1 e mesmo por quem não viu Senna correr mas assiste as corridas hoje em dia. Lá verão Rubens Barrichello em início de carreira além de outros personagens que são famosos hoje em dia. Recomendo a todos que se interessam pelo esporte ou que admiraram este homem incrível.  Gigante nas pistas, humilde em outros palcos, íntegro e honesto, que não compactuava com os conchavos da época. Um homem que levava e engrandecia o nome do Brasil, enquanto muitas vezes aqui dentro a vida não era tão bela de ser vista. Na época da inflação monstruosa e outros fatos que muitas vezes denegriam a imagem de nosso país, as vitórias e atitudes deste grande homem nos enchiam de orgulho e alegria. Corríamos junto com ele naquelas manhãs de domingo em que o tema da vitória virou música cult. Me fez lembrar do domingo de 1º de maio de 1994 em que chorei sua morte e a formatura no exército, onde recebi minha boina preta e a banda militar o homenageou tocando seu tema. Grandes lembranças que carregarei para sempre.
Fica aqui, o convite a todos curtirem quase duas horas de emoções e lembranças.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Comédia


Assisti na noite de domingo ao filme brasileiro "De pernas pro ar", com a Ingrid Guimarães e a Maria Paula como protagonistas. Apesar de que a comédia não é um dos meus gêneros favoritos, o filme é muito bom. Baixei-o para que a minha esposa, Mariela o assistisse, pois perdemos a oportunidade de vê-lo no cinema,e ela gosta muito deste tipo de filme.
Sinopse: Espécie de fábula realista sobre a vida da mulher moderna, De Pernas Pro Ar conta a história de Alice, uma executiva que trabalha demais e não tem tempo para nada: filho, casamento, sexo... Tudo parece em ordem até que seu marido resolve pedir um tempo do casamento no mesmo dia em que ela é demitida. Depois de perder o emprego, ela se une à vizinha Marcela, a exuberante dona de uma sex shop falida. Tudo que Alice queria era ajudar a nova amiga a salvar seu negócio, mas ela acaba descobrindo um novo universo e aprende que é possível ser uma profissional de sucesso sem deixar os prazeres da vida de lado.
Resumindo, para não me alongar demais, o filme é excelente. Situações muito bem resolvidas e cenas hilárias. Recomendadíssimo até para quem não gosta muito de comédia. O filme mistura drama, comédia e romantismo com um ótimo equilíbrio. Falar das duas atrizes nem precisa, elas dominam o filme e suas atuações são nota 10! O filme em si, com facilidade leva uma nota 7.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Séries novamente

E seguem retornando as séries que estavam em hiato nos EUA. Agora praticamente todas estão de volta.
Das que eu acompanho, retornaram mais duas. Supernatural e Smallville.

Supernatural, ao meu ver, poderia ter sido encerrada logo ao final da quinta temporada. Teria sido um final perfeito para uma boa série.
Ela nunca foi fantástica em termos de roteiros e episódios. Teve muitos episódios ótimos e alguns que serviram apenas para encher linguiça, como se diz aqui no sul. Mas no geral sempre foi uma série muito boa. A quinta temporada foi bastante movimentada e as perspectivas eram excelentes. Como é normal ela oscilou bastante, mas teve um desfecho decente e que apontava para um final da série. Da maneira como terminou, os personagens teriam um final digno e de acordo com a proposta da série. Mas Sam e Dean não podem ter descanso e foram chamados para mais uma temporada na CW. O que foi estritamente desnecessário e compromete tudo o que foi construído até então.
De qualquer maneira, somente assistirei esta nova temporada completamente quando encerrar e puder ver todos os episódios em sequência. Comigo Supernatural flui melhor assim. Todas as anteriores assisti desta forma e gostei. Logo será a vez da sexta temporada que já se aproxima da reta final.

Smallville sim, esta já está em sua última temporada. No início se falava em 8 temporadas, mas o público exigiu, e na falta de uma série de maior audiência na rede CW, ela foi ficando.
E esta temporada final está surpreendendo, com episódios muito bons em sua totalidade e uma trama bastante sólida, cheia de participações especiais, retorno de velhos amigos (ainda falta o Pete Ross) e inimigos.
Esta não consigo deixar de acompanhar tão logo o episódio apareça na internet. É vício antigo.
E o episódio desta semana, para manter o ritmo, foi muito bom, nos trazendo belas situações e até ousando em certos aspectos.
Aguardo o episódio final em maio, para fazer um balanço completo da série.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Box Office Mojo

Falando em listas e em grandes bilheterias, logo vem a pergunta. Quais os filmes que mais arrecadaram dinheiro nas bilheterias? Bom, está é uma lista que ultimamente sempre tem estado em mutação. Os recordes não costumam durar tempo demais não. Por muitos anos E.T. e Star Wars mantiveram os títulos de maiores bilheterias de todos os tempos. Mas depois a lista ficou dinâmica demais. Titanic foi a excessão, era considerado inatingível, mas apesar de ter reinado no topo por muitos anos, foi finalmente ultrapassado, e ainda por cima pelo novo filme do seu próprio diretor, James Cameron.
Vale lembrar, para ficarmos ainda mais impressionados com as quantias, que a bilheteria é apenas parte da renda de um filme. Atualmente um filme de sucesso, arrecada um valor quase igual ao de bilheteria em venda de DVD's e Blu-Ray's. Além disso contabilize as cifras das vendas dos direitos para transmissão em VOD (vídeo on demand, ainda novidade no Brasil), Pay-per-view, canais fechados, internet e TV aberta.
Apesar de que bilheteria não é sinônimo de qualidade, elas acabam decidindo o futuro de muitas franquias de filmes no cinema.
Segue abaixo a lista com os 25 filmes que mais arrecadaram em bilheteria de todos os tempos, em milhões de dólares:

01. Avatar (2009) - 2.782.300 (sim, 2 bilhões, 782 milhões e 300 mil dólares, impressionante)
02. Titanic (2007) - 1.843.200
03. O Senhor dos Anéis - O Retorno do Rei (2003) - 1.119.100
04. Piratas do Caribe - O Baú da Morte (2006) - 1.066.200
05. Toy Story 3 (2010) - 1.063.200
06. Alice no País das Maravilhas (2010) - 1.024.300
07. Batman - O Cavaleiro das Trevas (2008) - 1.001.900
08. Harry Potter e a Pedra Filosofal (2001) - 974.700
09. Piratas do Caribe - Até o fim do mundo (2007) - 961.000
10. Harry Potter e as Relíquias da Morte, parte 1 (2010) - 952.200
11. Harry Potter e a Ordem da Fênix (2007) - 938.200
12. Harry Potter e o Enígma do Príncipe (2009) - 934.000
13. O Senhor dos Anéis - As Duas Torres (2002) - 925.300
14. Star Wars Episódio I - A Ameaça Fantasma (1999) - 924.300
15. Shrek 2 (2004) - 919.800
16. Jurassic Park (1993) - 914.700
17. Harry Potter e o Cálice de Fogo (2005) - 895.900
18. Homem Aranha 3 (2007) - 890.900
19. A Era do Gelo 3 (2009) - 886.700
20. Harry Potter e a câmara secreta (2002) - 878.600
21. O Senhor dos Anéis - A Sociedade do Anel (2001) - 870.800
22. Procurando Nemo (2003) - 867.900
23. Star Wars Episódio III - A Vingança do Sith (2005) - 848.800
24. Transformers 2 - A vingança dos derrotados (2009) - 836.300
25 - A Origem (2009) - 825.500

E aí, quais destes filmes contaram com sua colaboração? Ou seja, quantos deles você assistiu no cinema tendo de pagar o ingresso e ajudar a engordar a arrecadação dos mesmos?
Por incrível que pareça, de todos estes, eu assisti apenas 11 na sala escura. Os demais, no conforto da minha sala!

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Continuando...

Como estava falando de notícias sobre filmes que estão em desenvolvimento ou já em produção ou filmagem, vou deixar postado uma foto de uma nova série que está em desenvolvimento. Não levo muita fé nesta, mas com certeza irei conferir quando for lançada. Espero que me surpreenda e me faça acompanhá-la...
A nova Mulher-Maravilha

Rapidinhas

Bom gente. Devido a ter pouco tempo hoje, não vou me estender, mas sim fazer uma compilação sobre algumas notícias rapidinhas, para não ficar maçante demais, pois notícias sobre a sétima arte chove todos os dias e se encontram em qualquer site. Então segue um pequeno resumo das últimas notícias sobre alguns filmes muito aguardados:

- Superman - The Man of Steel
Os trabalhos de especulações e contratações do elenco continuam a todo o vapor. Desde as confirmações da escolha dos atores que irão interpretar Lois Lane (Amy Adams) e a família Kent [Clark/Superman (Henry Cavill), Jonathan (Kevin Costner) e Martha (Diane Lane)], não tivemos nenhuma novidade até o último domingo (10/04) e ela envolve a escolha do primeiro vilão do filme. Não estamos falando do já cansado Lex Luthor e sim de outro perigosíssimo personagem que irá infernizara vida do Superman.
 A Warner Bros. divulgou nota oficial confirmando que o ator Michael Shannon (da fantástica série Boardwalk Empire) está escalado para viver o General Zod no filme “Superman – O Homem de Aço (Man of Steel)”.
 “Zod não é apenas um dos vilões mais formidáveis de Superman, mas também um dos mais significativos, porque sabe coisas do herói que outras pessoas desconhecem. Michael é um poderoso ator, capaz de projetar a inteligência e a malicia que o personagem exige.”, comentou o diretor Zack Snyder.
 Vale lembrar que Zod foi o vilão principal no filme “Superman II”, lançado em 1980, e que ele veio acompanhado de Non e Ursa, seus fiéis companheiros de Zona Fantasma, mas será que o mesmo vai se repetir nesse filme? Vamos esperar pela nova leva de boatos e contratações para saber se isso vai acontecer.

- Rise of the Planet of the Apes
Na trama, James Franco vive um cientista que trabalha na São Francisco dos dias atuais com engenharia genética para o tratamento de doenças. César (gestos de Andy Serkis) é o nome do primeiro supermacaco, resultado de experiências para combater o Mal de Alzheimer, dotado de inteligência superior e capacidade de fala. Ao ser traído pelos humanos que tentava emular, César começa uma campanha violenta para reinvindicar os direitos símios entre os homens.
Para quem não sabe, trata-se da história que conta o que poderia ter acontecido em nosso planeta que acabou resultando na situação do filme O Planeta dos Macacos (1968). Para quem não assistiu está perdendo um dos melhores clássicos da ficção científica. Filme que apesar de antigo, trata de temas muito atuais e que não envelheceu nada. Foi feita uma refilmagem em 2001, mas o filme original é muito superior.
Pois bem, até o final desta semana sairá o primeiro trailer deste esperado filme.

 - Faroeste Caboclo
Começaram as filmagens da adaptação ao cinema da música da Legião Urbana. A primeira cena filmada não poderia ser mais emblemática: a chegada do candango João de Santo Cristo a Brasília. 
Caso alguém tenha vivido em outro planeta e não sabe sobre o que será o filme, Faroeste Caboclo acompanha a história de João de Santo Cristo (Fabrício Boliveira), que sai de Salvador e vai para Brasília, onde começa a traficar drogas. Na capital, ele se apaixona por Maria Lucia (Ísis Valverde) e se envolve em uma disputa com Jeremias (Felipe Abib), outro traficante. O roteiro foi escrito por Marcos Bernstein (O Outro Lado da Rua) e Victor Atherino. A direção é do estreante em longas René Sampaio. A produção da Gávea Filmes e da Globo Filmes será distribuída pela Europa Filmes, em data ainda não definida.
- O Corvo
Foi confirmada a refilmagem deste que é um dos melhores filmes já feitos sobre quadrinhos, extremamente fiel e sombrio. Na época de sua produção, ele era tudo o que o Batman queria ser e não conseguia, ainda mais com os fracos filmes da década de 90.
O Corvo foi criado em 1989 por James O'Barr e mostra a história de um jovem chamado Eric Draven, roqueiro que é morto enquanto tentava salvar sua noiva. Ele retorna do Além sob a identidade do Corvo para se vingar. O roteiro mais recente do remake foi escrito pelo cantor e compositor Nick Cave.

- A Hora do Espanto
Esta é outra refilmagem que está sendo feita em hollywood. O original é um dos mais clássicos filmes da década de 80 e foi classificado como terrir. Na época era assustador, mas hoje em dia, devido a maior qualidade de vídeo e com os efeitos especiais ultrapassados é risível.
Na trama, Charley Brewster (Anton Yelchin) pede a ajuda do ilusionista de Las Vegas Peter Vincent (Tennant) para enfrentar seu vizinho (Colin Farrell), um vampiro que seduziu todo mundo pelo bairro, incluindo a mãe de Charley (Toni Collette). Imogen Poots e Christopher Mintz-Plasse também estão no elenco.

- Avatar 2 e 3
James Cameron está voltando para abalar as bilheterias novamente. Muito se especulava sobre a continuação do filme que arrecadou a maior bilheteria da história, com mais de 2,5 bilhões de dólares no mundo todo.
Cameron rodará os dois filmes ao mesmo tempo, a partir do final de 2011. Avatar 2 tem lançamento previsto para dezembro de 2014 e Avatar 3 deve chegar aos cinemas um ano depois, em dezembro de 2015.

terça-feira, 12 de abril de 2011

O Hobbit

Bom, se tem um filme que vale a pena acompanhar cada novidade da produção, este filme é O Hobbit. Depois da saga O Senhor dos Anéis, com toda a magia, grande fidelidade na adaptação e qualidade cinematográfica, Peter Jackson tem crédito sobrando.
Clique para ampliar

Agora apareceu na net a primeira imagem do filme. É verdade que pouca coisa pode ser vista, mas a cena onde aparece Bilbo, aparentemente em um caverna, nos mostra que o visual permanece o mesmo dos filmes anteriores, o que nos leva a colocar nossas expectativas em um patamar elevadíssimo.
Aproveito e informo, aos desavisados, que o livro será dividido em dois filmes, sendo provavelmente que o primeiro contará a história do livro O Hobbit que narra a aventura de Bildo e dos anões acompanhados por Gandalf em busca dos pertences dos anões que foram roubados pelo dragão Smaug, que além de tudo isso permitiu a Bilbo encontrar o Um Anel que posteriormente daria origem a saga do anel. E o segundo filme, pelo que se cogita, será baseado em apêndices  dos livros, anotações posteriores e outros detalhes, fazendo a ligação entre as duas sagas. Muito esperado que o período de tempo entre os dois livros sejam resumidos no segundo filme, tanto que muitos personagens que não aparecem no primeiro livro já estão confirmados para aparecer.
Elijah Wood, o eterno Frodo Bolseiro, também confirmou sua presença, apesar de não aparecer no livro e nem nos apêndices. O que nos deixa especulando de sua participação. Seria ele o narrador da história,  lendo-a diretamente do livro vermelho de Bilbo??
Veremos.

Nomes de filmes

Sempre fiquei curioso para saber o que levam as distribuidoras no Brasil a alterar, muitas vezes com mau gosto, os nomes originais de filmes aqui para nós. Alguns, claro, são jogadas de marketing devido a acontecimentos recentes ou históricos, outros apenas tentam deixar de maneira mais clara a história do filme, alguns no original se referem a termos que não conhecemos, mas mesmo assim, o filme muitas vezes fica descaracterizado. Vejamos alguns exemplos:

Título Original: "Riding in Car With Boys"
Tradução: "Os Garotos da Minha Vida" 
Bom, no caso acima até que o título nacional ficou melhor do que o original, que seria algo como  'Dirigindo o Carro com os Garotos'. Mas o motivo mesmo deve-se a ser uma adaptação de livro que já havia sido lançado no Brasil com este nome.

Título Original: "Memento"
Tradução: "Amnésia" 
Quem fez esta tradução pisou feio na bola, e ainda por cima não assistiu ao filme, pois o personagem de Guy Pearce fala várias vezes que ele não possui amnésia, mas que a doença dele é diferente.

Título Original: "Sweetest Thing"
Tradução: "Tudo Para Ficar com Ele"
Esse não tem muitas explicações não, "A Coisa Mais Doce" virou Tudo para ficar com ele.  Cada louco...

Título Original: "The Tuxedo"
Tradução: "O Terno de 2 Bilhões de Dólares" 
No original seria O Terno, mas aqui ficou bastante estranho. Será que tentaram homenagear ao seriado O Homem de seis milhões de dólares?

Título Original: "Shane"
Tradução: "Os Brutos Também Amam" 
Essa é campeã. Shane é o nome do personagem do filme, agora o título nacional...

Título Original: "Annie Hall"
Tradução: "Noivo Neurótico, Noiva Nervosa"

"Annie Hall" é um nome próprio, mas em algum momento deve ter passado pela cabeça dos gênios da tradução que o público brasileiro jamais entenderia isso, portanto surgiu o excelente nome "Noivo Neurótico, Noiva Nervosa". 

Bom, são tantos, mas vou citar alguns dos mais famosos e que de certa forma estragam o filme:

Título Original: " Unbreakable "
Tradução: "Corpo Fechado" 
Este é um dos melhores filmes do  M. Night Shyamalan, mas o título quase o estraga. Quem apenas vê o cartaz do filme ou a capa do DVD acha que se trata de algum filme sobre o sobrenatural ou de algum personagem daquele antigo seriado da Globo, Riacho Doce. Ao assistir o filme, sabemos que o título original (inquebrável) tem tudo a ver com o filme.

Título Original: "The Godfather"
Tradução: "O Poderoso Chefão" 
Jamais alguém se referiria desta forma ao Dom Vito Corleone e sairia vivo. Todo mundo sabe que na máfia siciliana um Dom é chamado de padrinho, pois ele apadrinha as pessoas em troca de favores, que acaba cobrando, cedo ou tarde.

Título Original: "Lost in translation"
Tradução: "Encontros e Desencontros" 
Um dos melhores filmes já feitos, e um dos meus favoritos. O título original tem tudo a ver com a história de um casal de americanos que se conhecem em Tóquio e acabam se aproximando por causa da solidão causada por desconhecerem a língua local.

Título Original: "The Mistic River"
Tradução: "Sobre Meninos e Lobos" 
Sinceramente, este não dá para entender. O tal rio Mistic, passa próximo do local onde moram os personagens do filme e é nele que alguns corpos são lançados para nunca mais serem encontrados, além de alguns outros fatos que acontecem próximo as margens deste rio. Mas não tem nenhum lobo nele.

A ONDA DOS SUBTÍTULOS
Alguns títulos de filmes atravessam fronteiras e conseguem chegar por aqui quase que ilesos - quase porque ganham um subtítulo, que ainda bem, na maior parte das vezes são suprimidos pelo povo. O subtítulos são na maior parte das vezes extremamente divertidos, redundantes e - é claro - sempre contam um pedaço da história do filme.

"Sunshine - Alerta Solar"
O Sol está desaparecendo e a humanidade está prestes a acabar junto com ele. O título resume toda esta sinopse, e ainda adiciona o 'Sunshine' desnecessáriamente...

"Bonnie e Clyde - Uma Rajada de Balas"
A biografia de Bonnie e Clyde (um casal de bandidos) ganhou no Brasil o subtítulo "Uma Rajada de Balas", o que é completamente desnecessário, pois uma vez que Bonnie e Clyde eram bandidos é de se esperar que o filme contenha não uma, mas algumas rajadas de balas. Mais uma vez surge o subtítulo "explicativo".

"Taxi Driver - Motorista de Táxi"
Mais redundante que isso impossível. "Taxi Driver - Motorista de Táxi"..... Todo mundo deve saber que taxi driver significa motorista de taxi, assim sendo temos a honra de dizer que já assistimos ao grande filme "Motorista de Táxi - Motorista de Táxi" :

"Arthur - O Milionário Sedutor"
Dudley Moore é Arthur e no Brasil não é preciso assistir ao filme pra saber que ele é milionário e sedutor porque o subtítulo já nos conta isso, só faltou mesmo acrescentar "bêbado" ao título brasileiro, aí sim seria perfeito; "Arthur, O Milionário Sedutor e Bêbado". 

"Christine - O Carro Assassino"
Mais um subtítulo estraga prazeres. Christine é o nome de um carro, mas ninguém precisava saber antes de conferir ao filme que "ela" é um carro assassino.

"Pulp Fiction - Tempo de Violência"
Tempo de Violência até que não é um subtítulo dos piores, mas que não era necessário, não era. E mais, se fosse mesmo tão necessário, o subtítulo "Tempo de Violência" deveria constar também nos outros dois filmes de Tarantino, em um montão de filmes de Oliver Stone, e por aí vai...

"Forrest Gump - O Contador de Histórias"
Porque não "Forrest Gump - O Corredor"? - afinal de contas Forrest corre durante boa parte do filme.

"Erin Brockovich - Uma Mulher de Talento"
Alguém me explique por que acrescentou-se ao título original "Erin Brockovich" essa besteira de "Uma Mulher de Talento"? Parece nome de filme da sessão da tarde.

"Duets - Vem Cantar Comigo"
Criatividade a toda prova! Já temos um outro filme intitulado "Vem Dançar Comigo", se alguém procurar garanto que há de encontrar muitos outros "Vem - fazer qualquer coisa - Comigo".

"Moulin Rouge - Amor Em Vermelho"
Quem se saiu com essa história de Amor em Vermelho merecia um prêmio por tamanha originalidade. Uma vez que era completamente descabido (não que o fato de alguma coisa ser descabida seja impedimento para os nossos criativos tradutores) traduzir "Moulin Rouge" como Moinho Vermelho (o significado é esse) tiveram os tradutores a grande idéia de "enfiar" o vermelho do título original no subítulo e chegamos assim a obra prima "Amor em Vermelho", afinal de contas o vermelho sozinho não bastava e já que o filme conta uma história de amor, nada mais certo do que "Moulin Rouge - Amor em Vermelho". 

"Glitter - O Brilho de Uma Estrela"
O filme já é um atentado a sociedade, agora juntar ao "brilhante" título original "Glitter" o sensacional subtítulo "O Brilho de Uma Estrela" é sem sombra de dúvidas a prova cabal de que a personagem de Mariah Carey é quase uma purpurina que anda.

"O Núcleo - Missão ao Centro da Terra"
Se alguém ler este título e não descobrir do que se trata o filme merece o prêmio de 'brasileiro mais burro do mundo'. O título simplesmente conta a história do filme inteiro em 7 palavras, ainda quer saber do que se trata o filme?


INSUPERÁVEL

Título Original: "Smokey & The Bandit" (primeiro filme da série sobre a rivalidade entre o Xerife Smokey e o irresponsável caminhoneiro Bandit)
Tradução: "Agarra-me Se Puderes"

Título Original: "Smokey & The Bandit 2" (primeira seqüência do filme)
Tradução: "Desta Vez Te Agarro"

Título Original: "Smokey & The Bandit 3" ( terceiro filme da série)
Tradução: "Agora Você Não Escapa"
Acho que os tradutores não contavam com uma seqüência....

Pois é, tem gente que realmente não se satisfaz em simplesmente traduzir literalmente (quando possível) o título de um filme. Devo admitir que me surpreende o fato de que "Titanic" não tenha sido traduzido como "O Barco que Afunda"!

sábado, 9 de abril de 2011

Mais séries retornando...

Quem conhece meu gosto por filmes e séries, com certeza sabe que o tema sobrenatural, principalmente vampiros, sempre me atraiu bastante.Não por acaso entre alguns dos meus 20 filmes favoritos (sim 20, afinal 10 ou 5 são muito poucos), pelo menos dois deles são sobre o assunto (Drácula de Bram Stocker e Entrevista com o Vampiro). Em termos de séries acompanho True Blood desde o primeiro episódio e acompanhei toda a série The Gates (que apenas agora está passando no Brasil, pela Fox). Mesmo quando as séries deram uma escorregada, não desisti delas. Pelo contrário, resisti aos maus comentários e acabei recompensado pela melhora.

Porém é fato que de 2008 para cá, muita coisa começou a surgir na mídia sobre vampiros, claro que bastante espertos tentando abocanhar parte da divulgação e público que a dona Stephenie Meyer arregimentou com sua saga Crepúsculo (do qual é impossível esquecer o comentário feito por Pablo Villaça sobre o personagem da "saga": "Ele mora na floresta, ele voa, ele brilha na luz do sol. Ele não é um Vampiro, ele é uma fada!" rsrsrs). Mesmo na literatura a coisa não mudou muito de figura (agora a moda é “romance sobrenatural” para “jovens adultos,” envolvendo zumbis, fantasmas, anjos, leprechauns e o escambau).
Mas no terreno das séries, algumas já foram canceladas e quem brilhou mesmo foram apenas True Blood e The Vampire Diáries. Esta segunda pelo canal CW foi a que levantou suspeitas de ser apenas uma versão televisa da saga Crepúsculo, porém ao acompanhá-la notamos que ela é infinitamente melhor do que estes filmes da tal saga. É certo que na primeira temporada, principalmente na sua metade inicial os episódios são fracos e muitas vezes acabam sendo feitos justamente para o público que curte Crepúsculo. Mas assim que passa da metade a série melhorou muito. Sua trama ficou mais sombria e adulta, e temos até mesmo um episódio onde os personagens comentam a respeito e acabam ridicularizando o filme. Jogada de mestre para nos mostrar que a série seria um algo mais. Até o final da temporada acabamos fisgados pelos personagens.
Mas é na segunda temporada que passa atualmente nos EUA e já no Brasil, pela Warner que a coisa melhora de vez. A série voltou como uma das melhores, com tramas inteligentes, personagens mais fortes, com excelente peso dramático, situações inusitadas e um público crescente.
Se ao final da primeira temporada, pesando a série completa a julguei boazinha, a segunda temporada me fisgou por completo. Nesta quinta-feira ela voltou nos Estados Unidos, onde foi a primeira a retornar do hiato de intervalos, e não decepcionou em nada. Tudo o que esperávamos continua presente e muitos mistérios ainda nos aguardam nesta reta final. O episódio de retorno, o 17ª da segunda temporada retomou a história do ponto em que havíamos parado e ainda nos brindou com ótimas situações e um preparo para o final que se aproxima.
Se ainda não conhece, experimente. Se você assistiu aos falados filmes, prepare-se para ver algo muito melhor e que não precisará de longos intervalos anuais para assistir no cinema. Aqui temos tramas muito melhores desenvolvidas em 42 minutos semanais. Recomendada.


Ah, claro. Os personagens são interpretados por jovens atores que em nada deixam a desejar aos "parentes" do cinema, só que aqui eles possuem muito mais talento e expressão. E sim, eu prefiro muito mais assistir a bela e talentosa Elena do que a Bella sem talento Kristen Stewart (o trocadilho foi proposital). E para o público feminino, os pares da série também não deixarão que se sinta falta dos personagens masculinos do cinema.
Clique para ampliar


Veja parte do belo elenco e seus personagens:
 Nina Dobrev – Elena Gilbert
 Paul Wesley – Stefan Salvatore
 Ian Somerhalder – Damon Salvatore
 Katerina Graham – Bonnie Bennett
 Candice Accola – Caroline Forbes
 Zach Roerig – Matt Donovan
 Steven R. McQueen – Jeremy Gilbert
 Michael Trevino – Tyler Lockwood
 Sara Canning – Jenna Sommers
 Matt Davis – Alaric Saltzman

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Liga de Irmãos

Recebi esta semana um e-mail do amigo Douglas comentando do falecimento de Richard D. Winters, no dia 21 de Janeiro, aos 92 anos.



Para quem não reconhece o nome, basta saber que ele foi um dos heróis da II Guerra Mundial e principal protagonista da minissérie em 10 capítulos chamada Band of Brothers. Considerada por muitos, como a melhor produção já feita sobre a grande guerra. E diga-se de passagem, temos de concordar com esta afirmação.

A minissérie foi produzida por ninguém menos do que Tom Hanks e Steven Spilberg e lançada em 2001 pelo canal HBO. Foi baseada no livro de mesmo título, da autoria de Stephen E. Ambrose, a série narra a história da Companhia E (Easy Company) do 506º Regimento de Infantaria Pára-quedista do Exército Americano, 101ª Divisão Aerotransportada - na sua campanha na Segunda Guerra Mundial. Tal companhia participou da invasão dos exércitos americano e inglês na Normandia, no dia 6 de Junho de 1944, o famoso Dia D, além da famosa Operação Market Garden e da Batalha do Bulge. Foi também a divisão que invadiu o Ninho da Águia, o refúgio de Hitler.


Quem já acompanhou a história, lembra-se de tudo, é impossível esquecer. Logo no primeiro episódio “Currahee”, somos apresentados ao segundo tenente Dick Winters em sua rotina diária, como um dos oficiais do pelotão comandado pelo Cap. Sobel. Com destaque especial pela relação do capitão com sua companhia e o tratamento que o mesmo dispensa a ela. No decorrer do episódio conhecemos outros personagens que serão marcantes no decorrer da minissérie. Mas resumindo, o primeiro episódio já nos conquista. Mostra o duro treinamento da companhia, os revezes pelos quais passaram antes da guerra e o seu emocionante embarque para irem em direção ao seu destino. Dia D. Esta cena é marcante.



Se restou algo para nos capturar de vez para esta série, o segundo episódio cuidou disso. Afinal, acompanhar a companhia no Dia D, o Dia dos Dias, é algo fantástico. Com imagem e som de qualidade acima da média você se sente no meio da guerra. E não somos decepcionados por nada, história, efeitos, batalhas. Tudo é feito e encenado com uma veracidade que nos leva a pensar que todo o filme que se preze deveria ter esta qualidade. Na verdade, cada episódio da minissérie acaba sendo melhor que muitos filmes de Hollywood. Por causa disso, percebe-se que toda a pesquisa e técnica que foi desenvolvida pela dupla de produtores para o filme O Resgate do Soldado Ryan foi aproveitada aqui e aprimoradas. A preocupação com o apuro visual, comportamental e histórica foi tanta, que os próprios atores passaram por árduo treinamento militar e tiveram que tratar uns ao outros pelo seu nome no filme. A idéia era tentar recriar da melhor maneira possível os laços de irmandade da Companhia.”Imagino que xingar os instrutores em um treinamento militar de verdade faça com que você vá parar na cadeia”, disse um dos atores. “Mas aqui é muito pior... reclame para um instrutor e ele chamará o Tom Hanks e o Spielberg”, concluiu.


A minissérie destaca-se, dentre vários motivos, pelos esforços em sua ambientação e veracidade. Um exemplo: para reproduzir com maior fidelidade os campos de batalha da Segunda Guerra Mundial, foram necessários mais de 10 mil atores extras, cerca de 700 armas autênticas, 400 armas de borracha e cerca de 14 mil caixas de munição em cada dia de filmagem. Além disso, tanques da Segunda Guerra foram restaurados, um avião C-47 autêntico foi usado e a vila que serviu como cenário para 11 cidades européias tinha o tamanho de nove campos de futebol americano. A série teve custos de produção e cenários mais caros que os do filme O Resgate do Soldado Ryan; a produção custou cerca de US$ 125 milhões e demorou 9 meses para ser finalizada, o que rendia à série o título de maior e mais cara já feita para a televisão, sendo batida em 2010 pela nova produção, sobre o mesmo assunto, novamente de Tom Hanks e Steven Spielberg denominada The Pacific.

Ao avançar da guerra, estamos familiarizados com os personagens, seus dramas, os conhecemos intimamente. Sentimos cada perda como se fossem nossos amigos. Vemos que o Ten. Winters foi um dos motivos da coragem de seus homens, bem como o acompanhamos subindo de posto, o que acaba lhe causando certo receio, pois como oficial superior, em muitas batalhas ele acaba sendo impedido de ir, tendo que assumir outras funções. Isso o desgasta, pois vemos que o desejo dele é o de pegar sua arma e auxiliar seus amigos em mais uma jornada.
Enfim, falar sobre cada um dos episódios é fazer “chover no molhado”. Para quem não assistiu ainda, fica a recomendação. Se você gosta do tema ou simplesmente quer saber mais a respeito, saiba que a produção é extremamente bem feita e toda baseada em fatos reais, contendo muito poucos erros históricos.

Antes de cada episódio assistimos uma declaração de um soldado sobrevivente, que nos conta algo de interessante sobre a batalha ou o assunto do episódio em questão. Vale ressaltar também, que cada ator foi escolhido para o elenco levando em consideração sua aparência física, para que ficasse o mais parecido possível com o personagem real. Em certo momento nos pegamos tentando imaginar quem é quem nestas aberturas, porém somente nos é revelado no episódio final e o destino de cada um deles.

A série foi indicada para 19 Prêmios Emmy, e ganhou 6, incluindo "Melhor Minissérie", "Melhor Elenco para uma minissérie, filme ou especial" e "Melhor Direção para minissérie, filme ou especial Dramático". Também ganhou um Globo de Ouro por "Melhor minissérie ou filme feito para a TV", um prêmio do American Film Institute, e foi selecionado para um prêmio Peabody por "...permitir a ambos, história e memória, criar um novo tributo àqueles que lutaram pela preservação da liberdade". Também ganhou um Writers Guild Award em 2003 pelo sexto episódio, Bastogne.



No Brasil ela foi transmitida no canal HBO e no canal aberto da Band. Porém é facilmente encontrada nas locadoras.
Eu já garanti ela em minha coleção, numa embalagem especial acondicionada em uma lata. E vc? Se não coleciona, precisa ao menos ver, não perca tempo.



E ao nosso amigo Dick, só nos resta dizer: Descanse em paz Major. E que você tenha tido a oportunidade de viver uma vida plena.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Novas séries...

                                                          Camelot

O canal Starz (o mesmo do excelente Spartacus), estreou uma nova série agora em abril. Camelot. Baseada no livro do século 15 Le Morte d'Arthur, de Thomas Malory, um dos mais respeitados compêndios das lendas da Távola Redonda e do ciclo arturiano.
Tive a oportunidade de assistir aos dois primeiros episódios e se a série mantiver a qualidade da trama, ela promete ser ótima. A história não é aquela velha e conhecida de filmes como Excalibur. Ela parte de outro ponto de vista, sem muito espaço para a fantasia e a magia de Merlin e Morgana, pelo menos é o que dá a entender nestes dois episódios. O filme feito em 2004, Rei Arthur, com Clive Owen, Keira KnightleyIoan Gruffudd teve esta mesma premissa e fracassou. Porém não é o que vemos aqui.  Aqui tudo foi concebido e planejado para nos agradar. Ou quase tudo. Vejamos...
O Elenco é muito bem escolhido, e pelo que tudo indica o protagonista da série não será o jovem Arthur Pendragon, justamente por ser novo e a história contar suas origens. Os destaques no elenco vão justamente para os dois magos: Merlin (Joseph Fiennes, que muitos irão se lembrar de Flashforward) e Morgana (a bela Eva Green em seu primeiro papel de destaque na TV). Claire Forlani (de A Rocha) é a rainha Igraine, mãe verdadeira de Arthur, e segundo comentários de minha esposa, muito mais bonita que a Eva Green, que no seriado é  filha do Rei Uther, marido de Igraine. O ponto fraco, do meu ponto de vista, é a escolha para o jovem Arthur, o ator britânico Jamie Campbell Bower (que pode ser visto nos dois últimos filmes da série Harry Potter referenciado como o bruxo das trevas Grindelwald, anterior a Lord Voldemort), que apesar de não comprometer em termos de atuação, não possui o porte que o papel possa exigir e que ao meu ver tem aparência de bicha.
Elenco a parte,a série vale muito a pena ser conferida, porém não falarei mais sobre a história, pois além de ser bastante conhecida, revelar demais será spoiler, que vale a pena ser conferida assistindo.
Para quem está a procura de uma nova série medieval para assistir, após o término da fabulosa mini-série Roma, ao fim de The Tudors e enquanto não temos a segunda temporada de Spartacus, está aí uma série nova, ótima para acompanhar e cuja história todos conhecemos, pelo menos em parte.
Arrisque-se e divirta-se.

The Borgias


Outra série, o drama épico The Borgias no Showtime (mesmo canal de Dexter) também foi um dos grandes destaques dessa semana, no Domingo 3 de abril. Embora seu primeiro episódio já tenha sido disponibilizado na internet, o enredo é um dos mais aguardados desse início de ano.
Protagonizada por Jeremy Iron, sua história vai narrar a vida da família Borgia, considerada uma das mais corruptas da Itália. Prometendo um misto de escândalo, violência e luxúria, a trama criada por Michael Hirst, mesmo de The Tudors, gira em torno do patriarca Rodrigo Borgia, que se torna papa (Alexandre VI), e todas suas estratégias para conseguir poder. Ambientada no ano de 1492, a trama é calcada na descrição de Machiavel no livro O Princípe (inspirado no filho do personagem principal) que diz que “política nada tem a ver com moral“.
Em entrevista, o protagonista Jeremy ressaltou a qualidade do roteiro, tentando minimizar um certo apelo tendencioso que produções de época costumam ter. “Eu sei que muitas séries se dividem em um pouco de história e um pouco de sexo, um pouco de história e um pouco de sexo. Eu acho que o Showtime até gostaria de continuar com isso, mas eu não gostaria de estar envolvido em algo tão óbvio. Você sabe, se o que quer é sexo, existem muitos outros canais para isso. Eu pesquisei sobre Rodrigo e ele era voluptoso. Então disse ‘Eu acho que sou meio austero para isso’, e Neil me disse ‘Não, não, não. Por que tudo tem a ver com poder e com o que esse poder faz com você e como lida com isso. E pode interpretar todas essas coisas“‘, declarou, citando o diretor dos dois primeiros episódios.
Ainda sem previsão de exibição no Brasil, a premiere nos EUA teve um capítulo duplo. Inicialmente pensado no formato de filme, The Borgias deve contar com pelo menos nove episódios.
Esta, em relação à Camelot, muito mais adulta, rebuscada, com um roteiro muito bem elaborado nos conquista com a qualidade dos diálogos e das reviravoltas do roteiro.

Ambas as séries acima merecem ser conferidas e pelo menos uma delas deverá se tornar uma das minhas favoritas neste ano. Pelo menos enquanto não retornam The Walking Dead, Dexter e True Blood.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Harry Potter e as Relíquias da Morte: Parte 1

Confesso que tive muito preconceito ao assistir aos filmes de Harry Potter. Jamais li os livros e todo comentário que ouvi a respeito eram preconceituosos, e se revelaram falsos. Assisti ao primeiro filme quando a saga no cinema já estava em sua terceira parte.
Curti bastante a experiência e vi que muito do que falaram não fazia sentido. Não tinha nada de feitiçaria e bruxaria, apenas uma fantasia infanto-juvenil cujo pano de fundo tinha a ver com este mundo mágico fictício. E no começo, tudo foi encantador, do quarto embaixo da escada à história triste de Harry, do trem que nos leva a Hogwarts a aparência do castelo e suas escadas móveis, de inocentes jogos de quadribol ao aprendizado de magias e inúmeras situações onde o que prevalece é a lição sobre amizade e companheirismo que aprendemos com Harry, Rony e Hermione.
Lógico que desde o início ouvimos falar de Você-Sabe-Quem, mas o imaginamos como uma ameaça do passado, não mais do que uma sombra ou uma lembrança e que agora tudo será uma utopia. Apesar dos perigos que começamos a conhecer, fomos levados a acreditar que no final o bem sempre vencerá o mal e que tudo acabará bem, todo mundo será salvo e comemoraremos no salão comunal ao final do filme.

Ledo engano. Agora isso acabou.

Harry Potter cresceu, tornou-se maior, deixou de ser infanto-juvenil e se tornou uma saga sombria que carrega o peso de desenvolver uma história já consagrada nos livros. Ora, se os fãs dos livros cresceram lendo as aventuras do pequeno bruxo, e acompanharam esta transformação, por que com os fãs do cinema seria diferente?
Se você recomendaria Harry Potter e a Pedra Filosofal para uma criança de 5 anos, agora você não pode mais fazer isso, a menos que a criança tenha crescido junto. Logo no começo do filme temos notícias perturbadoras de famílias de trouxas assassinadas e a chocante cena de um assassinato cometido pelo Lorde das Trevas, cujo cadáver, ainda com os olhos abertos está prestes a ser devorado por uma imensa cobra. Ou você repensa a vontade de convidar um sobrinho pequeno para assistir ao filme ou se prepare para ter de o consolar mais tarde quando se arrepender desta idéia. Afinal, aqui não veremos mais bruxinhos rindo de feitiços e poções mal preparadas. O tom, mudou e isso é facilmente percebido.
Agora todos sabem que Lord Voldmort retornou e não deixará que nada e nem ninguém fique no seu caminho. Logo vemos que muitos aliados valiosos tombaram frente a sua força e sua cobiça somente aumenta.
Enquanto Harry e seus amigos continuam na tarefa que lhe foi confiada pelo saudoso Alvo Dumbledore, reunir as Horcrux (objetos para os quais Voldmort passou pedaços de sua alma) e as destruir, o Lord das trevas descobriu a existência de artefatos poderosíssimos no mundo dos Bruxos. As relíquias da morte, as quais poderão conceder qualquer vontade para quem as possuir. Acompanhamos essas duas narrativas durante o filme, que convenhamos, ficou ainda melhor que o anterior, o qual apenas preparou o caminho para chegarmos até aqui, o final da saga.
O filme nos apresenta situações que ainda não tínhamos visto na saga: trouxas sentindo os efeitos negativos da guerra que se trava no mundo dos bruxos, o trio de personagens principal sendo atacado em uma simples lanchonete nos faz ver que a coisa toda foi elevada a um novo nível. E isso apenas contribui para o bom desenrolar da trama.
Repare que os personagens amadureceram e cresceram com seus protagonistas. Se Rony já havia demonstrado isso no filme anterior, no jogo de quadribol, agora temos Hermione assumindo o seu papel, carregado de dramaticidade e competência. Agora sim sabemos que Emma Watson, como atriz, tem um futuro brilhante. Daniel Radcliffe não deixa por menos e nos entrega uma bela interpretação, demonstrando todo o peso que Harry Potter suporta sobre seus ombros, sem parecer forçado ou artificial.
Ao final do filme, surpresas de todos os tipos. Os efeitos especiais melhoraram e o elfo Dobby está finalmente convincente como deveria ter sido desde o início e que de quebra protagoniza uma das cenas mais emocionantes e significativas do filme. Temos também, na cena final um prelúdio do que aguarda nossos heróis na segunda parte desta aventura, que somente poderemos conferir em 15 de julho de 2011.
A idéia de dividir o último livro em dois filmes, além de permitir um desenvolvimento e detalhamento muito maior da saga, ainda permitirá ao estúdio lucrar muito mais com a bilheteria e produtos associados aos filmes. Mas ao invés de criticá-los, podemos mesmo é agradecer, pois sem isso a saga já teria sido encerrada e de forma resumida, tendo de haver muitos cortes e resumos que empobreceriam a história. Da forma como foi feito, temos a oportunidade de nos aprofundar na história e termos boa parte da sensação de quem leu os livros e acompanhou a saga até o seu final.
Esta primeira parte chega em DVD e Blu Ray em 15 de abril em todo o mundo, mas a internet já nos brinda com cópias em alta definição e som DTS para quem não aguentar esperar até lá.
Nota 8, no mínimo.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Ser Nerd é...

O texto abaixo encontrei no blog Rapadura Açucarada, um blog nerd que acompanho a algum tempo, que fala principalmente sobre quadrinhos, mas que achei extremamente relevante e repito aqui, citando a fonte, é claro...

SER NERD É...

01 - Cheirar livro novo.

02 - Comprar gibi repetido, porque esqueceu que já tinha.

03 - Entrar em todas as bancas de jornais por onde passa.

04 - Ler enquanto anda.

05 - Comprar gibi fiado.

06 - Imaginar as vozes que dublariam os personagens que você está lendo.

07 - Corrigir quem chama action figure de "bonequinho".

08 - Corrigir quem chama quadrinhos de "revistinha".

09 - Falar de livro ou quadrinhos mesmo com quem não tá nem aí.

10 - Falar de Star Wars com quem gosta de Star Trek.

11 - Falar de Star Trek com quem gosta Star Wars.

12 - Ter pelo menos um bonequinho em casa.. quer dizer, action figure.

13 - Corrigir quem chama Comic Shop de livraria.

14 - Corrigir quem chama nerd de esquisito.

15 - Ficar puto ao ser chamado de nerd pelas pessoas erradas.

16 - Detestar a nova trilogia Star Wars

17 - Detestar a Saga do Clone.

18 - Detestar Joel Schumacher.

19 - Detestar quem defende o Joel Schumacher.

20 - Querer casar com a Princesa Leia

21 - Querer ter um caso com a Amidala.

22 - Fazer o sinal do Spock e desejar "Vida Longa e Próspera".

23 - Acreditar ser um jedi

24 - Ficar imaginando como fazer pra ter um DeLorean.

25 - Comprar a Edição Definitiva e depois a Ultimate e depois a Super Mega Boga da mesma coisa.

26 - Querer trabalhar na Pixar.

27 - Vender gibi pra comprar mais gibi.

28 - Ler o livro, ver o filme, e comprar a adaptação para quadrinhos.

29 - Querer ser jedi como Luke Skywalker, fodão como Han Solo, mas acabar sendo incompreendido como o Chewbacca.

30 - Ter um blog nerd.

(*Obviamente a lista varia de nerd pra nerd)



Se você entendeu todas, ou a maior parte das referências ou citações, você é Nerd, não tenha dúvidas disso.