quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Tentando organizar...

Bem, último dia de férias, é hora de tentar organizar um pouco as coisas aqui no meu espaço. Vida de colecionador é dura. O espaço nunca é suficiente, o que mais pesa além do espaço é o bolso que também sempre poderia ser maior. rsrs

Abaixo algumas fotos dos títulos (clique para ampliar):

Visão geral somente dos Blu-Ray's

Um pouco mais de perto para apreciar alguns títulos...

A outra ponta da pilha...

Importados e nacionais...

Cult's e grandes filmes...

Apenas os boxes de coleções já somam 14 títulos
Stellbook e Blu-ray Books...

Os DVD's já nem organizo mais, afinal, parei de compra-los, a menos que saia alguma edição que não seja lançada em BD. Como o DVD 20 anos Aline Barros e as 8 primeiras temporadas de Smallville. Como não organizo mais DVD's e troquei ou vendi alguns que já havia adquirido em Blu-ray, acredito que a contagem deles fique perto de 300 títulos.

Dos Blu-Ray's, ficam assim:

107 títulos individuais ou avulsos;
014 Box de séries ou coleções de filmes
001 Gift Set especial, Watchmen - Director's Cut (W / Niteowl Ship)

A propósito, o gift set ainda pode ser encontrado nos links abaixo, caso alguém se interesse:

http://www.livrariacultura.com.br/scripts/resenha/resenha.asp?nitem=2845284

http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-460249254-watchmen-directors-cut-nite-owl-ship-blu-ray-_JM



terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Django Livre


O que você faria se trabalhasse em uma locadora de filmes? Apenas atenderia os clientes? Quem sabe levaria algum filme para casa ao final do expediente? Deixaria a vida passar normalmente? Pois Quentin Tarantino não foi assim. A história é conhecida, do rapaz que trabalhava em uma vídeo-locadora e surgiu para o cinema ao apresentar e conseguir vender roteiros originais. Daí para dirigir seu primeiro filme, foi um pulo.

E que gratidão o cinema deve ter para com ele. Desde Cães de Aluguel, seu primeiro filme como diretor, a indústria passa a esperar pelo seu próximo projeto. Se não alcança altas cifras em bilheterias, pelo menos consegue movimentar toda a indústria, seja em críticas positivas e negativas, mas com certeza a toda uma legião de fãs. Agora, seu mais novo filme estreou no Brasil.

Sinopse:
Django (Jamie Foxx) é um escravo liberto cujo passado brutal com seus antigos proprietários leva-o ao encontro do caçador de recompensas alemão Dr. King Schultz (Christoph Waltz). Schultz está em busca dos irmãos assassinos Brittle, e somente Django pode levá-lo a eles. O pouco ortodoxo Schultz compra Django com a promessa de libertá-lo quando tiver capturado os irmãos Brittle, vivos ou mortos.

Ao realizar seu plano, Schultz libera Django, embora os dois homens decidam continuar juntos. Desta vez, Schultz busca os criminosos mais perigosos do sul dos Estados Unidos com a ajuda de Django. Dotado de um notável talento de caçador, Django tem como objetivo principal encontrar e resgatar Broomhilda (Kerry Washington), sua esposa, que ele não vê desde que ela foi adquirida por outros proprietários, há muitos anos.

A busca de Django e Schultz leva-os a Calvin Candie (Leonardo DiCaprio), o dono de "Candyland", uma plantação famosa pelo treinador Ace Woody, que treina os escravos locais para a luta. Ao explorarem o local com identidades falsas, Django e Schultz chamam a atenção de Stephen (Samuel L. Jackson), o escravo de confiança de Candie. Os movimentos dos dois começam a ser traçados, e logo uma perigosa organização fecha o cerco em torno de ambos. Para Django e Schultz conseguirem escapar com Broomhilda, eles terão que escolher entre independência e solidariedade, sacrifício e sobrevivência.

A trama, como pode ser vista na sinopse é simplista. É uma homenagem aos Western Spaghetti dos anos 60, mas com a pitada “tarantiniana” que nos faz amar ou odiar o filme. Como todos os demais. Esqueça alguns absurdos difíceis de acreditar, como um alemão ser caçador de recompensas em pleno oeste americano, ou mesmo o fato de o mesmo se aliar a um escravo. Esqueça as críticas que o consideram racista. Eu o considero seu filme mais “romântico” se é que posso dizer isso, pois todas as ações de nosso personagem principal são motivadas pelo amor. Isso é um fato novo nos filmes de Tarantino.

O filme, como já disse acima, é simples de ser entendido, mas desenvolvido com uma maestria que nos deixa grudados na cadeira. Muito se comenta e se critica do excesso de duração do mesmo, mas eu o defendo. Pois de outra forma, não haveria como apreciar os diálogos ácidos e perfeitamente escritos pelo diretor e roteirista. Afinal 2 horas e 45 minutos passam depressa. Ainda mais diante de um espetáculo como este.
Participações mais que especiais, como sempre

Espetáculo magistralmente conduzido pelo ator Christoph Waltz, que já mereceu elogios no filme anterior (Bastardos Inglorious), mas que aqui está perfeito. Mostra toda sua habilidade e transfere credibilidade ao seu personagem. Ser brindado com sua interpretação é apenas mais um dos prêmios que ganhamos ao assistir tal filme. Ele está tão bem e tão a vontade em seu personagem que o protagonista, Jamie Foxx, é ofuscado na tela e passa a ser apenas um complemento.

Leonardo DiCaprio  prova, mais uma vez, que também é um grande ator. Se alguém ainda guarda alguma birra com ele por causa de Titanic, já passou a hora de superar isso. Aqui ele está em estado de graça e sua contribuição no segundo, e mais lento, ato do filme nos permite saborear cada cena e nos faz deixar de reclamar da duração do filme.

Falar demais sobre o filme estraga a experiência de assistir. Se você, assim como eu, gosta do estilo de Quentin Tarantino ou de algum de seus filmes anteriores (Cães de Aluguel, Pulp Ficition, Jack Brown, Kill Bill 1 e 2, Bastardos Inglórious) não perca este. Exagerado como sempre, situações por vezes absurdas, violento, diálogos memoráveis e claro, inesquecível.

Django merece uma nota 9.

Release baixado: Django.Unchained.2013.DVDSCREENER.AC3.5.1.XviD-DEYA

O Voo


Na manhã deste domingo resolvi assistir a este filme que recebeu a indicação ao Oscar de melhor ator para o veterano (e ainda em forma) Denzel Washington. Será que a interpretação dele é tudo isso mesmo?

Sinopse:
 'O Voo' acompanha Whip Whitaker (Washington), um alcólatra que se torna um herói norte-americano quando consegue pousar uma aeronave comercial após uma pane no sistema. O problema é que ele estava sobre a influência de drogas e álcool no momento, e não aceita seu novo rótulo de salvador da pátria.

Realmente uma interpretação soberba. Este mesmo filme caso tivesse um ator de menor porte como protagonista sucumbiria sob seu próprio roteiro. A historia é densa, muito bem elaborada, mas pende ao drama na maior parte do tempo. Então nestes momento ela carece de um ator que consiga prender a atenção do público com uma interpretação verdadeira que possa criar a empatia que necessitamos para continuar assistindo.

A verdade é que Denzel Washington não nos deixa levantar da cadeira. Nos faz permanecer fiéis a seu personagem mesmo quando ele desmorona em cena. Uma interpretação que realmente mereceu a indicação de melhor ator.

Não sei se ele vencerá e levará a estatueta, pois não assisti a todos os demais filmes indicados, mas a tendência é que Daniel Day Lewis como o Presidente Abraham Lincoln no filme de Steven Spielberg seja o vencedor, pelo menos é o que tem se saído vencedor nas demais premiação que estão rolando por aí.

Quanto ao filme o Voo, posso dizer que é extremamente bem feito. Pé no chão. Com um ótimo roteiro e com um elenco incrível. Todos os personagens estão muito bem, mesmo o veterano Don Cheadle é um contraponto perfeito ao nosso ator principal. Um destaque para a desconhecida atriz britânica Kelly Reilly que faz uma ótima participação.

Os efeitos especiais da queda do avião e a tensão nos momentos fatídicos do voo são perfeitamente transmitidos ao espectador. Acredito que quem tiver intimidade com os termos de pilotagem ou com os comandos e equipamentos mostrados se sentirá em casa. Não há o que questionar no campo da aviação.

O grande centro das atenções do filme fica por conta das indagações e dúvidas sobre a vida que o personagem principal leva. Seus conflitos afloram após o acidente aéreo. Whip sabe que a vida que leva é errada e que pode colocar muitos em risco. A grande questão é: será que ele quer mudar? Há a tentativa óbvia de abandonar esse passado cheio de álcool e drogas, mas algumas situações o levam ao caos emocional o que gera mais consequências. Uma jornada melancólica e dramática que fará com que o público escolha seu lado, sem jamais deixar de se preocupar com o destino de nosso personagem.

Vale lembrar que o filme só estreará nos cinemas brasileiros em 8 de fevereiro, porém quem quiser conferir antes disso, saiba que o filme já está disponível em DVD e Blu-ray nos EUA, e claro, na internet em releases em alta definição com ótima qualidade de imagem e som.

Se a interpretação do ator e a qualidade do filme não forem atrativos suficientes, saiba que o filme nada mais é do que o retorno do diretor Robert Zemeckis aos filmes live-action, que desde o filme Náufrago só havia dirigido animações.

Nota 8,5 (mais uma vez a nota perseguidora).

Release baixado: O.Voo.2013.720p.BluRay.x264-SPARKS.DUAL-GUR

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Vamos voar?

Hoje fuçando na internet encontrei um vídeo e não é novo, já está no Youtube desde Novembro de 2012, mas eu só o conheci agora. Achei incrível e merece ser compartilhado. Veja a descrição abaixo de divulgação do mesmo:

Prepare-se, porque após assistir o vídeo no fim deste post, é bem provável que você comece a sentir uma vontade incontrolável de viajar para a Nova Zelândia. E essa vontade não vai ser apenas, porque a Saga Senhor dos Anéis e O Hobbit foram filmadas lá e você poderá contemplar todos os cenários reais do filme, não, não será só por isso.

A partir de hoje, a sua vontade de viajar para a “Terra Média” vai aumentar só pelo prazer que você vai ter de sentar na poltrona do avião e assistir o vídeo com as instruções de segurança durante o voo antes de decolar.

Antes que você me chame de maluco, por achar que você vai adorar passar 5 minutos da sua vida vendo um vídeo de como se comportar em caso de despressurização da cabine, deixe eu só te falar uma coisa:

O vídeo de segurança a seguir foi produzido pela Weta Workshop, aquela mesma responsável por toda a magia de O Hobbit e Senhor dos Anéis. Ah, já falei que o Peter Jackson aparece também? E que esse vídeo de segurança foi feito pensando nos fãs de Tolkien, que vão viajar para Nova Zelândia especialmente para conhecer o lugar onde a Saga foi filmada?




Nota 10!

domingo, 27 de janeiro de 2013

Dreed


Nesta manhã de sábado, nada melhor do que um bom filme, da longa lista que tenho ainda por assistir. Hoje, com o pessoal ainda dormindo, escolhi um que provavelmente agradaria somente a mim, já que não é um filme para todos os públicos, principalmente a mulheres que não gostem de violência. O que é um dos destaques deste filme.

Sinopse:
O juiz Dredd (Karl Urban) vive na megalópole Mega City Um, um oásis de civilização na Terra Maldita, cerca de 120 anos no futuro. Bastante temido pelos infratores da lei, ele acumula os cargos de polícia, de juiz e ainda tem o poder de executar suas sentenças. Um dia, ele é encarregado de treinar uma candidata a juíza com poderes mediúnicos (Olivia Thirlby), e neste primeiro dia de teste os dois enfrentam a maior e mais perigosa traficante de drogas do local (Lena Headey).

Em 1995 foi lançado um filme chamado O Juiz, interpretado por Sylvester Stallone foi a primeira incursão do personagem Dreed nos cinemas. O filme não chegava a ser de todo ruim, chegava a divertir, mas fugiu totalmente do espírito do personagem dos quadrinhos.

O Juiz Dredd é um personagem clássico dos quadrinhos, criado por John Wagner (roteiro) e Carlos Ezquerra (desenhos), em 1977, para inserção no segundo número da famosa revista britânica 2000 AD que é publicada até hoje. O personagem – que é americano e vive em um futuro distópico em que a Terra foi destruída e somente algumas enormes e superpopulosas cidades existem – é antipático, extremamente violento, nunca tira seu capacete e fala em monossílabos.

Sua crítica social e o humor bem britânico sempre caracterizaram as histórias de Dredd, além do mais absurdo – e divertido – grau de violência imaginável. Como o Juiz Dredd nada mais é do que um truculento policial que tem os poderes de juiz, júri e executor, o espaço para narrativas que acabam em sangue é enorme.

Aqui, temos uma adaptação corajosa e que em nada lembra ao filme anterior, que (graças à Deus) foi totalmente ignorado. Uma adaptação bastante fiel e que mesmo obtendo uma censura de alta (18 anos) devido à violência e as cenas com sangue, não recuou diante da possibilidade de limitar o público e ter menos bilheteria. O que acaba contribuindo com o filme que se sai muito bem.

Preciso confessar que o filme em diversas cenas e situações me lembrou de outras produções mais antigas e igualmente bem sucedida perante os cinéfilos, mas que não foram bem de bilheteria, algumas alcançando o status de cult, como Blade Runner tendo como base a ambientação, cenários e o tom sufocante e Warrior’s - Os Selvagens da Noite, pelo tom de perseguição claustrofóbico dentro do enorme complexo. Estes dois filmes estiveram na maior parte do tempo em minha mente ao assistir Dreed.

Citar estes dois grandes filmes ao invés de parecer perigosa a comparação, apenas enaltece o filme, pois se minha mente pode compará-los sem depreciar, é sinal de que o filme se sai muito bem. Na verdade o filme me surpreendeu. Nunca fui leitor das HQ’s de Dreed, mas já li a seu respeito, fiz a lição de casa e tenho uma boa ideia de suas aventuras. Acredito que o diretor Pete Travis conseguiu capturar a narrativa principal da HQ. Após uma rápida introdução inicial para situar o espectador, o filme não perde tempo em rodeios e entrega uma aventura sangrenta e bastante real na trama. Nada de apelações baratas, mas um desenvolvimento bem feito com personagens que se apresentam como comuns e que vão crescendo no decorrer da trama.

A novata Juíza Anderson é o melhor exemplo. Jogada em uma situação de desespero a atriz faz sua personagem ir crescendo, superando obstáculos e ao final do filme temos uma pessoa totalmente diversa daquela que começou a jornada. Fato que o próprio protagonista parece aprovar ao final em seu julgamento. E o público deve reconhecer que ao vê-la na sua primeira cena, chegamos a pensar que ela será uma das primeiras baixas na aventura, porém ser surpreendido é ótimo.

Destaque também para a vilã Ma-Ma (Lena Headey) que se apresenta o filme inteiro com um ar de desinteresse total e uma falta de expressão que ao invés de prejudica-la, acaba por torna-la a cada cena mais temida e assustadora. Ela já interpretou uma personagem durona na série de TV As Crônicas de Sara Connor, mas aqui ela se supera sem fazer força.

A mídia em geral tenta conectar o filme ao saudoso Robocop de 1987 (que curiosamente também está em processo de reboot nas mãos do diretor brasileiro José Padilha) devido a certas coincidências, as quais dizem ser devido ao clássico filme ter sido baseado nos quadrinhos de Dreed. As comparações estão realmente na tela e fazem todo o sentido, porém para mim apesar das semelhanças, considero o Dreed de hoje superior ao Robocop de ontem. E torço para que o novo Robocop tenha no mínimo a alma do policial Dreed.

Um filme violento, forte, sem muitas críticas ou cenários politizados, quase um fascismo é um programa para pessoas que gostam de filmes “viscerais” e que saiam do comum. Se você gosta deste tipo de filme, aproveite.

Nota 8,5 (esta nota tem sido recorrente nos últimos filmes, um bom sinal).

Release baixado: Dredd.2013.720p.BluRay.DUAL-ANGELiC

sábado, 26 de janeiro de 2013

Alguns filmes vistos...


Como não há tempo de postar e comentar sobre tudo o que tenho assistido ultimamente, vou postar abaixo um pequeno resumo de alguns filmes que assisti nos dias anteriores às férias e durante alguns dias durante as férias e não tive ou não terei tempo de fazer posts dedicados para cada um deles. Então um breve resumo com as notas atribuídas por mim.

Legião (2010)
Assistido em Blu-Ray. Um “terror” religioso que não assusta ninguém, mas que tem boas ideias e não se sai tão mal quanto esperado. Nota 7.

Os Especialistas (Killer Elite - 2011)
Baixado um release em HD. Filme de ação e pancadaria com Jason Stathan. Baseado em um livro, tem bastante ação e aventura. Nota 7,5.

Para sempre (The Vow - 2012)
Baixado em release HD. Filme romântico para se assistir com a família. Bastante interessante e baseado em uma história real. Nota 7,5.

Esperar para sempre (Waiting For Forever - 2011)
Baixado em release HD. Filme água com açúcar com uma ideia interessante mas desenvolvido de maneira que cansa o espectador. Nota 6.

Até que sorte nos separe (2012)
Baixado em release HD. Filme nacional, uma comédia com atores globais bem resolvida e que diverte. Nota 8.

Busca Implacável 2 (Taken 2 - 2012)
Baixado em release HD. Continuação do ótimo Busca implacável com o mesmo elenco principal do primeiro filme. Quanto mais Liam Neeson, melhor. Parece em muitos momentos uma repetição de situações do primeiro filme, mas diverte bastante. Nota 7,5.

Redenção (Machine Gun Preacher - 2011)
Baixado em release HD. Baseado na história real do “pastor Metralhadora” mostra situações inovadoras para este tipo de filme e com um elenco de primeira. Muito bom, apesar de certos exageros. Nota 7,5.

Abraham Lincoln: Caçador de Vampiros (Abraham Lincoln: Vampire Hunter - 2012)
A própria intenção já revelava uma situação ridícula e absurda demais, mesmo para um filme com este título. Agradará a jovens e adolescentes, os demais quem sabe curtam alguns efeitos especiais, fora isso, não tem muito futuro. Nota 6.

Plano de Fuga (Get the Gringo - 2012)
Release HD com imagem muito boa que nos faz sentir o calor do deserto do México. Mel Gibson sempre apresenta bons filmes. Este é mais um, ambientado na maior parte em uma prisão mexicana. Ótimo entretenimento, Nota 7,5.

Drive (Drive - 2011)
Uma das melhores supressas de 2011. Vendido (erroneamente) como um road-movie, o filme consegue ser muito mais do que isso. Uma quase homenagem ao clássico Taxi-Driver, guardadas as devidas proporções, o filme é muito bom e entrega algo inovador na atualidade. Nota 8.

Além destes ainda tenho outros a assistir. Algumas séries a terminar e não deixar atrasar algumas que estão retornando agora. Mas para quem tem cinema em casa como um hobby, é um grande prazer, ainda mais quando consigo fazer isso acompanhado pela família.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Looper – Assassinos do Futuro


Nada como estar em casa, de férias, após um passeio com a família e com tempo para começar a por em dia a lista de filmes que tenho para ver. Com a bendita ajuda da mid-season (o intervalo das séries nos EUA), a tarefa fica um pouco mais fácil.

Na tarde de ontem assisti a este filme que foi surgindo quase como um desconhecido, sem muito alarde, mas que se revelou uma grata surpresa.

Sinopse:
A trama se passa em 2044 e acompanha Joe (Joseph Gordon-Levitt), que tem por tarefa eliminar os condenados da máfia enviados do futuro. Ele é um looper, muito bem pago pelo serviço, mas também com um preço a pagar: pode viver por 30 anos, após este período será caçado pela máfia e enviado ao passado para ser morto por sua versão mais nova – este é o loop, ou fim de ciclo, para cada um dos assassinos. Só que a versão mais velha de Joe (Bruce Willis) se recusa a aceitar a morte passivamente e consegue escapar ao retornar ao passado. É o início de uma perseguição insólita, onde o Joe do presente (Gordon-Levitt) deseja matar o do futuro (Willis) para garantir seu futuro, enquanto que o do futuro não pode eliminar o do presente, já que isto acabaria com ele próprio, mas precisa agir para evitar que, no futuro, seja capturado e enviado ao passado. Confuso? É assim mesmo.

Apesar de meio confuso, o filme não se dispõe a ser didático a este respeito, o que acaba sendo uma vantagem, já que muitos filmes se perdem quando entram nestas questões científicas e tentam adaptá-las para a sua finalidade. Aqui a ordem é: aceite as sugestões e curta o filme. O que acaba funcionando muito bem e nos impede de tentar decifrar paradoxos temporais.

A primeira hora de filme é digna de um belo filme de ação. Ágil, eletrizante, com sequências ótimas de perseguição, e com uma trama realmente interessante de se acompanhar. Além da criativa sacada de vermos a mesma pessoa se observando no passado, que garante uma das melhores sequências do filme.

Porém, a partir do momento que a personagem de Emily Blunt surge na história, é como se outro filme tivesse começado. Um filme lento, com um foco muito maior nos conflitos psicológicos dos personagens, contrastando de forma até radical com o início.

É claro que uma mudança de ritmo, e até de estilo dentro do mesmo filme não é necessariamente algo problemático. Porém, aqui é quase que natural sentir uma espécie de frustração pela mudança radical em uma história que estava dando muito certo.

Mas vamos com calma. Não quero dizer que esse momento é ruim, apenas é menos interessante do que a história que acompanhamos no início.

Depois disso, surge o terceiro ato do filme, que definitivamente consegue ser ainda mais diferente do que as outras partes. Surge uma questão meio que sobrenatural, que é falada de forma superficial na primeira parte, mas que domina completamente a história, e dita o que veremos dali em diante.
Eu sou você, amanhã!

Aviso: “Alguns spoilers no parágrafo abaixo...”
Acredito que o problema desse momento é que vimos uma história que tinha os pés na realidade (apesar das viagens no tempo, que é um elemento que assumimos para compreender a história), e de repente surge algo que parece uma grande forçada de barra. Fica muito difícil não ver as questões sobrenaturais do garoto como falhas grotescas de roteiro, sendo utilizadas como muletas para poder explicar certas coisas que seriam difíceis do público compreender. Além disso, creio que a direção de Rian Johnson (que também escreveu o roteiro) em cima do menino foi equivocada. Ele pode parecer tudo, menos uma criança. Parece que a personalidade pensada para ele foi feita para chocar, ou coisa parecida. Mas a única coisa que fica é uma atuação bem exagerada, que chega a ser risível em alguns momentos, como quando ele mata o homem que se passava por policial, ou no momento em que os dois Joes, Sara e ele estão no campo, no final do filme, em momentos que nos fazem lembrar o filme de Brian de Palma, Carrie – A Estranha (1976). Fim dos spoilers.

O trio principal do filme apresenta um bom trabalho, com destaque para o inconsequente Joe de Joseph Gordon-Levitt, que carrega o filme com tranquilidade em sua primeira parte, e mostra que o ator já pode ser considerado um dos grandes nomes da atual Hollywood. Sua caracterização como Bruce Willis é fantástica e em muitos momentos percebemos as manias e trejeitos de um no outro. Algo realmente de uma qualidade muito boa. Claro que a maquiagem ajuda, mas as caras e bocas que ela faz são puro Bruce Willis. Merece parabéns pela atuação.

Confesso que quando o filme chegou ao fim, não sabia dizer se gostei ou não do que acabara de ver, pois pelo menos comigo, me pareceu um filme que tem um começo memorável e um final que… divide opiniões. Mas Looper é indiscutivelmente um trabalho que merece ser visto, e que com certeza causará opiniões diversas.
E isso não é uma das melhores coisas que a arte pode proporcionar?

Nota 8,5.

Release baixado: Looper.2012.720p.bluray.x264-sparks

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

007 – Operação Skyfall


A época que antecede à cerimônia de premiação do Oscar é farta para quem busca baixar filmes na internet. Tendo em vista à premiação, os estúdios distribuem aos membros da academia cópias dos filmes que eles desejariam verem indicados em DVD’s chamados Screeneers. Que nada mais são do que cópia dos filmes com qualidade de DVD, mas ainda sem a autoração final aonde normalmente recebem algum filtro digital para ganharem mais brilho ou definição, sem extras. Ao final das contas, como os votantes são diretores, atores, produtores e outros profissionais do ramo, sempre algumas cópias são “vazadas” e distribuídas pela internet. Por meio deste artifício muitos filmes que ainda estão em cartaz nos EUA e alguns nem estrearam no Brasil são disponibilizados e podemos conferir antes da hora. Este foi o caso de 007, assim como estão na minha fila para serem assistidos O Hobbit e Django Livre.

Em '007 - Operação Skyfall', a lealdade de Bond a M é testada quando o seu passado volta a atormetá-la. Com a MI6 sendo atacada, o 007 precisa rastrear e destruir a ameaça, não importando o quão pessoal será o custo disto. Depois do fracasso da última e fatídica missão de Bond, quando a identidade de vários agentes secretos espalhados pelo mundo é revelada, ocorre um atentado à sede do MI6, obrigando M a transferir as instalações do seu quartel-general. Devido a esses eventos, a sua autoridade e posição se verão ameaçadas por Mallory (RALPH FIENNES), o novo presidente da Comissão de Inteligência e Segurança. Agora, com o MI6 sob ameaças tanto externas quanto internas, só resta a M um único aliado em quem ela pode confiar: Bond. O agente 007 desaparece nas sombras – auxiliado por uma única agente de campo, Eve (NAOMIE HARRIS). Juntos, eles seguirão a pista do misterioso Silva (JAVIER BARDEM), cujas motivações letais e obscuras ainda estão por se revelar.

O novo filme do agente secreto mais famoso do mundo é ótimo. Isto é um fato inegável. Mesmo eu que nunca fui fã daqueles de acompanhar a carreira do espião gostei muito. Muitos filmes dele eu não assisti, mas vi outros tantos. Os mais recentes com o ator Daniel Craig eu assisti a todos, bem como muitos com Roger Moore, Timothy Dalton, Sean Connery (para mim o melhor de todos) e outros. Mas nenhum para mim é melhor do que o Cassino Royale, que foi o primeiro desta atual fase. Quantum of Solace, o segundo filme da franquia para mim é um fracasso. Chegou a dar sono e motivos a pensar que o espião cairia no esquecimento novamente.

Mas eis que Operação Skyfall, apesar de não superar Cassino Royale é muito bom. Chega muito perto na qualidade e isso é ótimo. Temos no decorrer do filme o embate entre os métodos atuais e os antigos. Entre o novo e o velho. Entre o digital e o analógico. Entre Bond e Bourne, sim pois parece não haver espaço para dois agentes no cinema atual, e considerando os últimos filmes, o Bond veio para permanecer.

O filme é cheio de cenas de ação de tirar o fôlego. Mas isso qualquer filme tem, porém a diferença aqui é que elas são feitas e conduzidas com maestria pelo diretor Sam Mendes. Cenas que muitas vezes remetem à credibilidade daquilo que está na tela, nos levando a literalmente torcer pelo personagem.

Vale destacar que o filme é recheado de referências aos filmes anteriores, mostra ou menciona artefatos que serão reconhecidos pelos fãs. Possui alguns momentos de boas doses de humor e acaba sendo um excelente homenagem ao personagem no seu aniversário de 50 anos.

Um filme excelente, que apesar de prejudicado por uma imagem não tão perfeita, consegue receber de mim uma nota 8,5 e uma promessa de assistir novamente quando estiver disponível em alta definição.

Release baixado: Skyfall.2012.SCR.720p.X264.AC3.5.1-Legend-Rg

E vamos aos demais...

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Para começar bem o ano...

Para começar o ano bem, nada melhor do que férias!

Para começar as férias bem, nada melhor do que programas em família, amigos e, claro, muitas compras e filmes....

Nada melhor que assistir um clássico em casa....

acompanhado da filha, esposa e bons quitutes....

Porém, apesar de ter sido até aqui um mês bastante corrido, com muitas visitas de amigos, muito serviço, despedidas e planos, algumas comprinhas são inevitáveis, principalmente aquelas que vem para somar....

Novo aparelho de Blu-Ray

Nada contra o anterior, mas este é um Pioneer, qualidade superior...
Que além de ser muito durável, até agora reproduziu tudo....

Até hoje tenho um aparelho DVD Player da Pioneer adquirido em 2004, vindo do Paraguai, que funciona muito bem. Apenas o deixei de lado devido às limitações tecnológicas da época. Ele não era capaz de reproduzir Divx, e por este motivo eu o substituí naquele momento. Mas aonde ele está, ainda segue funcionando muito bem. Não espero menos deste BD Player, que além de ser 3D (o que para mim não significa nada) reproduz muito bem os discos todos e arquivos baixados da internet. Mesmo alguns arquivos que eu havia baixado e o aparelho anterior (Samsung C5500 que agora foi para o quarto) não conseguia reproduzir, o Pioneer não tomou conhecimento de restrições e conseguiu reproduzir muito bem. Também consegue ler discos formatados no padrão NTFS e possui duas portas USB.

Capaz de ler legendas internas e externas em um MKV, tocar diversos áudios  ele possui um diferencial que poucos possuem. Baixando-se um firmware alternativo disponível na internet ele pode ser destravado para qualquer região de DVD e BD, adquirindo novas funcionalidades, como permitir trocar o tamanho e as cores das legendas em arquivos MKV's. Coisa que nenhum outro player que eu conheça permite. Além disso, ele tem algo incrível, aceita legendas externas para Blu-Ray. Ou seja, caso você tenha um disco BD importado que não possua legendas em português, basta baixar uma legenda para ele e colocar em um pen-drive. Durante a execução do disco basta selecionar a legenda externa e pronto. Realmente um achado.

Fica a recomendação para quem procura um aparelho neste nível. Pioneer BDP-140. Nota 10!


E as compras continuaram chegando no decorrer desta primeira quinzena, vide abaixo:


Janeiro gordo



Filmes clássicos, temporadas de séries faltantes, bons filmes e lançamentos como a Trilogia do Cavaleiro das Trevas em Blu-Ray. Sem falar em um dos meus filmes favoritos de todos os tempos, Forrest Gump, que junto com Um Sonho de Liberdade e O Senhor dos Anéis constituem a minha trilogia perfeita...

Agora, em férias, é hora de conferir e testar todas estas novidades....