domingo, 22 de dezembro de 2013

E vem chegando o Natal

Pois é, Natal chegando, promoções pipocando para todo lado. E finalmente os preços dos filmes em Blu-Ray alcançaram o preço que se pagava por DVD's no passado.



Está certo que os lançamentos ainda estão muito caros, mas os títulos de catálogo já se encontram por cerca de R$ 19,90. Em algumas promoções até por menos.


Aqui as últimas aquisições:

A.I. Inteligência Artificial - A união de dois mestres. Spielberg e Kubric. Filme tocante que foi mal compreendido na época do lançamento. Gosto muito. Nota 8.

Prometheus - Já falei sobre ele em algum post anterior. Nota 7.

Eu sou o Número Quatro - Filme jovem, leve e bastante interessante. Muitos clichês para quem curte ficção há muitos anos, mas nem por isto menos interessante. Nota 7.

A Hora do Espanto - Refilmagem do clássico dos anos 80 para a nova geração. Interessante. Uma nota 6,5 está de bom tamanho.

Resident Evil 5 - Mais novo filme da franquia. Aproveitei pelo preço para fechar o pacote, ainda preciso assistir.

Os Croods - Animação da idade da pedra, mas simplesmente incrível. Quem tem filha adolescente com certeza gostará muito. Nota 8.

As Aventuras de Pi - Uma das sensações do Oscar do ano passado com direito a inúmeras interpretações e reflexões sobre muitos assuntos. Bom filme e com ótima parte técnica. Uma nota 7.

Como se Fosse a Primeira Vez - Não sou fã de comédia, mas esta é uma das que eu assisti e gostei muito. Mesmo sendo com Adam Sandler, neste filme ele está devidamente comedido e agrada bastante. Drew Barrymore também está muito bem. Nota 7.

A Máscara do Zorro - Banderas, Zeta Jones e Antony Hopkins ficaram imortalizados neste filme. Atuações brilhantes e uma ótima atualização da lenda. Nota 8.

Além da Escuridão - O novo filme de Star Trek. A afirmação de JJ Abrams na franquia, um aquecimento para a nova trilogia de Star Wars. Nota 8.

Jurassic Park e O Mundo Perdido - Sem necessidade de comentar, obras primas de Spielberg. Notas 9 e 8 respectivamente.

John Carter - Já falei sobre ele, adaptação de A princesa de Marte, porém feito pela Disney tem muito mais pudor e diversão. Agrada bastante, apesar de fracasso d bilheteria. Nota 6,5.

Duro de Matar 5 - John Maclane está de volta, agora na Rússia. Aventura com muitos exageros. Nota 6.


domingo, 24 de novembro de 2013

Antecipando o Natal

O Natal ainda demora um pouco, mas as promoções nacionais já começaram. Até mesmo a versão nacional da Black Friday (ou tudo pela metade do dobro! kkk) e eu não consigo resistir muito.

Abaixo as últimas compras.



Todos já vistos, mas agora em BD's originais com o máximo de qualidade possível.

Destaque para o fantástico e tocante Intocáveis, filme francês baseado em uma história real. Achei o filme ótimo e muito bem desenvolvido, com excelente escolha de atores, ambos atores principais muito a vontade nos papéis dão um show. Recomendadíssimo. Nota 9!

Closer sem dúvida é um clássico moderno que nunca canso de assistir.

Os ótimos Blade, Hellboy e Poder sem limites com temática de HQ's, dos quais gostei de todos.


O novo 007, talvez o melhor de toda a série.

O contestado Prometheus, do qual eu gostei. Poderia ser ainda melhor, mas acabei gostando.

E os que dispensam comentários: Titanic, Django Livre, Coração Valente e O Colecionador de Ossos.
Agora é arrumar local para guardar tudo isso.


E para retomar antigos hábitos, nada como uma HQ dos X-Men em formato de luxo. Muito boa mesmo.


Do grande Joss "Avengers" Whedon, com ótimos desenhos do Cassaday. Ainda por cima trazendo o retorno do meu personagem favorito dos X-Men. Colossus.

Não demorou nada para ser lida. Esperando por novos títulos agora...



domingo, 20 de outubro de 2013

Alegrias do mês

Agora, a postagem com as últimas compras recebidas.

Já está faltando espaço para guardá-los...


A caixa metálica com a mini-série The Pacific é irmã de uma outra, que também está na coleção, a da mini-série Band of Brothers. Ambas se complementam.
Particularmente eu acho a primeira a ser produzida, Band of Brothers, superior e de melhor qualidade, porém esta nova é quase tão boa quanto. A diferença se deve ao fato de que quando a primeira surgiu, não se tinha expectativa sobre ela, que chegou e surpreendeu a todos. Quando The Pacific foi produzida ela teve a comparação com a primeira, o que é uma injustiça.
Pode ser considerada um complemento à primeira e não uma continuação, pois apresenta a guerra nos mesmos períodos, porém mostra as batalhas travadas no Oceano Pacífico.

Super 8 e Lanterna Verde (o qual por si só eu não compraria) foram frutos de uma troca por BD's repetidos que eu tinha. O primeiro eu acho incrível, o segundo acho bem inferior, mas por ser oriundo de quadrinhos, ganhará um espaço no meu rack.

A primeira e segunda temporadas de The Walking Dead são frutos do aniversário do Submarino. Quando foram lançadas tiveram preços absurdos para a quantidade de discos da coleção, com valor acima de R$ 100,00. Mas quando foram anunciados por R$ 38,00 não resisti. Gosto muito da série.

E os importados Hulk, Proposta Indecente e A Garota da Capa Vermelha são frutos de promoções da Animazon, que os vendeu por R$ 9,90. Não tive como segurar. Dentre as opções disponíveis, foram estes que mais me chamaram a atenção. Apesar das críticas eu sempre gostei do Hulk do Ang Lee. Já o Proposta Indecente é um clássico dos anos 90 que sempre gostei.


Empilhar não é a melhor opção

domingo, 13 de outubro de 2013

Novo Upgrade - Yamaha YST-RSW300

E finalmente chegou o meu novo upgrade ao Home Theater, um Subwoofer Ativo Yamaha YST-RSW300. Um complemento e tanto ao set de equipamentos que já possuía.



YST-RSW300

Quando comprei meu primeiro HT, o velho guerreiro Samsung HT-Z220, ele era limitado, mas honesto. Para o preço que competia ele era extremamente bem avaliado, com um bom set de caixas e um subwoofer passivo que entrega um bom peso, guardadas as devidas proporções, em graves.

Quando migrei para o HW-D650s acabei por ganhar no kit um excelente Receiver com decodificação de som HD, inúmeras entradas adicionais e regulagens, porém as caixas que acompanhavam o conjunto eram bastante modestas, sendo o subwoofer o item mais fraco. Com o tempo adquiri um kit de caixas frontais da Yamaha, o NS-P60, que deu um ganho fantástico de som ao kit. Foi uma mudança da água para o vinho.

Mas em filmes de ação e em shows musicais ainda sentia a falta de um peso nos graves. Sinceramente o sub passivo que veio com o novo kit era inferior ao primeiro que eu possuía e isso me deixava frustrado, querendo um algo mais no som.

Pois após um tempo finalmente consegui adquirir o Subwoofer que comento a partir daqui.


De tanto ler e pesquisar na internet e conversar com amigos distantes pela internet cheguei ao consenso de que salas pequenas como a minha, de cerca de 15m2, um subwoofer é essencial. O motivo é que caixas compactas (de até 80cm de altura) dificilmente conseguem cobrir toda a gama de frequências. E neste caso, cabe ao subwoofer “aliviar” o trabalho do conjunto, tendo como tarefa a reprodução dos sons graves.

Mais do que isso, devido ao sub anterior ser passivo, ou sem amplificação própria, ele recebia sua potência do receiver. Agora com um sub ativo, com amplificação própria, o receiver pode dispender toda sua potência unicamente para as caixas. Apenas isso já resultaria em um ganho em potência que justificaria o investimento, mas o desempenho do sub é algo que não tem como descrever apenas com palavras. É essencial experimentar para poder sentir.
 
Comparação da "caixinha" com um sofá de 3 lugares e uma revista
Indispensável em qualquer configuração de home theater, o subwoofer é verdadeiramente o principal astro dos filmes de ação. Isso porque cabe a essa caixa, geralmente representada pelo número 1 nas configurações de entretenimento doméstico (5.1, 6.1, 7.1 canais), a reprodução exclusiva das baixas frequências, ou os graves, presente nos efeitos especiais dos filmes. Em musicais, a escolha adequada garante maior harmonia e uma melhor interação de todo o conjunto, principalmente se as demais caixas forem compactas, oferecendo uma reprodução agradável e completa das diferentes faixas de frequência.


Por tudo isso, escolher bem essa caixa acústica é imprescindível na hora de montar seu home theater. Em geral, os projetistas já oferecem o modelo mais apropriado para cada sistema, analisando não apenas o fabricante, mas também o tamanho do ambiente e as características acústicas do local. Há ainda os kits criados pelos próprios fabricantes para uma reprodução sonora mais equilibrada. No entanto, há quem prefira escolher a dedo todos os itens e, nesse caso, conhecer melhor as características mais importantes deste canal é fundamental.

A vantagem é que esta é a única caixa que não precisa ser da mesma marca das demais. A preocupação de manutenção de timbre, por exemplo, não se aplica aos graves, já que não há diferenças que possam ser notadas na área em que eles atuam. O que deve influenciar na decisão é o chamado “peso” durante as reproduções.

Quanto mais profundos e contínuos forem os graves, melhor será o desempenho para filmes. Já se a sua preferência for por música, batidas mais secas (ou curtas) são mais apropriadas. Claro que a maioria dos modelos atende bem aos dois casos, mas o maior aliado do consumidor ainda é a percepção sonora. Visitar uma loja, escutar trechos de filmes e shows preferidos em diferentes configurações é fundamental antes de escolher o que mais agrada.

No meu caso, para boa regulagem, configurei no setup do receiver as caixas frontais como SMALL, pois anteriormente eu as havia alterado para LARGE, justamente para terem um desempenho melhor com o antigo sub passivo. E posicionei a frequência de corte no ajuste do crossover em 150Hz.
 
Conexões traseiras
Ao liga-lo a satisfação plena. O peso agora existe e na verdade não posso aumentar muito o volume do sub, pois ele é de uma classe superior ao das minhas caixas. É um subwoofer para toda a vida, com 270 Watts RMS de potência frequente e com picos de 500 Watts RMS. Se eu abusar do volume dele, ele facilmente acabará por “engolir” as demais caixas deixando o kit todo fora de harmonia.

Fiquei realmente plenamente satisfeito com ele. Agora as explosões são ainda mais reais. As vibrações em certos filmes fazem a sala toda tremer, chegando a causar medo aos desavisados. Era esta experiência que eu procurava.

E os primeiros testes foram selecionados a dedo:

Os primeiros 30 minutos do filme O Resgate do Soldado Ryan em Blu-Ray com o áudio DTS HD-MA. Simplesmente fantástico. Parece que desembarcamos na Normandia juntamente com os aliados no Dia D tal o envolvimento e peso do som. As explosões de morteiros são tão reais que nos fazem até nos proteger dos disparos.

Um episódio da série Under the Dome em 720p com som 5.1. Apesar de não ser uma série de ação com perseguições e tiros, percebe-se a ação dos graves nos pequenos detalhes, como quando alguém se aproxima da redoma e sentimos a vibração que ela causa.

The Vampire Diaries S05E02 em 720p com som 5.1 que possui temas musicais pesados em uma festa de calouros na faculdade que nos colocam no ritmo da festa. Fora a trilha instrumental incidente que usa bons graves.

O Blu-ray Roupa Nova 30 anos com som DTS HD também possui uma ótima mixagem e podemos acompanhar todas as batidas da bateria do Serginho Herval. Realmente muito bem mixado. O que já era bom antes, agora ficou ainda melhor.

Alien (1979) - o barulho da Nostromo pousando no planeta é assustador, parece que tem uma nave descendo realmente no meio da sala. THX faz diferença.


Aliens (1986) - são barulhos mais localizados, com vários sustos e a trilha sonora, o som das armas é bem abafado, não tem tanta graça, mas tem uma cena de explosão de nave na superfície do planeta que é incrível, tem um pedaço de metal que cai no chão e é incrível, parece que realmente caiu na sala. THX novamente.


Star Wars V - The Empire Strikes Back - o som é MUIIIITO alto, o volume é muito mais alto que dos outros filmes nesse episódio V, de longe, o melhor filme em tudo em relação aos outros. A batalha de Hoth é incrível, assim como barulho das naves imperiais, treme tudo.

Enfim, o complemento que faltava ao meu sistema. Agora é curtir o máximo de filmes e séries com ele, pois não se discute a qualidade do mesmo. É até covardia comparar a qualidade e peso que ele dá aos filmes com qualquer um dos dois subwoofers que tive anteriormente. Os anteriores, da Samsung, vieram junto nos kits que comprei e além de serem passivos, roubando potência do receiver, pesavam em torno de 3 a 4 quilos. Este é ativo, dedicado e pesa nada menos do que 20 quilos de pura qualidade e potência.
 
Comparar é covardia, seja em tamanho, peso ou qualidade

Fica o convite aos amigos para virem sentir a diferença. Ainda não está plenamente regulado, mas já permite sair arrepiado após uma sessão de filmes.

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Agents of S.H.I.E.L.D

Depois de muito tempo sumido, pela mais pura falta de tempo e de preguiça, aos poucos começo a retomar o blog. Espero que com mais frequência.

Neste intervalo houve com toda a certeza muitas novidades e muitos filmes assistidos. Conforme foi conseguindo tempo estarei comentando sobre eles, porém o que me traz de volta foi a estreia da nova série, a primeira da Marvel, Agents of S.H.I.E.L.D.


Nas HQ’s de super-heróis, o conceito de a editora ser um “universo” onde seus personagens interagem foi o ponto chave para conceber diversas histórias reunindo os personagens, e a criar também inúmeras sagas fantásticas.

Quando os heróis começaram a ir para o cinema, sempre houve aquele anseio dos fãs de ver a mesma coisa nas telas, mas isso parecia inviável. A ideia de um supergrupo como os Vingadores era uma espécie de sonho impossível, até a Marvel Comics começar a interligar seus filmes.

Começaram com pequenas cenas após os créditos e uma ou outra indicação de que esses personagens coexistiam. Anos depois, tudo isso foi reunido no incrível dos Vingadores, que acabou tornando-se um grande sucesso de público e crítica.

Agora, a Marvel dá mais um passo para aumentar sua presença, com o seriado focado na S.H.I.E.L.D e sua missão de proteger um mundo com superseres, aliens e tecnologia inimaginável.

O primeiro episódio da série abre com uma narração de Cobie Smulders no papel da vice-diretora Maria Hill, apresentando esse universo em que a série está inserida e no qual heróis, deuses e monstros são conhecidos pelo público e põem em risco a vida de todos.

Uma das grandes expectativas para esse episódio era em torno da revelação sobre o que aconteceu com o Agente Coulson – Clark Gregg. No filme dos Vingadores, sua morte foi o empurrão que faltava para os heróis se unirem e, ao que tudo indicava, ele realmente tinha morrido na história.

Na série, fica no ar um certo mistério sobre a volta de Coulson. O agente acredita que foi salvo a tempo e, depois de um período de recuperação, voltou à ativa. Mas, numa conversa entre Maria Hill e o médico da S.H.I.E.LD., fica claro que não foi isso que aconteceu e o espectador terá que aguardar para descobrir a verdade. As especulações, no geral, falam que ele é um MVA (Modelo de Vida Artificial) – um robô usado como dublê, que apareceu várias vezes nos quadrinhos.

No primeiro episodio, além da formação de um time para a série com dois agentes bons de briga e dois técnicos nerds, fica no ar a existência de uma organização que está criando super-humanos, combinando várias tecnologias apresentadas nos filmes, e esse grupo será um dos principais inimigos na série.

A produção do episódio-piloto foi relativamente boa para a TV, o que é bacana para o público, mas muito arriscado, pois esse tipo de série tende a ser muito cara e precisa de uma alta resposta da audiência para se sustentar.

No geral, o início foi bem divertido e o resultado final foi excelente, eu particularmente gostei muito.

Como nos filmes da Marvel, o seriado é feito para agradar o grande público, mas com várias referências para alegrar o fã de quadrinhos.

Carros voadores, bugigangas de alta tecnologia para espionagem, lutas, intrigas e super-heróis são uma receita positiva para uma série de vários anos, principalmente com a promessa de interligar tudo isso aos vários filmes que ainda virão. Agora resta esperar a resposta do público no decorrer da temporada. O episódio piloto foi um sucesso incrível, pois segundo a audiência americana foi a melhor estreia de uma série nos últimos anos. Vamos ver os próximos episódios.

Série recomendadíssima, principalmente para quem gosta dos filmes da Marvel, ou assistia a séries como Smallville ou a atual Arrow!


Agents of S.H.I.E.L.D. é transmitido no Brasil pelo canal pago Sony às quintas-feiras, às 21 horas.

domingo, 23 de junho de 2013

Atualizando a coleção

Depois de um tempo ausente, segue uma atualização com as mais recentes aquisições para a coleção de Blu-Rays:




A Guerra dos Tronos é uma das melhores séries da atualidade. Produção do canal a cabo HBO, já está na sua terceira temporada. Assim como as demais séries da emissora possui um cuidado e capricho visual fantásticos, porém a trama adulta e coesa é o principal atrativo. Baseada na coleção de livros de mesmo nome, Game of Thrones é sucesso absoluto. Entretenimento de primeira e altamente recomendada para quem gosta de um gênero que em determinados momentos lembra O Senhor dos Anéis, porém cada uma possui seu espaço. Existem até correntes de fãs que gostam de um e enxergam a outra como um concorrente, mas o ideal, é gostar de ambas as séries.

A primeira temporada completa

A segunda temporada completa

Person of Interest. Com certeza uma das minhas séries favoritas. Encerrou sua segunda temporada recentemente nos EUA mantendo um ótimo nível. Episódios muito bons, tramas bem amarradas e ganchos que nos deixam empolgados pelos próximos episódios. Não resisti ao encontrar este box importado que além de possuir áudio e legendas em português do Brasil, traz no mesmo Box, além dos Blu-Rays, os discos em DVD. Uma boa idéia, mas aqui ficarão pegando poeira.



Box gordo, mas acondiciona Blu-Ray e DVD's

E para fechar a lista, dois filmes que dispensam apresentações. O Hobbit, sobre o qual já fiz um post específico, veja clicando aqui. Mas que aqui está em seu Blu-Ray original, duplo e com muitos extras. Imagem e som de primeiríssima qualidade é compra obrigatória. E claro, o delicioso Como Treinar seu Dragão. Diversão na medida certa.

E claro que não esqueci do Blu-Rauy do Roupa Nova 30 anos.  Músicas inesquecíveis, som de alta qualidade e imagem fantástica nos colocam dentro do show. Assistir em uma boa tela de 51 polegas e em um Home Theater som som DTS HD nos faz sentir a mesma vibração de quem esteve presente. Nota 10!

domingo, 26 de maio de 2013

Upgrade...

Parece que foi ontem que comecei a interessar-me por sistemas de Home Theater.  O primeiro contato que tive, foi ainda na época do videocassete, em uma feira onde estavam demonstrando um sistema da Philips. Achei muito interessante e legal, mas sequer cheguei a sonhar com ele, pois na época o preço era absurdo. Coisa somente de pessoas muito abastadas.
  

Clique e amplie

Permaneci apenas assistindo meus filmes favoritos na minha velha TV de tubo de 14” e um guerreiro videocassete da Semp-toshiba. Até que migrei para o mundo do DVD. Na época com o Player CCE-2100. Um dos primeiros players nacionais que conseguiam reproduzir arquivos em mp3. Isso lá por volta de 2001. Os demais players apenas tocavam DVD’s e CD’s. MP3 não. Ao optar por este aparelho, ainda ganhei 10 títulos em DVD, dos quais hoje em dia, não possuo mais nenhum. Mas foi o ponto de partida para o início da coleção de filmes.

Fui evoluindo os players de DVD (Pioneer que tocava disco DVD-R, uma raridade na época, Samsung que reproduzia arquivos em Divx) e o tamanho da tela da TV (14, 20, 27, 29 e 42 polegadas), mas o som mesmo, permanecia sendo o ponto fraco. Isso foi quando percebi que um dos players de DVD que eu possuía tinha as saídas decodificadas para os canais de áudio. Nesta época improvisei um primeiro home theater que chamei de Frankstein. Nada mais era do que configurar o player da seguinte maneira: o canal central tocava na TV, os canais frontais esquerdo e direito tocavam em um mini system que possuía no rack e os dois canais traseiros em um par de caixas de computador amplificadas. Não era grande coisa, mas foi minha primeira experiência com som multicanal, já que nosso cinema nunca teve nada nem parecido com isso.


Já nesta época o “vírus” do upgrade já havia me contaminado. Sempre nos fazendo querer dar um novo passo em busca de uma nova tecnologia ou de um equipamento melhor, mais potente ou o que quer que seja. Assim, acabei por adquirir um HT-in-a-box. O Samsung HT-z220. Um HT simples e básico, com player de DVD embutido e um kit de caixas amplificadas pelo próprio player, com entrada digital óptica. Neste equipamento ouvi meus primeiros DVD’s ganharem nova vida com a distribuição do som. Apesar de simples, o HT era bem valente e entregava uma qualidade de som bastante satisfatória.
 
Receiver Samsung HW-D650s
Salto mesmo foi a ida para o segundo HT. Não quis investir o que pedem por um bom HT hoje em dia e resolvi arriscar em um HT intermediário, mas com possibilidades de evoluir aos poucos. O escolhido foi o Samsung HW-D650s. Sobre o qual já falei neste post.

As vantagens dele, conforme comentadas na postagem citada, são a decodificação de áudio em HD (alta definição) e a possibilidade de substituição das caixas de som e da inclusão de um Subwoofer ativo. Pois foi este tipo de upgrade que efetuei nele.

Após pesquisar bastante e conversar com amigos e conhecidos mais entendidos no assunto (aqui um agradecimento a muitos colegas do HTForum e da lista de discussão) acabei adquirindo um kit de caixas frontais para substituir as que acompanharam o D650s. O Kit adquirido foi o NS-P60 da Yamaha.

Optei por não começar pelo Subwoofer ativo, que era minha ideia inicial, pois fui convencido com bons argumentos pelos colegas do fórum. Para começar, apesar do Receiver da Samsung ser razoavelmente bom, o kit de caixas acústicas que o acompanha é bastante fraco. O Subwoofer complementa o som e preenche os graves, porém o kit de caixas é responsável por “montar” o som. Se as caixas são fracas, não adianta investir no subwoofer neste momento. Decisão tomada, fui as compras.

A primeira surpresa foi com o tamanho do pacote. Enorme, aparentava ser desproporcional demais para conter apenas 3 caixas de som, no caso o canal central e os frontais L (esquerdo) e R (direito).
 
Caixa enorme...
Ao abrir o pacote tudo se justificou. O termo “caixinhas de som” não se aplicam a elas. É normal vermos em muitas casas por aí ou mesmo em lojas uns Kit’s básicos de HT com caixas de som pequenas que costumamos até brincar e chamar de caixinhas. As que vieram no Samsung não eram tão pequenas, mas estas novas me surpreenderam. A caixa do canal frontal é pelo menos 2 vezes e meia maior que a original e pesa cerca de 3 quilos. Já as frontais são ainda maiores em comparação às originais. São quase caixas bookshelf’s com cerca de 25cm de altura e pesando mais de 2 quilos cada uma delas. Mesmo os cabos para a ligação das caixas que as acompanham são bem superiores aos originais do HT. Essa foi a primeira surpresa.


Caixas com ótimo acabamento, muito maiores que as originais do kit da Samsung. Feitas de madeira enquanto às originais eram de plástico. Possuem além dos falantes, tweeter’s que as originais também não possuíam. Cabos para ligação de melhor qualidade. A primeira impressão foi positiva e passa a sensação de que adquiri algo de ótima qualidade.

A melhor surpresa foi o desempenho do sistema após a instalação. Confesso que o receiver da Samsung me surpreendeu. Pelos comentários que ouvi, todos eram unânimes em afirmar que as caixas seriam demais para ele. Que ele não teria competência para extrair o máximo delas. Bom não sei dizer se ele consegue extrair o máximo, mas o conjunto ficou excelente. O salto de qualidade do som foi algo acima do que eu esperava. Agora os detalhes dos sons em HD são muito nítidos. Assistir um filme que já conhecia parece uma nova experiência. Novos sons que nunca havia percebido. Mas o principal detalhe é o canal frontal, normalmente dedicado para as vozes. Li diversas análises de filmes em Blu-Ray em vários sites e sempre lia a frase “as vozes são claras, altas e definidas”. Isso eu nunca tinha percebido em casa. Sempre estranhava. Agora a coisa mudou de figura. Mesmo em filmes de ação com muitos efeitos e explosões as vozes se mantém nitidamente audíveis e com alta qualidade. Um ganho estupendo.
 
Mais de uma hora instalando e configurando
Filmes de ação agora se destacam como nunca. Dependendo da cena, algum desavisado pode se assustar com o som. Até as séries de TV baixadas em HD da Net ganharam um som totalmente novo. É o tipo de upgrade que somente se nota a real necessidade ao se ouvir a diferença.


Mesmo DVD’s e BD’s com shows musicais melhoraram consideravelmente. Mesmo nesta área aonde as caixas são mais exigidas o ganho foi notável. Até trilhas Dolby ganharam uma qualidade muito maior. A marcação da bateria é algo de chamar a atenção. Se a trilha for em DTS então, parece que realmente estamos no meio da galera assistindo o show. Trilhas DTS HD então tomam conta de todo o ambiente.
 
Comparação entre as frontais
Já estando avisado de que as caixas poderiam ser muito superiores ao receiver, bolei uma estratégia que acabou dando certo e me deu um resultado muito satisfatório.  Graças à possibilidade de configuração detalhada do receiver, configurei as caixas frontais como sendo caixas de tamanho grande (large), isso faz com que o amplificador acabe dando uma atenção maior a elas. E para evitar que as caixas traseiras, que ainda são as originais do kit, fossem “engolidas” pelas frontais, ajustei as mesmas para terem ganho de volume em relação às demais. O resultado final foi muito bom. O som é limpo, alto, claro e muito detalhado. Apenas quando há explosões é que se sente a falta que faz um subwoofer ativo de qualidade, mas em breve estarei adicionando um ao set.
 
A central teve de trocar de local para não obstruir a tela da TV
O controle de volume do receiver vai até o nível 80. Eu me acostumei a assistir filmes com o volume entre 30 e 40. Agora, se passar do 26 fica alto demais. Mas mesmo assim não perde qualidade. Assistir no volume 30 somente se quero realmente abusar e fazer até os vizinhos ouvirem o som junto comigo.
 
Comparação entre a velha e a nova
O melhor de tudo é que é um kit relativamente econômico. Afinal são caixas consideradas como sendo de entrada. Mas de qualidade. Nenhum HT in-a-box (aqueles que se compra o receiver e que vem as caixas junto) chega perto da qualidade das mesmas. Tive a oportunidade de ouvir o Muteki da Sony, com aquelas caixas enormes e nem mesmo aquelas torres conseguem apresentar a mesma qualidade e pureza. Em um ramo em que é comum se encontrar caixas de marcas famosas custarem cerca de 2 mil reais o par, o kit NS-P60 apresenta um custo fabuloso. Custa entre 500 e 900 reais o kit com as 3 frontais. Realmente muito atraente. Não se compara a um jogo de caixas Klipsch, Pure Acoustic ou da Infinity, mas entregam uma qualidade bastante próxima e por um preço bastante inferior.
 
Parecem pequenas, mas não esqueça que a TV é de 51"
Para finalizar, vou postar abaixo as características técnicas das caixas, caso alguém tenha interesse em se aprofundar:

1 Caixa Central (NS-C55)
• Tipo 2-Vias 3-Falantes Sitema de Suspensão Acústica (Magneticamente blindado)
• Alto-Falantes 2 x 4" (10 cm) woofer tipo cone
1 x 7/8" (2.2 cm) tweeter de cúpula
• Terminal de Entrada Parafuso (Screw-type)
• Impedância 6 Ω
• Frequência de Resposta 70 Hz – 30 kHz
• Potência de Entrada Nominal 60 W
• Potência Máxima de Entrada 180 W
• Sensibilidade (WDR) 91 dB / 2.83 V/m
• Divisor de Frequência 5 kHz
• Dimensõess (L x A x P) 465 x 135 x 173.5 mm
• Peso 3.5 kg

2 Caixa Surround (NS-E55)
• Tipo 2-Vias 3-Falantes Sistema de Suspensão Acústica (Magneticamente blindado)
• Alto-Falantes 1 x 4" (10 cm) woofer tipo cone
1 x 7/8" (2.2 cm) tweeter de cúpula
• Terminal de Entrada Parafuso (Screw-type)
• Impedância 6 Ω
• Frequência de Resposta 80 Hz – 30 kHz
• Potência de Entrada Nominal 50 W
• Potência Máxima de Entrada 150 W
• Sensibilidade (WDR) 90 dB / 2.83 V/m
• Dimensões (L x A x P) 150 x 265 x 156.3 mm
• Peso 2.2 kg



sábado, 25 de maio de 2013

Dia do Orgulho Nerd

Hoje se comemora o Dia do Orgulho Nerd.

Por que hoje?

Porque em um 25 de maio do ano de 1977 estreava nos cinema STAR WARS - Episódio IV, depois também chamado de Uma Nova Esperança. Então, anos atrás adotou-se esta data para comemorar.

Para lembrar que hoje em dia não é mais nenhuma ofensa chamar uma pessoa de Nerd, na verdade cuidado, pois você poderá acabando ter de pedir um emprego para ele no futuro, pelo menos do jeito em que as coisas estão acontecendo hoje em dia. Basta ver os nerd's bilionários hoje, fundadores de empresas como Microsoft, Apple, Google, Facebook, etc...

Para comemorar este dia, que tal alguns "mimos" que agradariam a qualquer nerd....

Esta é muito legal e simples

Muito bem bolada...
Prática...
Esta eu tenho!

Desejada...
Que tal este DeLorean? BTTF
E esta X-Wing totalmente feita de peças Lego?
Em tamanho real e pesando 32 toneladas...

Uma réplica desta cairia como uma luva junto de meus filmes...





sexta-feira, 26 de abril de 2013

Cantinho Especial

Tem um cantinho em minha coleção que é dedicado aos Blu-Rays que tocam mais profundo. Os discos de filmes e shows com temática evangélica, ou gospel, como preferirem. Apenas recentemente estão crescendo a quantidade de lançamentos em Blu-Rays deste tipo de material. E claro que estou aproveitando. Ainda é uma parte bem pequena da coleção, mas uma parte muito querida.

Vejam abaixo as duas últimas aquisições, sendo que uma chegou hoje pelos Correios. Diante do Trono 15 já havia sido lançado em DVD, mas só agora em Blu-Ray.


Excelentes

"CREIO é uma declaração de que não vemos apenas com os olhos naturais, mas pela fé enxergamos as promessas e em meio a lutas podemos cantar. Em canções como "Canta Minh'alma", "O Vencedor", "Porque estás comigo" e "Só um relance" cada adorador será elevado a um novo nível de confiança em Deus e esperança pelo que ainda está por vir. Junte-se às mais de 350 mil pessoas que se reuniram no "santódromo" em Manus, Amazonas, e que juntas declararam "eu CREIO até o fim".


Este foi o convite feito através deste grande Show. O qual ainda nem assisti, mas é algo a ser reparado hoje mesmo.


Já o filme A Prova de Fogo é um fantástico relato da vida de um casal que vive seus problemas da mesma forma como qualquer outro, mas que em meio às lutas, os perigos que cercam um casamento terão de encontrar um algo mais para que possam prosseguir em frente, ou será que tomarão caminhos distintos? Este já assisti mais de uma vez e recomendo veementemente.


E para finalizar, uma pequena visão de como este cantinho da coleção começa a crescer:



quinta-feira, 11 de abril de 2013

No mundo das séries...


Sei que ultimamente tenho andado sumido do blog, mas não da frente da TV. Apesar de diversos compromissos e afazeres, sempre que sobra um tempo estou aproveitando meu passatempo favorito. Portando segue abaixo um pequeno resumo das séries que estou acompanhando...
 
Não tenho como falar de todas, mas das mais recentes...
The Walking Dead

Acabou a terceira temporada. E diria que foi a melhor das 3 temporadas até agora. A série cresceu muito, não apenas em número de episódios, mas em qualidade, drama e enredo. Realmente entregou muita coisa boa que havia prometido ao final da temporada anterior. Claro que nem tudo foi perfeito, teve alguma enrolação, mas no geral a série foi excelente. Um ótimo desenvolvimento, um final muito aguardado e, por incrível que pareça, não deixou nenhum gancho bombástico para a próxima temporada, a qual já está mais do que confirmada. Aguardemos...

Person of Interest

Está entrando na reta final. Faltam apenas 3 ou 4 episódios para o final da segunda temporada e a série está de parabéns. Apenas cresceu em relação à temporada inicial, desenvolveu muito bem os personagens, incluiu muitos outros, alguns com boas participações e nos instiga a cada semana. Teve um hiato que nos deixou ansioso por respostas e agora percebemos que nesta temporada a série sabe muito bem aonde quer chegar. E nós, vamos de arrasto, pois não tem como deixar de acompanhar.


The Vampire Diaries

Apesar de ter tido um começo morno, bastante inferior ao da terceira temporada, a série nunca nos permite abandoná-la. Quando achamos que está decaindo, ela se recupera. A trama neste quarto ano começou devagar, arrastada, plantando sementes, mas eis que começam a florescer.  Agora que entramos na reta final a série está muito boa. Teremos mais mortes de personagens fixos? Mais surpresas? Vem coisa boa por aí.

Dexter

Concluí a sétima temporada de Dexter. Foi simplesmente incrível. Nosso personagem mostrou porque é uma das melhores séries da atualidade. O velho Dexter voltou. Tivemos segredos bombásticos revelados, caminhos se fechando, olhares sobre o passado, novos adversários, novos amores e um final inesperado. Algo que imaginamos que jamais veríamos. Mas a pergunta que ficou foi: A que preço? E o que nos espera na oitava e última temporada da série? Chega logo setembro...


Black Mirror

Conheci esta série inglesa totalmente fora do convencional. Atores desconhecidos para a maioria de nós, a série é um verdadeiro soco no estômago. Nos tira da zona de conforto. Nos faz pensar. Coloca o mundo de ponta cabeça e nos joga dentro dele. Experimente conhecer e conferir. Segue o padrão inglês, apenas 3 episódios por temporada e neste caso, não são interligados. Um grande trunfo. Nota 10 em provocação e inovação, sem falar na crítica ao que a tecnologia vem fazendo conosco hoje em dia.


The Following

Série de suspense que ainda está sendo exibida. Assisti por enquanto apenas o primeiro episódio e ele promete muito. Se você gosta de filmes como O Silêncio dos Inocentes, S7even ou O Colecionador de Ossos essa série é para você. Muito bem feita, extremamente bem produzido e com muitos atores conhecidos de filmes importantes, entre eles, o sempre ótimo Kevin Bacon. Merece a conferida...

Assim que for possível eu retorno, pois além de séries, os filmes também não param, mas isso já será um outro post.

terça-feira, 5 de março de 2013

O Hobbit


Desde 2003 estávamos órfãos. Pois quando Peter Jackson concluiu a filmagem da Trilogia do Anel perdemos nossa passagem anual para a Terra-Média. A esperança era efêmera, pois os direitos de produção e distribuição de O Hobbit (para quem não sabe é o livro que narra, entre outras aventuras, a forma como Bilbo encontra o Anel) estavam divididos entre dois estúdios que não se acertavam. A cada reunião ficavam mais distantes de um acerto sobre como dividirem os louros, e os dólares principalmente, que com certeza o filme renderia. Além disso, nada nos dava a certeza de que seria tratado com o mesmo respeito e seriedade com que a trilogia foi. Nem mesmo tínhamos a informação se Peter Jackson, o grande responsável pela adaptação da trilogia estaria envolvido. E isso, com certeza, era muito importante.

Porém após alguns anos, algumas falências (MGM) e muitas reuniões, as coisas começaram a se endireitar e entrar nos eixos a partir do momento em que houve o acerto entre os estúdios. Ficou decidido que Peter Jackson estaria envolvido, como produtor e a direção foi dada a outro nome de peso, Guilhermo del Toro (excelente escolha). Porém devido a novos atrasos e exigências dos estúdios, Peter Jackson foi alçado á cadeira de diretor do novo filme, e o resto, é história.

Atenção, aviso a todos que no texto abaixo contém vários spoilers sobre o filme.

Sinopse:
A aventura conta a trajetória do personagem-título Bilbo Bolseiro, que enfrenta uma jornada épica para retomar o Reino de Erebor, terra dos anões que foi conquistada há muito tempo pelo dragão Smaug. Levado à empreitada pelo mago Gandalf, o Cinza, Bilbo encontra-se junto a um grupo de treze anões liderados pelo lendário guerreiro Thorin Escudo-de-Carvalho. Essa aventura irá leva-los a lugares selvagens, passando por terras traiçoeiras repletas de Goblins e Orcs, Wargs mortais e Aranhas Gigantes, Transmorfos e Magos. Embora o objetivo aponte para o Leste e ao árido da Montanha Solitária, eles devem escapar primeiro dos túneis dos goblins, onde Bilbo encontra a criatura que vai mudar sua vida para sempre... Gollum. A sós com Gollum, nas margens de um lago subterrâneo, o despretensioso Bilbo Bolseiro não só descobre sua profunda astúcia e coragem, que surpreende até mesmo a ele, mas também ganha a posse do "precioso" anel de Gollum, que possui qualidades inesperadas e úteis... Um simples anel de ouro que está ligado ao destino de toda a Terra-Média, de uma maneira que Bibo nem pode imaginar.


Eu sempre soube que assistiria este filme. Não importavam as notícias ou críticas que pudessem chegar antes de ter a oportunidade de assisti-lo. Mas logo que o primeiro trailer foi lançado, isso foi confirmado de uma forma soberba. O trailer é fantástico, mas a cena dos anões cantando a música da Montanha Solitária foi algo insuperável e que me fisgou definitivamente. É de arrepiar. O trailer foi visto por mim cerca de uma centena de vezes. Começava ali a ansiedade por vê-lo.

O filme, propriamente dito, chegou as minhas mãos em meados de janeiro, pois “vazou” na internet uma versão DVD Screener que havia sido distribuída para algum votante no Oscar que o “perdeu”. Porém eu me recusei a assistir sem que a qualidade de som e imagem fosse em alta definição. Sábia decisão.

Na virada de fevereiro para março, eis que vaza na grande rede a versão em alta definição do filme. Com imagem impecável e som DTS daqueles de tremer toda a casa. Essa é a forma de assistir a um filme que gerou tanta expectativa.

Para começo de conversa eu nunca consegui ler o livro inteiro. Li boa parte dele muito tempo atrás, mas li a versão em quadrinhos do livro. Não sou profundo conhecedor desta obra, ao contrário de O Senhor dos Anéis que li todos os livros diversas vezes. Mas acredito que possa ter algum embasamento ao postar minhas opiniões.

A escolha dos atores, no caso os anões, e os efeitos especiais utilizados para demonstrar os mesmos é irrepreensível. Nos convencem desde o momento em que surgem na tela. E Erebor e a cidade do Valle estão belíssimas. Aparentam tudo aquilo que é descrito no livro. Muito bem construídas e demonstradas a nós de uma forma que parecem existirem de verdade, algum canto esquecido da Nova Zelândia. O reino dos anões é demonstrado com toda sua grandeza e riqueza. Ponto para Peter Jackson.

Mas nada se compara à sábia decisão de não mostrar Smaug por inteiro no primeiro filme. Sugerir funcionou muito melhor do que revelar. A grande sacada da pandorga (pipa) em forma de dragão me surpreendeu e tenho certeza de que foi uma grata surpresa a todos. Ela por si só, explica os acontecimentos a seguir e o drama que a segue nos toca de uma maneira profunda.

Logo em seguida, nostalgia muito bem vinda. Elija Wood, o nosso eterno Frodo dá as caras e nos lembra que estamos no Condado. Como o trailer não esconde, o filme será narrado por Bilbo que está escrevendo o Livro Vermelho. A chegada de Gandalf e os diálogos saídos diretamente do livro para as telas trazem confiança e humor. A sequência do bom-dia é um sinal de Peter Jackson está por trás das câmeras. Outro belo acerto.
Thorin Escudo de Carvalho

A chegada dos anões, a recepção deles por Bilbo, as cantorias e a sequência da lavagem da louça são incríveis. Neste ponto, o filme já valeu a pena. Claro que nem tudo é perfeito e logo na sequência nos é contada a história do Thorin Escudo de Carvalho e é inserido o vilão que nos cercará por todo o filme. Ele foi extraído dos apêndices dos livros, mas resgatado por Peter Jackson para ser o contraponto da história e dar uma motivação maior aos Orcs e anões. Apesar de muitos fãs do livro reclamarem dele, cinematograficamente falando ele cumpre seu papel. Não digo com isso que tudo foi perfeito, mas é bastante aceitável.

A sequência dos Trolls foi irrepreensível. Um pouco alterada em relação ao livro, mas isso já era esperado. Manteve o respeito pela forma como os Trolls foram mostrados na trilogia anterior e ainda permitiu uma dose de humor. E Valfenda? Ela é a mesma de O Senhor dos Anéis e é majestosa. Se já funcionou antes, por que não haveria de não funcionar agora? O Conselho Branco também foi um ponto positivo no filme. Apesar de algumas alterações, foi plenamente aprovado. Rever Elrond, Galadriel e Saruman vale sempre a pena.

Todavia o ápice do filme foram duas sequências muito esperadas. Charadas no Escuro e a Chegada das Águias. Essas duas sequências não decepcionam nenhum fã. Gollum foi inicialmente apresentado de forma a dar medo. Mostrado como um predador no seu território foi excelente. As charadas foram transpostas de uma maneira que nos faz adorar assistir ao filme conhecer algumas delas. Poucas ficaram de fora. Novamente arrepiante é a palavra mais certa a ser utilizada.

Na verdade teve apenas dois pontos na narrativa que senti que destoaram do restante do filme e não me agradaram. A maneira como foi caracterizado o mago Radagast (apesar de ter um papel relevante) e a maneira como ele foi apresentado, apesar de estar visualmente bem caracterizado, ele aparenta muito mais ser um lunático do que um mago preocupado com a natureza (e nem vou comentar aqui seu meio de locomoção), e os gigantes de pedra que sempre aparentaram (para mim) serem mencionados no sentido figurado e nunca de maneira literal. Tornaram-se inverossímeis demais.  Foram as partes mais “fracas” do filme e deixaram uma sensação de que não fariam falta, ou ainda, que poderiam ter sido melhor desenvolvidos para serem apresentados de forma bastante diferente.

Outra coisa que me incomodou foi a longa duração do filme (169 minutos). Um corte de cerca de 20 minutos seria bem vindo. Mesmo que todas as cenas sejam bem desenvolvidas e tenham um motivo de ser, ele por vezes cansa e parece arrastado. Aqui Peter Jackson errou a mão, e ainda dizem que haverá uma versão estendida (ou seria e$$$tendida?).
Os anões em sua jornada pela terra dos Orcs

Se considerar que os 3 filmes que comporão a nova trilogia são extraídos de um único livro, diferente da Trilogia do Anel em que eram 3 livros. Podemos esperar que os próximos filmes também sofram um pouco da falta de ritmo. Porém eu prefiro acreditar que Peter Jackson só irá fazer a escala crescer e melhorar a narrativa e o interesse a cada novo filme.

Claro que o saldo final é positivo. É lógico que a trilha sonora é soberba e aproveita muita coisa da trilogia anterior. Fica claro a necessidade que o filme sente em unir as duas trilogias. Com certeza nos próximos dois filmes deveremos esperar muito mais histórias pinçadas dos apêndices dos livros e cada vez mais coincidências unindo os filmes e mostrando que o livro escrito em 1937, incialmente como uma simples história a ser contada por um pai aos seus filhos, é uma fonte inesgotável de dólares. E muitos dólares. Nesta semana em que finalmente assisti o filme, ele superou a marca de 1 bilhão de dólares em bilheteria ao redor do mundo.

É compra certa logo que estiver disponível em Blu-Ray. Mas até lá o assistirei no mínimo mais uma vez nesta qualidade, pois foi ele quem ofereceu mais uma passagem para a Terra-Média e suas maravilhas. E uma viagem destas não deve ser desperdiçada. É como se pudéssemos ir a casa de um amigo que não visitávamos desde de 2003. Desde que os navios partiram dos Portos Cinzentos levando Bilbo e Frodo.

Nota 8! É opinião de fã? Talvez, mas o filme não merece menos que isso. Para provar que não sou um fã que dá a nota máxima mesmo que o filme tenha defeitos, comentei sobre eles, pelo menos os que me incomodaram. E digo mais, a comparação com O Senhor dos Anéis é inevitável e indico que O Hobbit é inferior a qualquer um dos três filmes anteriores. Quem sabe se fosse filmado em ordem cronológica a expectativa não fosse tão grande e muita coisa ainda fosse novidade, e com certeza o impacto seria muito maior. Porém, de certa forma, isso serve para mostrar e comprovar que os filmes se passam no mesmo universo e o que seria um demérito, não o é. Ele respeita e preserva o que já foi criado e mostrado. Assista e curta.

Release baixado: The.Hobbit.An.Unexpected.Journey.2012.720p.BluRay.DTS.x264-SPARKS