sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Séries retornando

E finalmente chegou o fall season.

O retorno das séries americanas. As principais pelo menos estão retornando neste período.

No decorrer do mês, várias já retornaram. Entre elas algumas que acompanho.

Fica o destaque para The Vampire Diaries que retornou para sua terceira temporada.
Conforme já comentei a primeira temporada foi muito boa e deixou diversas promessas, as quais foram plenamente cumpridas, e por que não superadas, na segunda temporada. Que classifiquei como excelente. Muito além do esperado.
Deixou de ser uma série igual às outras para se destacar bastante, vencendo o preconceito em torno dela que muitos consideravam uma cópia menor das histórias da saga Crepúsculo. Pois a série provou que é muito mais que isso, e ainda em alguns episódios chegou a brincar satirizando os filmes através de seus personagens. Em um episódio acima de todos.

Pois bem, a terceira temporada retoma a história do ponto em que parou e não deixou a peteca cair. A história segue muito interessante e mostrando novos mistérios a explorar, bem como novos personagens que estão provocando uma agravável surpresa em ver que a série não se contenta em explorar apenas nossos três protagonistas. Então temos novos arcos a conhecer até saber qual o grande perigo ou grande assunto da temporada. Mas apenas por ter mantido o padrão da temporada anterior, pelo menos nestes 3 episódios iniciais, a série já merece respeito.

Confira, ainda mais que a primeira temporada completa em DVD pode ser encontrada a venda pela internet por cerca de R$ 39,90.

Recomendo.

Releases baixados:

The.Vampire.Diaries.S03E01.The Birthday.720p.WEB-DL.DD5.1.H.264-TB
The.Vampire.Diaries.S03E02.720p.HDTV.x264-IMMERSE
The.Vampire.Diaries.S03E03.720p.HDTV.x264-IMMERSE

domingo, 25 de setembro de 2011

Lanterna Verde

Algumas das vezes quando eu acerto um palpite, gostaria de estar errado.

Foi assim com o filme do Lanterna Verde. Desde que surgiu o rumor de que seria levado as telas, foi o filme no qual eu menos apostei. Desde o início eu achei que ele seria o super-herói que menos funcionaria na telona. Em boa parte devido ao seu complexo “universo” que careceria de consistência. E o problema não é ser ele um patrulheiro estelar, ou ter superpoderes. A meu ver os construtos do anel funcionam apenas nos quadrinhos, no máximo em um desenho animado.  Mas em um live action seria muito a se exigir do público que um objeto pequeno como um anel possa criar um carro e uma pista de corrida ou mesmo dois jatos supersônicos verdes que funcionem de verdade. Mesmo aceitando o tom fantasioso do filme, isso, mesmo para mim que cresci lendo quadrinhos, é forçar a barra.

Sinopse
Hal Jordan (Ryan Reynolds) é um audacioso piloto de aviões que foge de qualquer responsabilidade. É assim que mantém a amizade com Carol Ferris (Blake Lively), colega de infância e também piloto, que está prestes a assumir o comando da empresa do pai. Hal e Carol tiveram um caso no passado, que não seguiu em frente por causa dele. Um dia, a vida de Hal muda ao ser envolto em uma redoma verde e levado até um alienígena prestes a morrer, chamado Abin Sur (Temuera Morrison). O extraterrestre lhe entrega um estranho anel e diz que ele foi escolhido, além de alertar sobre as responsabilidades de possuí-lo. Ao usá-lo Hal torna-se o Lanterna Verde, tendo condições de moldar a luz verde da forma como sua imaginação permitir. É apenas o início da jornada do herói, que viaja até o planeta Oa para aprender a usar suas novas habilidades e tem como grande teste o temido Parallax.

Logo no começo do filme, somos apresentado à história dos Guardiões e da Tropa dos Lanternas Verde, bem como acabamos conhecendo nossos personagens e seus dramas. A primeira metade do filme me surpreendeu. Foi muito bem amarrado, com efeitos especiais excelentes. Quando assisti ao primeiro trailer do filme, eu imaginei que teríamos um Lanterna Verde emborrachado como o Hulk do filme de Ang Lee. Porém do primeiro trailer até chegar ao filme, os efeitos avançaram, e muito. Ficou muito bem feito.

Esta primeira metade do filme quase, eu disse quase, me fez queimar a língua. A história estava sendo muito bem pavimentada para os atos finais do filme. Mas infelizmente o diretor perdeu a mão daí em diante.

Tudo o que ele prometeu na primeira parte do filme, não foi concretizada na segunda metade. Em parte devido à história fraca e a péssima escolha de vilões. Quem lê quadrinhos sabe do que estou falando.

O ponto alto do filme foi mesmo a caracterização, os efeitos especiais,  o Planeta OA e a transposição dos Guardiões para o cinema.

Mas se no design, na qualidade da computação gráfica, na adaptação da mitologia do personagem e na seleção de elenco o longa agrada, o mesmo não pode se dizer da história. Preocupados com a complexidade do universo que deveriam apresentar e em como torná-la mais palatável ao grande público (a abrangência é a maior preocupação do cinema comercial hoje), os produtores optaram pelo caminho da adequação formulaica da narrativa. Não seria um problema grave se isso fosse realizado impecavelmente, mas Hal Jordan, o personagem central, que guia toda a história, carece de lógica.

O herói é apresentado como o melhor piloto de provas da Ferris Aeronáutica, um que desafia a todo instante seus medos - tema central do filme -, mas a memória do pai, morto em um acidente durante um teste, é a barreira entre Hal e o que ele pode se tornar, o homem que pode ser. O problema é que isso é trabalhado com mão extremamente pesada pelo roteiro. Os conflitos de Hal ficam apenas na superfície e não fazem muito sentido (por que ele não teme voar até perder o controle mas tem medo de puxar a alavanca do assento ejetor?)

O texto cria as situações de conflito para resolvê-las com falatório. Hal Jordan deixa a Tropa em Oa de maneira um tanto inexplicada e incoerente com sua apresentação e, ao invés de aprender lições sobre amadurecimento e responsabilidade a seguir (cadê o assassino do Tio Ben quando precisamos dele?), simplesmente ouve da ex-namorada, Carol Ferris, em uma sequência tediosa, o que precisa para seguir adiante. Sermão de auto-ajuda super-heróica. Essa solução é repetida algumas vezes, com a obviedade do discurso sobrepujando-se aos recursos do cinema. 

De qualquer maneira, existe o que salvar aqui. O universo está criado, há bons personagens estabelecidos e o gancho ao final é emocionante para qualquer fã. Há futuro para o Lanterna Verde no cinema. Basta que um diretor mais interessado na obra original assuma o cargo. Pena que o estrago já foi feito... e não foi pequeno em termos de bilheteria. O filme mal conseguiu alcançar seu custo de produção, mesmo considerando a bilheteria total ao redor do mundo.

Leva uma nota 6.

Release baixado: green.lantern.2011.dvdrip.xvid-amiable

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

True Lies

Revi ontem, em DVD, com minha família a este delicioso filme. Mesmo com a Maria Fernanda ainda não tendo a agilidade para acompanhar as legendas, o filme agradou a todos.

Eu o havia assistido na época de seu lançamento em VHS e depois uma sequência ou outra quando passou na TV. Comprei o DVD lançado pela Universal devido ao carinho que dediquei ao filme e esperei o momento certo para vê-lo.

A imagem, mesmo para os padrões atuais, está muito boa. Não é cristalina como um DVD de filme atual, mas esta muito boa. Apenas nas cenas noturnas ou mais escuras é possível notar artefatos, mas mesmo quando aparecem são bastante reduzidos. É apresentada no seu formato original, sem cortes, em Widescreen Anamórfico na proporção de 2.35:1. O formato que para os que não são muito adeptos de termos técnicos, é aquele que forma pequenas barras pretas acima e abaixo da imagem, mesmo em TV's Widescreen. Porém é o formato original e eu prefiro desta forma.

O som do DVD, apenas em Dolby Digital 5.1 é apenas aceitável. Falta envolvimento, mas nas cenas das explosões ele mostra sua força. Este com certeza merece ser conferido em Blu-Ray com som DTS, aí sim a experiência deve ser fantástica. O filme estava previsto para ser lançado este ano no formato de alta definição nos EUA, aqui ainda não se tem notícias.

Para quem quiser conferir, vale a locação, pois o filme não está mais a venda devido a ter esgotado sua tiragem. No Mercado Livre pode ser encontrado por preços muito elevados.

Sinopse
Agente de governo (Arnold Schwarzenegger), especialista em combate ao terrorismo, está casado há quinze anos, sendo que durante todo este tempo faz sua mulher (Jamie Lee Curtis) acreditar que apenas vende material de informática. A esposa por sua vez acha sua vida insossa e, coincidentemente, se envolve com um pretenso espião (Bill Paxton), no intento de trazer alguma emoção ao seu dia-a-dia. Ao investigar o "caso" da mulher, o agente descobre que o tal "espião" na verdade é um simples vendedor de carros, que inventa histórias mirabolantes para tentar conquistar mulheres emocionalmente carentes, e que sua mulher não o está traindo. Mas resolve dar um "susto" nela e, sem querer, acaba envolvendo a mulher e a filha (Elisa Dushku) em um caso de terrorismo no qual está trabalhando.


Sabe aqueles filmes de espiões, onde os vilões são sempre árabes e usam uma bomba atômica, e os heróis nunca são baleados, mesmo quando estão sobre a mira de uma metralhadora ? Pois é, True Lies é mais um deles. Aliás, é e não é, pois o filme de James Cameron é uma imensa e caríssima sátira aos filmes de espionagem. Sendo assim, nada mais natural do que utilizar esses mesmos elementos para tirar um sarro com toda a falta de cérebro predominante na maioria dos filmes do tipo. A parceria de Cameron e Arnold Schwarzenegger é altamente duradoura e rentável (basta lembrar do sucesso que foi `T2`), e seria difícil imaginar outra dupla mais adequada para dirigir e protagonizar esse filme, que utiliza efeitos especiais elaboradíssimos e toneladas de ação non-stop.

O melhor é que True Lies não se resume à apenas isso. O filme de Cameron apresenta um roteiro inteligente, que satiriza todos aqueles clichês que infestam os filmes de ação de Hollywood. Assim, somos presenteados com cenas de tirar o fôlego e muito (MUITO) humor.

True Lies conta a história de Harry Tasker (Schwarzenegger), um espião que leva uma vida dupla. Para encobrir suas missões secretas e afastar sua família do perigo, Harry diz para sua mulher, Helen (Jamie Lee Curtis) que é um vendedor de artigos de informática. Para tal, ele conta com todo o suporte da empresa de espionagem para qual trabalha. Quando ele vai para a Suíça, por exemplo, para tentar desvendar uma organização terrorista, ele diz para Helen que foi participar de uma conferência sobre um novo programa de computador. Mas as coisas começam a ficar fora de controle quando essa organização terrorista planeja explodir uma bomba atômica numa cidade dos EUA, e Harry e sua equipe parecem ser os únicos que podem impedir a tragédia. É claro que não vai ser fácil: no caminho ele precisa lidar com os problemas familiares, inclusive com uma suspeita de estar sendo traído por sua mulher, e acaba tendo sua família envolvida na missão.

Desde o início fica claro que o filme é uma sátira. Nos momentos iniciais, por exemplo, Harry é perseguido por dezenas de homens armados até os dentes, mas não toma nenhum tiro. Ele faz à todos de bobo, e nenhum dos terroristas percebe. O filme carrega no bom-humor e não se leva a sério, nem por um instante. E nós temos certeza disso quando Harry salva sua mulher prestes à cair duma ponte partida ao meio, ou ainda, quando uma arma cai numa escada e mata vários terroristas com tiros para todos os lados. Isso sem contar com a cena final, onde um homem fica preso à um míssil teleguiado e é disparado junto com ele.

Todas essas situações possuem altas doses de humor, e é praticamente impossível não gargalhar. Outro grande destaque do filme é Jamie Lee Curtis, divertindo-se à beça no papel da esposa de Harry. A atriz se sai muito bem nos momentos de comédia e consegue facilmente arrancar risos da platéia. A cena onde ela está na suíte do hotel com Harry é o maior exemplo disso. A personagem ainda participa de uma sub-trama, onde ela supostamente estaria tendo um caso com um pseudo-espião chamado Simon (Bill Paxton). É nessa sub-trama que se concentram as maiores piadas do filme. Cameron foi esperto e corajoso ao ditar o tom escrachado do filme, conseguindo assim criticar toda a estupidez que assola as produções de ação Hollywoodianas.

O único defeito do filme é perder o ritmo na metade, onde a ação dá lugar ao romance entre Harry e Helen. Tudo bem. Somos compensados depois com cenas incríveis, que contaram com efeitos especiais inéditos para a época. Não é a toa que o filme teve 120 milhões de dólares de orçamento. True Lies é um festival de explosões gigantescas, perseguições, cenas impossíveis e salvamentos mais impossíveis ainda... É um dos melhores filmes de Arnold Schwarzenegger, e um dos mais divertidos filmes de James Cameron.

Argumentos, por si só, mais do que convincentes, não ?

Nota 9.

sábado, 17 de setembro de 2011

True Blood - Finale

E acabou-se a quarta temporada de True Blood.

Isso que é o legal da TV a cabo americana. Por lá, os seriados de canais fechados são geralmente mais curtos, com média de apenas 12 episódios.

A temporada foi de altos e baixos, com momentos verdadeiramente Trash e outros gore puro, com muito sangue falso espirrando. Mas no geral, foi muito boa dentro daquilo a que a série se propõe. Principalmente depois do final fraco da terceira temporada, agora finalmente um final excelente.

E como podem ver pela foto que ilustra este post, uma final de muita carnificina. Onde muitos personagens deram adeus finalmente. E em definitivo. Eu particularmente gostei das mortes de Jesus e Tara, os dois personagens que pro meu gosto interpretaram as piores cenas no seriado nestas duas últimas temporadas. Pelo que apresentaram, já foram tarde. E que tenham aprendido que estes personagens e suas orientações nada acrescentam ao seriado. Nem mesmo foram bem desenvolvidos para traçarem o paralelo com a rejeição aos vampiros. Quem acompanha a série, sabe bem do que estou falando.

Além deles, diversos outros personagens morreram, e em contrapartida outros reapareceram. E prometem uma quinta temporada muito interessante. O reverendo Newlin em especial.

Destaque especial para a cena entre Jaison e Jéssica. Ponto alto do episódio.

Então vamos calcular o que teremos na próxima temporada: Eric e Bill contra a autoridade dos vampiros, Sookie amargurada, Lafayette sozinho, reverendo Newlin com presas, Terri e seu velho amigo aprontando altas confusões… escrever um bom roteiro vai ser fácil, Alan Ball. O difícil vai ser esperar um ano pra conferir se seremos novamente surpreendidos.

domingo, 11 de setembro de 2011

Gladiadores de Luto

Notícia triste.

Astro da série de TV a cabo “Spartacus: Blood and Sand”, o ator Andy Whitfield, de 39 anos, morreu em Sydney, Austrália, na manhã deste domingo (11), vítima de um linfoma não Hodgkin (câncer nos gânglios linfáticos), o mesmo que acomete o ator Reynaldo Gianecchini.

A mulher de Whitfield, Vasti, chamou o marido de “jovem e bonito guerreiro” em um comunicado. O ator morreu nos braços dela.

Whitfield, que nasceu no País de Gales e viveu na Austrália, era um ator desconhecido quando foi escolhido para interpretar o herói-título de "Spartacus", série da rede Starz que ficou conhecida por seu excesso de violência e sexualidade.

Whitfield estava se preparando para a segunda temporada da série quando foi diagnosticado com o linfoma, há um ano e meio. Em janeiro, a rede anunciou que outro ator australiano, Liam McIntyre, assumiria o papel.

Fonte: G1

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Conviction



Demorei para assistir este filme.  É do ano passado e quando estreou era uma das apostas ao Oscar, pelo menos na categoria de melhor atriz e melhor ator.  Mas vieram outros grandes filmes e ele acabou esquecido nas indicações. Aqui no Brasil nem sequer foi lançado nos cinemas, saindo diretamente em DVD e Blu-Ray recentemente.

Sinopse: Kenny (Sam Rockwell) foi acusado por um crime que não cometeu, mas a defensoria pública alega dificuldades para representá-lo e a condenação será iminente. Betty Anne (Hilary Swank) é mãe e trabalha, mas para livrar seu irmão da cadeia decide estudar Direito e enfrentar a promotoria. – Baseado em fatos reais.

O filme é muito bom. É um drama baseado em uma história real. Pela trama, eu espera uma atmosfera pesada e batida, daquelas que sabem fazer o espectador se sentir mal ao vivenciar o drama dos personagens. Mas acabei me enganando. O filme é muito bom e a direção acertou a mão, fazendo um filme fácil e inteligente. Não é piegas e nem apela para a canastrice.

A história é contada pela ótica da personagem de Hilary. A irmã que teve seu único irmão acusado injustamente de um crime que não cometeu. Apesar de suas dificuldades, ela nem sequer havia terminado o ensino médio, não poupou esforços para auxiliá-lo, chegando ao ponto de deixar seu casamento de lado. Como sempre, a atriz entrega uma interpretação convincente e sóbria, nos fazendo crer naquilo que é mostrado na tela.

O ator Sam Rockwell também se destaca, como já o havia feito no belíssimo A Espera de um Milagre, aqui novamente interpretando um prisioneiro. Nos momentos em que tem de demonstrar seus sentimentos, ele rouba a cena.

É interessante a forma como o diretor mostra a passagem do tempo, sem dar avisos prévios. Em um momento se passam vários meses, ou se retorna ao passado e conhecemos mais um pouco da história de vida sofrida desta dupla.

Recomendadíssimo para quem quiser fugir da avalanche de blockbuster’s que estão chegando às locadoras. Apenas preste atenção ao péssimo título com que ele foi lançado aqui: Uma vida pela liberdade.
Uma nota 8 para o filme com toda a certeza.

Release baixado: Conviction[2010]DvDrip[Eng]-FXG