quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Agents of S.H.I.E.L.D

Depois de muito tempo sumido, pela mais pura falta de tempo e de preguiça, aos poucos começo a retomar o blog. Espero que com mais frequência.

Neste intervalo houve com toda a certeza muitas novidades e muitos filmes assistidos. Conforme foi conseguindo tempo estarei comentando sobre eles, porém o que me traz de volta foi a estreia da nova série, a primeira da Marvel, Agents of S.H.I.E.L.D.


Nas HQ’s de super-heróis, o conceito de a editora ser um “universo” onde seus personagens interagem foi o ponto chave para conceber diversas histórias reunindo os personagens, e a criar também inúmeras sagas fantásticas.

Quando os heróis começaram a ir para o cinema, sempre houve aquele anseio dos fãs de ver a mesma coisa nas telas, mas isso parecia inviável. A ideia de um supergrupo como os Vingadores era uma espécie de sonho impossível, até a Marvel Comics começar a interligar seus filmes.

Começaram com pequenas cenas após os créditos e uma ou outra indicação de que esses personagens coexistiam. Anos depois, tudo isso foi reunido no incrível dos Vingadores, que acabou tornando-se um grande sucesso de público e crítica.

Agora, a Marvel dá mais um passo para aumentar sua presença, com o seriado focado na S.H.I.E.L.D e sua missão de proteger um mundo com superseres, aliens e tecnologia inimaginável.

O primeiro episódio da série abre com uma narração de Cobie Smulders no papel da vice-diretora Maria Hill, apresentando esse universo em que a série está inserida e no qual heróis, deuses e monstros são conhecidos pelo público e põem em risco a vida de todos.

Uma das grandes expectativas para esse episódio era em torno da revelação sobre o que aconteceu com o Agente Coulson – Clark Gregg. No filme dos Vingadores, sua morte foi o empurrão que faltava para os heróis se unirem e, ao que tudo indicava, ele realmente tinha morrido na história.

Na série, fica no ar um certo mistério sobre a volta de Coulson. O agente acredita que foi salvo a tempo e, depois de um período de recuperação, voltou à ativa. Mas, numa conversa entre Maria Hill e o médico da S.H.I.E.LD., fica claro que não foi isso que aconteceu e o espectador terá que aguardar para descobrir a verdade. As especulações, no geral, falam que ele é um MVA (Modelo de Vida Artificial) – um robô usado como dublê, que apareceu várias vezes nos quadrinhos.

No primeiro episodio, além da formação de um time para a série com dois agentes bons de briga e dois técnicos nerds, fica no ar a existência de uma organização que está criando super-humanos, combinando várias tecnologias apresentadas nos filmes, e esse grupo será um dos principais inimigos na série.

A produção do episódio-piloto foi relativamente boa para a TV, o que é bacana para o público, mas muito arriscado, pois esse tipo de série tende a ser muito cara e precisa de uma alta resposta da audiência para se sustentar.

No geral, o início foi bem divertido e o resultado final foi excelente, eu particularmente gostei muito.

Como nos filmes da Marvel, o seriado é feito para agradar o grande público, mas com várias referências para alegrar o fã de quadrinhos.

Carros voadores, bugigangas de alta tecnologia para espionagem, lutas, intrigas e super-heróis são uma receita positiva para uma série de vários anos, principalmente com a promessa de interligar tudo isso aos vários filmes que ainda virão. Agora resta esperar a resposta do público no decorrer da temporada. O episódio piloto foi um sucesso incrível, pois segundo a audiência americana foi a melhor estreia de uma série nos últimos anos. Vamos ver os próximos episódios.

Série recomendadíssima, principalmente para quem gosta dos filmes da Marvel, ou assistia a séries como Smallville ou a atual Arrow!


Agents of S.H.I.E.L.D. é transmitido no Brasil pelo canal pago Sony às quintas-feiras, às 21 horas.

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