Depois de muito tempo sumido, pela mais pura falta de tempo
e de preguiça, aos poucos começo a retomar o blog. Espero que com mais
frequência.
Neste intervalo houve com toda a certeza muitas novidades e
muitos filmes assistidos. Conforme foi conseguindo tempo estarei comentando
sobre eles, porém o que me traz de volta foi a estreia da nova série, a
primeira da Marvel, Agents of S.H.I.E.L.D.
Nas HQ’s de super-heróis, o conceito de a editora ser um
“universo” onde seus personagens interagem foi o ponto chave para conceber
diversas histórias reunindo os personagens, e a criar também inúmeras sagas
fantásticas.
Quando os heróis começaram a ir para o cinema, sempre houve
aquele anseio dos fãs de ver a mesma coisa nas telas, mas isso parecia
inviável. A ideia de um supergrupo como os Vingadores era uma espécie de sonho
impossível, até a Marvel Comics começar
a interligar seus filmes.
Começaram com pequenas cenas após os créditos e uma ou outra
indicação de que esses personagens coexistiam. Anos depois, tudo isso foi
reunido no incrível dos Vingadores, que acabou tornando-se um grande sucesso de
público e crítica.
Agora, a Marvel dá
mais um passo para aumentar sua presença, com o seriado focado na S.H.I.E.L.D e
sua missão de proteger um mundo com superseres, aliens e tecnologia
inimaginável.
O primeiro episódio da série abre com uma narração de Cobie
Smulders no papel da vice-diretora Maria Hill, apresentando esse universo em
que a série está inserida e no qual heróis, deuses e monstros são conhecidos
pelo público e põem em risco a vida de todos.
Uma das grandes expectativas para esse episódio era em torno
da revelação sobre o que aconteceu com o Agente Coulson – Clark Gregg. No
filme dos Vingadores, sua morte foi o empurrão que faltava para os heróis se
unirem e, ao que tudo indicava, ele realmente tinha morrido na história.
Na série, fica no ar um certo mistério sobre a volta de
Coulson. O agente acredita que foi salvo a tempo e, depois de um período de
recuperação, voltou à ativa. Mas, numa conversa entre Maria Hill e o
médico da S.H.I.E.LD., fica claro que não foi isso que aconteceu e o
espectador terá que aguardar para descobrir a verdade. As especulações, no
geral, falam que ele é um MVA (Modelo de Vida Artificial) – um robô usado como
dublê, que apareceu várias vezes nos quadrinhos.
No primeiro episodio, além da formação de um time para a
série com dois agentes bons de briga e dois técnicos nerds, fica no
ar a existência de uma organização que está criando super-humanos, combinando
várias tecnologias apresentadas nos filmes, e esse grupo será um dos principais
inimigos na série.
A produção do episódio-piloto foi relativamente boa para a
TV, o que é bacana para o público, mas muito arriscado, pois esse tipo de série
tende a ser muito cara e precisa de uma alta resposta da audiência para se
sustentar.
No geral, o início foi bem divertido e o resultado final foi
excelente, eu particularmente gostei muito.
Como nos filmes da Marvel, o seriado é feito para agradar o grande público, mas com
várias referências para alegrar o fã de quadrinhos.
Carros voadores, bugigangas de alta tecnologia para
espionagem, lutas, intrigas e super-heróis são uma receita positiva para uma
série de vários anos, principalmente com a promessa de interligar tudo isso aos
vários filmes que ainda virão. Agora resta esperar a resposta do público no
decorrer da temporada. O episódio piloto foi um sucesso incrível, pois segundo
a audiência americana foi a melhor estreia de uma série nos últimos anos. Vamos
ver os próximos episódios.
Série recomendadíssima, principalmente para quem gosta dos filmes da Marvel, ou assistia a séries como Smallville ou a atual Arrow!
Agents of S.H.I.E.L.D. é transmitido no Brasil
pelo canal pago Sony às quintas-feiras, às 21 horas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário