sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Novo Ano, Novo Livro

Vamos nos preparar para escrevermos nosso livro em 2012.

Porque, 
Quando 2011 começou, ele era todo seu.
Foi colocado em suas mãos...
Você podia fazer dele o que quisesse...

Era como um Livro em Branco, e nele você podia colocar: um poema, um pesadelo, uma blasfêmia, uma oração. Podia...
Hoje no pode mais; já não é seu.

É um livro já escrito... Concluído.
Como um livro que tivesse sido escrito por você, ele um dia lhe será lido, com todos os detalhes, e você não poderá corrigí-lo.

Estará fora de seu alcance.
Portanto, antes que 2011 termine, reflita, tome seu velho livro e o folheie com cuidado.
Deixe passar cada uma das páginas pelas mãos e pela consciência; faça o exercício de ler a você mesmo.
Leia tudo...

Aprecie aquelas páginas de sua vida em que você usou seu melhor estilo.
Leia também as páginas que gostaria de nunca ter escrito.
Não, não tente arrancá-las.
Seria inútil. Já estão escritas.
Mas você pode lê-las enquanto escreve o novo livro que lhe será entregue.
Assim, poder repetir as boas coisas que escreveu, e evitar repetir as ruins.

Para escrever o seu novo livro, você contará novamente com o instrumento do livre arbítrio, e terá, para preencher, toda a imensa superfície do seu mundo.

Se tiver vontade de beijar seu velho livro, beije-o.
Se tiver vontade de chorar, chore sobre ele e, não importa como esteja...
Ainda que tenha páginas negras, entregue e diga apenas duas palavras:
Obrigado e perdão!!!

E, quando 2012 chegar, lhe será entregue outro livro, novo, limpo, branco, todo seu, no qual você irá escrever o que desejar...

Gostaria muito de fazer parte deste seu novo livro, conte comigo

FELIZ LIVRO NOVO!!!

FELIZ ANO NOVO!!!

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

O Hobbit - Trailer

Qual o impacto que um trailer pode ter?

Acho que esta resposta depende muito do trailer.
Tem aqueles que são legais, aqueles que vemos por conhecer atores ou diretor e há aqueles que aguardamos ansiosamente. Mesmo esses, geralmente apenas saciam a nossa curiosidade. Mas há outros que despertam sentimentos. Que fazem com que relembremos sentimentos e emoções que já vivenciamos em oportunidades anteriores.

O trailer de O Hobbit se classifica nesta última classe. Não é um trailer, é O trailer. Pelo menos para quem assistiu e gostou da Saga baseada nos livros de J.R. Tolkien.

Toda emoção que nos deixou órfãos no Natal de 2003 voltou com toda a força. Naquela ocasião, quando vimos Frodo partir no último navio em direção aos Portos Cinzentos, deixando a Terra Média para trás, acabamos ficando realmente órfãos. Nenhum outro filme de fantasia conseguiu preencher o vazio que ficou nos nossos corações após acompanharmos a jornada de nossos 9 amigos da sociedade. Não por falta de tentativas, mas pela ambição que tiveram em tentar ocupar este lugar.

Mas eis que bastou um trailer de exatos 2 minutos e trinta e dois segundos, com as primeiras imagens e parte da trama dos novos filmes para trazer a tona todos aqueles sentimentos que estavam guardados. Realmente algo mágico. De 2003 para cá, eu devo ter assistido em torno de 500 novos filmes, numa estimativa aproximada. Houveram filmes muito bons, filmes que tocaram, filmes que agradaram, filmes que mereceram aplausos, mas nenhum provocou aquele sentimento de volta à magia da Terra Média, aquela ansiedade pelo próximo filme.

E a música? Cantada pelos anões. De nos deixar arrepiados. Ainda mais para quem, como eu, possui todos os 3 CD's com as trilhas sonoras dos filmes da trilogia dos anéis. Esta com certeza será mais uma a figurar na estante.

Você ainda está lendo esta notícia?

Corra e veja o trailer legendado no link abaixo:

http://www.youtube.com/watch?v=83ZXL73WbUE

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Feliz Natal

Segue abaixo mensagem de Natal.
Não é de minha autoria, mas me emocionou e tocou bastante, a qual desejo partilhar com os amigos!
É o que desejamos a todos os amigos


Começa o começo

Quando eu era criança e pegava uma bergamota para descascar, corria para meu pai e pedia: "- Pai, começa o começo!" O que eu queria era que ele fizesse o primeiro rasgo na casca, o mais difícil e resistente para as minhas mãos.

Depois, sorridente, ele sempre acabava descascando toda a fruta para mim. Algumas vezes eu mesmo tirava o restante da casca a partir daquele primeiro rasgo providencial que ele havia feito.

Meu pai faleceu a muito tempo e há anos, (muito, alias) não sou mais criança. Mesmo assim, sinto grande desejo  de tê-lo ainda ao meu lado para, pelo menos, "começar o começo" de tantas cascas duras  que encontro pleo caminho. Hoje, "minhas bergamotas" são outras. Preciso descascar as dificuldades do trabalho, o esforço diário que é a construção do casamento, pinceladas de sabedoria na imensa arte de viabilizar filhos realizados e felizes, ou então, o enfrentamento sempre difícil com doenças, perdas, traumas, separações, mortes, dificuldades financeiras e até mesmo, as dúvidas e conflitos que nos afligem quando adultos.

Confesso que nem sempre é fácil. Mas, confesso também que lembrando minha infância, lembro daquelas palavras enquanto comíamos uma bergamota. Foram ensinamentos que me afastaram das ruas, dos vícios, dos covardes, dos desonestos e dos mentirosos.

Em certas ocasiões, minhas bergamotas transformaram-se em imensos abacaxis...

Lembro-me, então, que a segurança de ser atendido pelo meu pai quando lhe pedia para "começar o começo" era o que me dava a certeza de que conseguiria chegar até o último pedacinho da casca e saborear a fruta. O carinho e a atenção que eu recebia do meu pai me levaram a pedir a ajuda à Deus, o meu Pai dos Céu, que sempre está ao meu lado. Meu pai terreno me ensinou que Deus, o Pai do Céu, é eterno, que nunca morre e que o Seu amor é garantia de nossas vitórias.

Quando a vida parecer muito grossa e difícil, como a casca de uma bergamota para as mãos frágeis de uma criança, lembre-se de pedir a Deus: "Pai, começa o começo!" Ele não só começará o começo, mas acompanhará toda a situação com você. Não sei que tipo de dificuldade eu e você encontraremos pela frente. Sei apenas que vou me garantir no Amor Eterno  de Deus para pedir, sempre que for preciso: "Pai, começa o começo!".

Feliz Natal e que em 2012 todos os seus sonhos se tornem realidade"

domingo, 11 de dezembro de 2011

A Hora do Espanto

Os anos 80 estão realmente em alta! Para mim é motivo de alegria, pois além de ter vivido minha adolescência nesta década, pude acompanhar praticamente todos os grandes clássicos inesquecíveis desta época. Para comprovar que estão mesmo em alta, basta ver a quantidade de remakes ou continuações feita sobre filmes desta época. A conta vai alta.

E agora, chegou a vez de conferir este novo A Hora do Espanto. Baixei um release em alta definição e com som DTS, claro. Se temos sempre a melhor qualidade de som e imagem disponíveis, devemos aproveitá-los.

A imagem está sempre limpa e clara, mesmo nas cenas escuras, e são muitas, a qualidade da imagem impressiona. O som não é muito exigido, exceto em poucas cenas, como naquela do incêndio, e ele não decepciona, o que é de se esperar em um filme recente. Graves poderosos e uma ótima divisão de canais que nos fazem participar do filme o tempo todo.

Sinopse:
Charley (Anton Yelchin) está encantado por sua namorada Amy (Imogen Poots), o que faz com que ele não dê muita atenção ao papo do amigo Ed (Christopher Mintz-Plasse) sobre o fato do novo vizinho dele, Jerry Dandridge (Colin Farrell), ser um vampiro. Na verdade, nem mesmo sua mãe Jane (Toni Collette) acredita que ele possa fazer mal a alguém, mas o sumiço de Ed faz com que Charley começe a investigar e a sua descoberta coloca todos a sua volta em perigo. Sua única salvação parece ser Peter Vincent (David Tennant), um famoso mágico da cidade, que parecia entender tudo de vampiros, mas depois afirma ser tudo fantasia. E agora? Conseguirão eles se salvar das garras do terrível vampiro?

Eu ainda lembro muito bem do furor que o filme causou entre os adolescentes no colégio onde eu estudava então.  O ano era 1985, e bastou o primeiro colega assistir no cinema e logo todos estávamos atentos aos comentários que ele teceu a respeito. Não demorou muito e fui conferir o filme realmente me encantou.

Claro que revê-lo hoje em dia não causa nenhum impacto, mas na época, ainda mais na mente de um adolescente de 11 anos o filme era assustador e muito bom. Até hoje não esqueço a cena do lobo atravessado por uma estaca arrastando-se pela casa. A cena hoje em dia é tosca demais devido a qualidade das imagens atuais e a inevitável comparação com as maquiagens e efeitos especiais da atualidade.

Mas a respeito deste remake, posso dizer que foi uma grata surpresa. No início das notícias não levei muita fé, afinal, iriam refilmar um filme que para mim é um clássico da minha adolescência e que me marcou gratas memórias.

Tive medo que o filme, a fim de garantir uma boa bilheteria, quisesse aproximar-se dos filmes da “saga” Crepúsculo, porém o diretor não se rendeu a esta tentação e o filme consegue nos entregar uma boa história, com ótimos efeitos e muitas doses de sustos e humor.

É um tremendo alívio ver vampiros serem tratados como se deve: queimando no sol, morrendo com estacas no peito, não aparecendo em reflexos, temendo cruzes e sendo sedutores - o pacote clássico completo. Sem as invencionices de Crepúsculo, que, aliás, é satirizado com uma ótima piada. Em tempos em que os predadores definitivos da mitologia viraram românticos emos, A Hora do Espanto resgata valores sanguessugas que merecem ser lembrados. "Ele é o tubarão em Tubarão", explica o personagem de Mintz-Plasse (que parece saído de Os Garotos Perdidos, outro clássico de uma era diferente). Se A Hora do Espanto apresenta alguma modificação relevante ao mito dos vampiros, é o apreço de Jerry por uma boa cerveja...

Enfim, um filme que vale a pena ser visto pela nova geração, apreciado pelos que possuem mais de 30 anos e com certeza, um ótimo programa que o entreterá por pelo menos uma hora e meia. Sustos na medida certa, menos sensualidade do que a versão original (afinal é um filme da Disney) e uma ótima homenagem ao filme original.

Nota 7!

Release baixado: Fright.Night.2011.720p.BluRay.X264-AMIABLE

sábado, 3 de dezembro de 2011

Conan - O Bárbaro

Então. Eu assisti ao Conan de 1982 no cinema. E ele ficou marcado em minha memória. A comparação com esta nova versão é inevitável.

Sinopse:
O grande guerreiro Corin (Ron Perlman) sempre preparou seu filho Conan (Leo Howard) para ser um legítimo representante dos Cimérios, mas o jovem acabou testemunhando a morte do pai, vítima do terrível Khalar Zym (Stephen Lang), que usa o sobrenatural na busca incansável pelo poder absoluto e para ressuscitar a esposa. Mas o tempo passou e enquanto ele continua impondo seu reinado de terror, Conan (Jason Momoa) está pronto para vingar a sua gente e, principalmente, a sua família. Só ele pode salvar as nações de Hibória da maldade do exército de Khalar.

O filme de certa forma tenta, ao mesmo tempo, homenagear e superar a versão de Conan de John Milius que é considerado por muitos um clássico. E ele começa tentando impactar desde o começo. Porém há acertos e falhas.

A narração em off sempre funciona na abertura de filmes deste estilo e é bem vinda para nos situar nesta história. Porém logo a seguir temos uma cena que apesar de ter sido uma grande sacada, não funcionou da maneira como deveria. Uma cena até criativa, quando vemos Conan conhecendo o aço pela primeira vez, justamente no ventre de sua mãe. A cena a seguir, que mostra o parto no meio do campo de batalha é mal feita e a sequência onde seu pai o ergue aos céus é muito “Rei Leão” para quem entender a referência.

Ron Perlman, como pai do Conan está muito bem e é o destaque do filme, embora seu tempo de projeção seja curto. Parte da infância de Conan é mostrada, porém em certas cenas de maneira exagerada e de maneira pouco crível. Afinal, crer em um garoto de aparentes 12 anos combatendo e vencendo quatro homens adultos, também guerreiros é forçar a barra, mas nós acabamos nos fazendo de bobos e deixamos o filme rolar, para entrar na história, afinal, é o Conan. Porém se lembrarmos o começo das lutas de Conan na versão anterior, onde vemos seu assombramento e medo no primeiro confronto, no qual ele apenas luta quando percebe que morrerá se não o fizer, temos um tremendo paradoxo.

As cenas de batalha são bem feitas e coreografadas, mas algumas visam apenas mostrar as mais as belas paisagens do que serem realistas. De qualquer maneira quem quiser ver sangue, o verá em quantidade. Ressalte-se aqui que na maioria das lutas o diretor quer destacar que Conan é um guerreiro melhor que os outros, pois sempre o coloca a lutar para defender alguém ou segurando alguma coisa para o forçar a lutar com apenas uma das mãos. Isso soa desnecessário e mostra que ele não entende o universo do personagem.

As minhas maiores queixas são justamente quando comparo o filme com a versão anterior e mesmo aos quadrinhos.

Primeiro, o Conan é e sempre foi, nos cinemas, o Arnold. Ponto final. Jason Momoa é grande e até melhor ator do que Arnold, mas está muito aquém do físico eternizado no filme de 1982 e desenhado nos quadrinhos. Neste aspecto, definitivamente não é um guerreiro hiboriano.

Segundo, todo o misticismo da era hiboriana foi perfeitamente introduzido no filme original (vide a visita de Conan à cabana da bruxa no filme original) e gradativamente desenvolvido. Aqui ele é nos jogado à cara, sem maiores introduções. E mesmo assim não sentimos aquela aura de magia e mistério no ar. Toda a sensualidade que permeia os quadrinhos e o primeiro filme é esquecida neste daqui. Há algumas cenas levemente ousadas, mas que não chegam a criar aquela atmosfera onde se espera que a qualquer momento os bárbaros mostrarão o mundo em que vivem a luxúria e a violência. Provavelmente tal escolha vise obter uma classificação etária menor, porém sem isso o filme soa falso.

Ah! O segredo aço é apenas levemente mencionado em apenas uma cena. Quem assistiu à outra versão sabe que este era um tema recorrente em todo o filme anterior e guiava nosso personagem. Aqui foi colocado como que para nos dizer: eu sei que isso deveria aparecer no filme, mas nós decidimos ignorar.

A sensação final é de que o filme é um videogame, que nosso protagonista precise passar de fases, vencendo o chefão do nível para poder prosseguir.  E mesmo a batalha final carece de peso dramático e um desafio maior.

Não direi que o filme é uma perda de tempo, mas poderia ter sido muito melhor, isso com toda a certeza.

Nota 6.

O release baixado porém é excelente. Imagem limpa e cristalina no aspecto original, som DTS excelente.

Release baixado: Conan.2011.720p.DTS.bluray

sábado, 26 de novembro de 2011

Cowboys & Aliens

Assisti na semana passada ainda ao filme Cowboys & Aliens. Quando pequeno assisti inúmeros filmes de faroeste, sendo 7 homens e um destino o meu favorito, portanto gosto do gênero. Já ficção científica nunca escondi de ninguém ser o meu estilo favorito de filme. Então a união destas duas vertentes teria tudo para me atrair.

Pois assim que surgiu disponível na internet com boa qualidade, baixei para conferir. E que release. Retirado de um blu-ray, a imagem em resolução de 720p está irretocável, mesmo com diversas cenas noturnas e escuras a qualidade da imagem impressiona, as cenas durante o dia então parecem uma pintura. Excelente qualidade. Apresentada em seu formato original, Widescreen na proporção de 2.35:1, aquela em que pequenas barras negras podem ser vistas em cima e em baixo em uma TV no formato 16:9. Já o som DTS é impecável e poderoso, fazendo a sala tremer nas explosões.

Sinopse:
Em 1873, um estranho (Daniel Craig) sem memória vai parar em Absolution, cidade inóspita para visitantes e dominada pelo medo imposto pelo pulso forte do "Coronel" Woodrow Dollarhyde (Harrison Ford). Mas o inesperado acontece quando máquinas voadoras atacam a cidade e sequestram seus habitantes. É quando os humanos descobrem que precisam combater a invasão alienígena, forçando os homens brancos, bons e maus, e ainda os peles vermelhas a unir forças contra a ameaça extraterrestre.

Infelizmente a idéia bastante original não foi devidamente explorada. Afinal, imaginar um primeiro contato entre humanos e aliens ocorrendo no passado, ainda mais no velho e selvagem oeste, sem tecnologia atual, mas com muita coragem no lado dos humanos despertou minha curiosidade e seria algo incrível de se ver. Para começar com o título do filme, apesar de chamativo, ele não colabora com a história. Os primeiros 20 minutos de filme é um faroeste puro, sem qualquer menção à ficção científica e isso foi muito positivo. Após assistir ao filme, como sempre faço, fui ler algumas críticas sobre o mesmo para me identificar e descobrir curiosidades sobre o filme. Navegando achei interessantíssimo o parágrafo abaixo retirado da crítica do Pablo Villaça que vem justamente de encontro com a sensação que tive:
“Uma das experiências cinematográficas mais interessantes que tive ocorreu em 1996, com Um Drink no Inferno: depois de ter entrado no cinema sem ter a menor ideia sobre a história do longa, envolvi-me profundamente com a jornada do pastor em crise vivido por Harvey Keitel e de seus dois filhos, julgando que o sequestro pelos irmãos Gecko viria a cimentar aquela relação – e quando o primeiro vampiro surgiu em cena na metade da narrativa, lembro-me de ter olhado para a cabine de projeção, confuso, esperando ver o projecionista em pânico por ter trocado os rolos do filme. Não foi à toa que me lembrei disso durante Cowboys & Aliens, já que, de certa forma, lamentei que seu título, embora chamativo, entregasse desde o início a mistura que o roteiro faria; creio que teria sido curioso experimentar o choque da chegada dos alienígenas ao lado dos personagens, já que este trabalho do diretor Jon Favreau encara o encontro destes ícones de gêneros tão distintos com seriedade absoluta.”

O primeiro ponto negativo do filme, que com certeza impediu do filme ser excelente, foi ele ter sido escrito por 5 diferentes roteiristas. Ao final se obtém uma colcha de retalhos que não agrada totalmente. Principalmente a questão da atriz Olivia Wilde e seu personagem que não vou detalhar para não estragar a surpresa de quem ainda irá assistir ao filme.

Porém as cenas de ação e os efeitos especiais compensam grande parte do roteiro furado e não permitem que o filme seja um desperdício de tempo. Os atores no filme também fazem um bom serviço, com boas interpretações, mas cabe aqui ressaltar que Harrison Ford foi sabotado no filme, recebendo um personagem que sempre aparecia de mau humor e na maioria em cenas noturnas (será que ficaram com medo de que ele roubasse o filme com sua atuação?).

Como já comentei, a história se perde em certos momentos, mostra situações que tiram a capacidade do filme convencer como ficção e como faroeste, porém tem seus momentos de ação como o ponto alto do filme. Esqueça a coerência em certas cenas, e a decepção não será total.

Um filme que tinha tudo para ser excelente, vira apenas um bom filme. Que ainda leva uma nota variante entre 6 e 7. Um bom programa na falta de uma opção melhor.

Release baixado: Cowboys And Aliens 2011 EXTENDED 720p BluRay x264-CROSSBOW

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Planeta dos Macacos – A Origem

Assisti neste final de semana, acompanhado por minha filha, a este belo filme. Que me trouxe muitas recordações das versões anteriores e uma saudável confiança no recomeço da franquia.

Fenômeno na virada da década de 1960 para a de 1970, "O Planeta dos Macacos" deu origem a uma franquia milionária que ficou adormecida, incrivelmente, por anos. Tim Burton fez uma excêntrica refilmagem da obra original em 2001 e perdeu a chance de reacender a centelha. Dez anos depois, a situação mudou: assim como nas sequências do primeiro filme estrelado por Charlton Heston, a Fox contratou roteiristas que tentaram encontrar um olhar diferente para a história. Pescando elementos dos filmes anteriores, "O Planeta dos Macacos - A Origem", conta como os símios inteligentes vieram ao mundo, pelo ponto de vista de um deles.

Uma "prequel", ou seja, uma trama que se passa antes da original, parecia mesmo a melhor forma de colocar o vagão de volta nos trilhos. Quando "Planeta dos Macacos" foi lançado em 1968, baseado num livro de Pierre Boulle (também autor de "A Ponte do Rio Kwai"), o contexto era outro, e a trama futurista – o filme se passa 2 mil anos no futuro – serviu para elaborar uma alegoria da época. Guerra fria, tensão nuclear, preconceito e até macarthismo eram abordados de forma nem tão velada. Esse olhar crítico e político, que se estendeu para as sequências, perdeu o bonde da história com o passar do tempo. Por isso, fazia mais sentido agora focar nas diferenças entre as raças e na natureza destrutiva do homem.

"A Origem" se passa nos dias de hoje, quando o cientista Will (James Franco) coordena pesquisas com vírus para aperfeiçoar a neurogênese, em busca da cura do mal de Alzheimer, doença que seu pai (John Lithgow, o melhor do filme, com uma atuação pequena mas incrível) sofre. E como toda história com vírus, essa não acaba bem.

Os testes com macacos pareciam ter sucesso até que um contratempo acaba na morte de Olhos Brilhantes (mesmo nome que Heston recebia no primeiro filme), uma chimpanzé que deixa um bebê para trás. O chefe da companhia interrompe a pesquisa e Will leva clandestinamente o macaquinho para casa. Logo o animal revela inteligência fora do comum – fruto dos experimentos com sua mãe – e a parte interessante começa.

Ele é César (batizado por seu pai em razão da tragédia escrita por Shakespeare), e logo se torna o centro da história. A grande diferença é que, ao contrário das produções anteriores da franquia, pela primeira vez os macacos não são humanos fantasiados. Foi utilizada a mesma técnica de captura de movimentos de "Avatar": usando sensores no rosto e pelo corpo, atores interagiam normalmente com o cenário e outros personagens.
Depois, com efeitos especiais, eram substituídos digitalmente por animais dotados de seus trejeitos e expressões. Foi a primeira experiência da Weta Digital fora dos ambientes controlados de estúdio, com fundo azul, e o resultado é espetacular.

Boa parte do mérito reside nas mãos de Andy Serkis, responsável por interpretar César. A essa altura um verdadeiro especialista na captura de movimentos - depois de viver Gollum em "O Senhor dos Anéis", o gorila de "King Kong" e o Capitão Haddock em "As Aventuras de Tintim" -, o ator britânico transmite ao símio uma riqueza de emoções e sentimentos até então inédita e impossível sem a tecnologia atual. Fiéis à sua natureza, os macacos tornam-se ao mesmo tempo seres complexos e, por isso, dignos de serem acompanhados de perto. Tornam-se, finalmente, as estrelas da série.

À medida que a trama evolui, César, já adulto, desenvolve consciência da maldade humana e do poder que tem nas mãos, em comparação a outros macacos. Incorpora uma postura de liderança e parte para uma revolução dos bichos, que dialoga diretamente com o quarto filme da franquia, "Batalha pelo Planeta dos Macacos" (73) – cujo herói, não por acaso, também se chama César. A sanguinolência desse filme, no entanto, dá lugar a um dilema moral muito mais rico e põe na balança quem, afinal, são as criaturas primitivas, os macacos ou o homem? A resposta reside num futuro apocalíptico.

O protagonismo dos macacos é tão evidente que os roteiristas Rick Jaffa e Amanda Silver (do longínquo "A Mão que Balança o Berço", de 1992) não se preocuparam em desenvolver os humanos. Apesar de ser figura-chave dos acontecimentos, o cientista de James Franco não aparenta muito mais do que irresponsabilidade e obsessão, perambulando pelas cenas. Sua namorada (Freida Pinto) tem pequena participação e os outros personagens seguem basicamente por estereótipos, de gênero (como o chefe da companhia, cego pela possibilidade de lucro) ou até do próprio ator – caso de Tom Felton, tão malvado quanto seu Draco Malfoy da saga "Harry Potter". Incomoda? Nem tanto, até porque, no fim das contas, são todos coadjuvantes.

O desconhecido diretor Rupert Wyatt  ", recheou "O Planeta dos Macacos - A Origem" de referências aos filmes anteriores, piscadelas aos fãs. Vão desde pequenas homenagens a referências claras, como a aparição num noticiário da nave de Charlton Heston no longa original. Suficiente para provar que o passado da série não será ignorado nos próximos capítulos.

E eles virão, isso é uma certeza. "A Origem" foi produzido e lançado de mansinho, sem estardalhaço, e conquistou de cara as plateias norte-americanas. Ficou por duas semanas no topo das bilheterias e e arrecadou cerca de quatro vezes mais do que seu custo de produção.

O filme pavimenta o caminho para o reinício da franquia – a arte dos créditos finais, inclusive, é usada como um raro recurso narrativo para falar como o planeta se tornou a terra arrasada encontrada pelo astronauta Heston. Difícil dizer se vai retomar a mania dos anos 1970. Mas é, com toda a certeza, entretenimento de primeira.

Uma nota 8 com louvores.

Release baixado: Rise.of.the.Planet.of.the.Apes.2011.BluRay.720p.DTS.x264-Dual-CHD

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Harry Potter e as Relíquias da Morte: Parte 2

Ontem finalmente assisti ao final da saga. Apesar de já ter baixado essa versão em alta definição há quase duas semanas, apenas ontem, domingo, consegui conferi-la. A imagem está excelente, muito bem equilibrada. Mesmo nas cenas mais escuras quase não se percebem defeitos e artefatos. Claro que a transferência feita do Blu-Ray para o arquivo MKV foi bem feita e isso colaborou. O som DTS é igualmente poderoso, com graves que muitas vezes chegam a assustar. Mesmo a dublagem inclusa, apesar de não ser em DTS, é de muito boa qualidade, mas claro que inferior ao som original.

Agora, vamos ao filme em si:

Pois bem, após dez anos mais uma saga chega ao fim. Trabalhada por quatro diretores através de 8 filmes, finalmente vemos o final da saga.

Como não li nenhum dos livros, não vou fazer nenhuma comparação entre as diferentes mídias, basta dizer que quem leu os livros reclamou que muita coisa foi deixada de fora. Outros se conformaram por ser um ótimo filme. Ao final das contas o resultado é positivo.

Claro que tinha de ser, pelo menos para a Warner ninguém duvida. Afinal, contando as bilheterias dos 8 filmes e mais as arrecadações de outras mídias (DVD e Blu-Ray), o estúdio arrecadou algo em torno de 12 bilhões de dólares.

Eu confesso que fui reticente à saga do bruxinho. Só assisti ao primeiro filme em DVD, quando o terceiro estava sendo lançado.  E não me arrependi. Apesar de não ser uma obra tão bem feita quanto a trilogia O Senhor dos Anéis (e por mais que os fãs não gostem, a comparação é inevitável), conseguiu preencher em parte a lacuna que o final da saga de Frodo nos deixou nos cinemas.

Sinopse:
Harry Potter (Daniel Radcliffe) e seus amigos Rony Weasley (Rupert Grint) e Hermione Granger (Emma Watson) seguem à procura das horcruxes. O objetivo do trio é encontrá-las e, em seguida, destruí-las, de forma a eliminar lorde Voldemort (Ralph Fiennes) de uma vez por todas. Com a ajuda do duende Grampo (Warwick Davis), eles entram no banco Gringotes de forma a invadir o cofre de Bellatrix Lestrange (Helena Bonham Carter). De lá retornam ao castelo de Hogwarts, onde precisam encontrar mais uma horcrux. Paralelamente, Voldemort prepara o ataque definitivo ao castelo.

Até então, os filmes de números 4 e 5 eram os meus preferidos da saga, porém agora, após assistir ao final, ele é alçado a posição de um dos melhores filmes da saga, ficando no mesmo nível dos já citados.

Não é essencial que se tenha lido os livros para compreender Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte 2, mas é bom ter ao menos assistido os filmes. A Parte 1, então, é indispensável. O início do fim da série começa no mesmo ponto onde o filme anterior termina, com o túmulo de Dumbledore sendo violado por Voldemort. Logo em seguida o trio protagonista surge cuidando do duende Grampo e com ele arquitetando a invasão ao banco Gringotes. Assim mesmo, sem qualquer explicação, já que esta foi dada no episódio anterior. Harry Potter e as Relíquias da Morte, parte 1 e 2, são filmes complementares, de forma que assistir um sem ter visto o outro é o mesmo que ler um livro apenas pela metade. Da mesma forma, mas sem o mesmo peso, é de bom tom ter visto os demais filmes. Há na Parte 2 diversas referências a elementos e situações ocorridas nas histórias preliminares, sem maiores explicações justamente por já terem sido dadas anteriormente. Não reconhecê-las não é um empecilho para acompanhar a trama, mas impede sua plena compreensão.


Mais sombrio do que o usual, o derradeiro capítulo da saga de Harry Potter abusa do tom acinzentado e explora bastante o silêncio, no intuito de criar tensão em momentos chave. Mérito do diretor David Yates, que une à sua já conhecida excelência no lado técnico algo até então inédito nos filmes por ele comandados: a capacidade de emocionar. Talvez por agora ter tempo para, de fato, trabalhar os eventos principais, já que o grosso da história foi apresentado na Parte 1. Ao mesmo tempo em que a Parte 2 é o filme mais curto de toda a série – 130 minutos –, é também aquele que melhor consegue trabalhar os elementos emocionais envolvidos. Yates demonstra habilidade ao mesclá-los com os simbolismos da série. A defesa do castelo de Hogwarts, diante do iminente ataque de Voldemort e os Comensais da Morte, é um deles. Chega a arrepiar o momento em que Minerva McGonagall assume o comando da resistência.

O filme conta com boas atuações como um todo, com destaque para Ralph Fiennes (Voldemort) e seus olhares, ora grandiosos ora temerosos, e Matthew Lewis (Neville), por deixar de lado as trapalhadas e se tornar, de fato, um heroi (é assim agora na nova grafia???).

Inicialmente vista como uma jogada comercial, a divisão de As Relíquias da Morte em duas partes se comprova extremamente acertada com este último longa. É impossível imaginar as duas produções editadas como um só filme. Assim como o período em que Harry e companhia acampavam sem rumo em busca de horcruxes foi significativo para os personagens, a jornada do espectador de ver um longa com pouquíssimas respostas também foi importante para mantê-lo interessado e envolvido com a série.

Enfim, um filme muito bom, para agradar aos fãs e aos não iniciados. Coerente com o restante da saga e que nos permitiu ver o surgimento e crescimento de novos atores, alguns com promessas de grande futuro.

Vamos dar ao filme uma nota 9 pela complexidade que sempre é adaptar um livro para o cinema, ainda mais um tão cultuado que poderia provocar a ira de milhões de fãs em caso de fracasso, mas que nem isso intimidou a equipe que nos entregou um filme excelente e bem equilibrado.

Release baixado: Harry.Potter.e.as.Reliquias.da.Morte.Parte.2.2011.720p-CHD.DUAL-ZMG

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Marcos Witt! 25 Anos.

Este nome me traz diversas lembranças, todas elas boas e agradáveis.

A primeira vez que o escutei, foi no ano de 1993, num ensaio do Grupo Vive de Coreografia na Igreja Avivamento Bíblico. O grupo ainda era liderado pelo Rafa e na oportunidade a Tânia havia colocado um K7 dele para escutarmos. Que lembrança fixa é da voz dele cantando “Renuevame”!

Foi umas das primeiras vezes que escutei esta canção que foi marcante nos anos 90 e até hoje é lembrada e cantada por muitos.

Há menos de duas semanas soube do lançamento de um DVD especial comemorativo dos 25 anos da carreira do Marcos. Imediatamente meu amigo Antônio Carlos (Nico) comentou que já estava disponível para download na internet a imagem ISO do disco. O DVD ainda não foi lançado fora do México e Estados Unidos. Logo corri atrás de uma cópia. Não me dei por satisfeito e busquei até encontrar uma imagem ISO Full, ou seja, uma cópia fiel do DVD original, sem compressão. Desta forma não se perde qualidade nenhuma quando comparado ao DVD original. Todo DVD original bem autorado, costuma ser gravado em uma mídia de dupla camada, que possui tamanho próximo de 9 gigabytes. É comum se encontrar na internet imagens ISO do tamanho de 4,3 Gb, que é o tamanho de um DVD-R (aqueles que se compram para gravar) normal, mas neste caso há perdas de qualidade. A imagem ISO full, não tem compactação e nem perda de qualidade, porém somente pode ser gravada em uma mídia DVD-R DL, mais difícil de ser encontrada, que possui 8,5 gb de espaço.

Bom, deixando a questão técnica das imagens da cópia do DVD (isso sozinho renderia um post inteiro) gravei e curti o Show, quer dizer, Concerto.

A imagem está gravada no formato Widescreen na proporção de 1,85:1 de ótima qualidade. Não é comparável a um show em Blu-Ray, como o Diante do Trono 13, mas digamos que é a melhor qualidade que se pode encontrar em um DVD.
Nos DVD’s de anos atrás a imagem nem sempre era limpa e cristalina, porém com a evolução do formato e com o advento das câmeras digitais e de alta definição, até mesmo os discos em DVD se beneficiam de uma imagem melhor. Praticamente não se notam artefatos digitais ou aqueles blocos quadriculados nas cenas mais escuras quando a imagem é muito comprimida ou se reduz a qualidade, mesmo em uma TV de 42” a uma distância de 2,5 metros. 

Se a imagem está muito boa, o som merece uma nota 9. Não chega a ter uma trilha em DTS, mas sim uma Dolby Digital (DD) 5.1 canais muito bem mixados, com graves potentes e que exigem bastante do subwoofer. É um pecado não assistir este DVD em um Home Theater. Ainda quem não puder curtir o DVD em bom Home Theater, existe uma trilha DD Stéreo 2.0.

O Concerto em si é algo divino. Gravado em Fevereiro deste ano, ao vivo, na Lakewood Church (Texas – EUA) com participações especiais como: Alex Campos, Coalo Zamorano, Crystal Lewis, Danilo Monteiro, Jesús Adrian Romero, Marcela Gándara e Marcos Barrientos, entre muitos outros. "A celebração destes 25 anos é muito especial, já que Marcos quer celebrar seus 25 anos de casado, 25 anos desde que gravou o seu trabalo discográfico e 25 anos de suas melhores canções", disse um dos representantes do concerto.

Participações especias, convidados, amigos, parentes. Todos participam de uma forma ou de outra. Vale cada segundo do show. Quem curtiu Marcos Witt, em alguns de seus muitos CD’s, será um evento assistir este Concerto.

Já o assisti três vezes, incluindo ontem a noite, já que não pude ir a cidade de Riveira no Uruguai onde ele se apresentou ontem a noite. Com certeza teria sido mais uma noite inesquecível.
Para quem não pode ir, fica o DVD para ser curtido no conforto de sua casa.

Nota 10, com toda certeza.

Fique abaixo com os detalhes do Concerto e as músicas apresentadas, mas saiba que há muito mais coisas a serem curtidas e ainda vários extras.

Detalhes
Artista: Marcos Witt
Título: 25 Concierto Conmemorativo
Faixas: 37
Áudio: Dolby 5.1 Surround Sound / Dolby Digital Stereo

Faixas do CD e DVD:

1. Preludio Conmemorativo
I. Medley de apertura - 1ª parte
2. Canción a Dios
3. Motivo de mi canción
4.  Es por ti

5. Te amo
6. Cuán bello es el Señor

II. Medley de Juan Salinas
7. Has cambiado
8. Un adorador
9. Será llena la tierra

* III. Medley con la primera banda
10. Te exaltamos
11. Tu misericordia
12. Tú y yo

* IV.  Medley con la segunda banda
13. Al que es digno
14. Venció
15. Enciende una luz

16. Dios ha sido fiel (con Crystal Lewis)
17. Tu fidelidad (con Alex Campos)
18. Fiel (con Alex Campos)
19. Dios ha sido fiel reprise

III. Medley de apertura - 2ª parte
20. Se oye en las naciones
21. Levántate
22. Poderoso
23. Aleluya a nuestro Dios
24. Cristo es mi Señor
25. Tú harás
26. En los montes, en los valles

27. Renuévame
28. Tu amor por mí (Marcela Gándara)
29. Yo te busco (con Marcela Gándara)
30. Temprano yo te buscaré (Jesús Adrián Romero)
31. Tu mirada (con Jesús Adrián Romero)

IV. Medley de adoración
32. Hermoso eres (con Coalo Zamorano)
33. Exáltate (con Danilo Montero)
34. Más el Dios de toda gracia (con Danilo Montero y Coalo Zamorano)
35. Dios de pactos (con Danilo Montero y Coalo Zamorano)
36. Gracias (con Marco Barrientos)
* 37. Dios ha sido bueno

* (Conteúdo exclusivo do DVD)


terça-feira, 18 de outubro de 2011

Capitão América – O Primeiro Vingador


Assisti domingo à tarde, e segunda à noite novamente, desta vez bem acompanhado da família, ao filme Capitão América. E posso dizer com certeza: o filme surpreendeu muito e positivamente.

Não apenas por tê-lo assistido em alta definição, com som DTS. A imagem é muito boa, de referência e o som estonteante fazem a sala tremer nas cenas de ação e explosões. Se puder, assista neste formato, ou aguarde o lançamento do blu-ray no final do mês.

Sempre li as histórias do capitão, desde que comprei minha primeira HQ dele, publicado ainda pela Editora Abril, na década de 80. Nunca fui fã de carteirinha, mas boas histórias eu sempre acompanhei e ele teve várias, sendo minhas favoritas as da fase de John Byrne, além das clássicas pelo mestre Jack Kirby.

Nesta época, quando criança, assisti aos 2 telefilmes feitos para a TV em 1979 que reprisaram na TV diversas vezes na década de 80. Os filmes eram “pavorosos” como diria meu amigo Jesus Ferreira, mas para uma criança de 8 ou 10 anos era o filmaço da época, pelo menos até conseguir assistir ao Superman, mas isso já é outra história.

Desta vez eu esperava o filme com todas as ressalvas possíveis e expectativas lá embaixo, afinal, já havia sido decepcionado em 1990 com outro filme bomba (e esquecível) do Capitão. Talvez por este motivo, o filme atual é uma grata surpresa. Sem sombra de dúvida o filme mais divertido dentre todos os produzidos pelos estúdios Marvel. Coloco ele no mesmo nível do Homem de Ferro 1.

Sinopse:
2ª Guerra Mundial. Steve Rogers (Chris Evans) é um jovem que aceitou ser voluntário em uma série de experiências que visam criar o supersoldado americano. Os militares conseguem transformá-lo em uma arma humana, mas logo percebem que o supersoldado é valioso demais para pôr em risco na luta contra os nazistas. Desta forma, Rogers é usado como uma celebridade do exército, marcando presença em paradas realizadas pela Europa no intuito de levantar a estima dos combatentes. Para tanto passa a usar uma vestimenta com as cores da bandeira dos Estados Unidos, azul, branca e vermelha. Só que um plano nazista faz com que Rogers entre em ação e assuma a alcunha de Capitão América, usando seus dons para combatê-los em plenas trincheiras da guerra.

Chris Evans, que também protagonizou o Tocha Humana nos filmes do Quarteto Fantástico está muito bem no papel e em nada lembra do Tocha Humana fajuto dos outros filmes já citados. Além de uma ótima interpretação, deve ser destacada a tecnologia dos efeitos especiais utilizados para dar vida ao seu corpo frágil e franzino. Pelo que andei pesquisando, foi utilizada a mesma tecnologia que envelheceu e rejuvenesceu Brad Pitt no filme O Curioso caso de Benjamin Button. Afinal, é apenas um ator que interpreta o personagem, e no começo do filme, quando é mostrado como um rapaz extremamente magro nos convence totalmente. Quem não conhece o ator, pode ser levado a pensar de que foram utilizados dois atores, o que não é verdade.

Seus inimigos, clássicos das HQ’s, também estão lá, Arnin Zola e Caveira Vermelha. Muito bem interpretados e bastante críveis. Logo na primeira aparição e Arnin Zola, há uma clara referência à sua aparência  nos quadrinhos, mostrando aos puristas como poderia ser ridículo sua caracterização caso não houvesse esta adaptação. Quem leu os quadrinhos, entenderá do que eu falo. Hugo Weaving é o caveira vermelha e ponto final. Ele que já foi o inesquecível Agente Smith em Matrix e o elfo Elrond na Trilogia O Senhor dos Anéis, entrega mais um personagem memorável, embora não tenha sido explorado ao máximo.

No lado dos mocinhos, Tommy Lee Jones, interpreta o General Chester Phillips que é responsável pelos pouquíssimos - e muito bem colocados - alívios cômicos. Marcante também.

O filme é gostoso de se assistir, lembra o ritmo de uma aventura dos anos 80, por certos momentos lembra bastante Indiana Jones e os Caçadores da Arca Perdida, ao qual “eu” acredito que haja uma referência muito bem colocada, no momento em que o Caveira Vermelha encontra o Cubo Cósmico e ao comprovar seu poder faz uma citação que para muitos passa despercebida: “E o fürher procurando bugigangas no deserto!”

Em certos momentos o filme peca por não desenvolver mais a Hidra e a carga dramática que ela poderia propor, bem como explorar mais a amizade entre Steve e Bucky, o que enriqueceria ainda mais o encontro deles no front de batalha; em outros sentimos que ficou faltando mais ação, ou uma luta mais demorada entre os dois antagonistas no final do filme, mas nem isso estraga o filme. Ele acerta ao não deturpar a história do personagem, entregando uma adaptação ao mesmo tempo fiel e atualizada ao ícone que conhecemos.

Some-se a isso o acerto do estúdio ao ambientar o filme na II Guerra Mundial, como a HQ, e temos um cenário onde um personagem que praticamente veste a bandeira americana pode passar sem ser odiado ou criticado. Uma vez que os EUA são o país que está na moda criticar, ambientar o filme nos dias de hoje era uma temeridade em termos de história e de aceitação do público que poderia levá-lo ao fracasso. O que, felizmente, não ocorreu. O filme equilibra bem esta situação e ainda mostra o Capitão em situações cômicas como garoto-propaganda de guerra, ao mesmo tempo que nos apresenta os personagens do Comando Selvagem de diversas nacionalidades lutando ao lado do Capitão em diversas cenas.

O final, já esperado por quem conhece o personagem também foi muito bem retratado e nos deixou com água na boca pelo próximo filme do estúdio. O que poderá dar mais liberdade aos diretores, uma vez que os personagens já estão apresentados ao público leigo e não terão mais a função de inserir personagens aos poucos, para que todas sejam reconhecidos em Os Vingadores.

Falando neles, logo após os créditos finais, existe um trailer escondido (como já é costume nos filmes da Marvel), e que fez os cinemas tremerem com a reação dos fãs, nas famosas cenas pós-créditos, que nos mostra o que Maio de 2012 reserva para nós.  E que venham Os Vingadores.

O filme leva uma nota 8 com toda certeza.

Release baixado: Captain.America.The.First.Avenger.2011.BluRay.720p.DTS.x264-HDChina

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Nova Série: Person of Interes

Primeiro episódio desperta interesse num universo intrigante muito próximo da realidade

Em “1948“, o escritor George Orwell pintou um mundo dominado pelo totalitarismo, numa espécie de big brother lunático do mundo. A sensação de estar sendo vigiado sistematicamente durante 24 horas por dia representa o que um governo que detém o poder e a tecnologia necessários podem fazer com a vida de um cidadão comum: fim da privacidade, fim da liberdade, fim a individualidade.

Mais ou menos nestes moldes, estreou nesta semana a série americana “Person of Interest”, do mesmo criador da série “Lost“, que novamente pinta o mundo sob o véu de uma teoria da conspiração, só que desta vez, porém, sem fatos sobrenaturais carregados de misteriosa ficção, e sim de premissas mais plausíveis.

Quem detém o papel principal é o excelente ator Jim Caviezel, que após o sucesso “A Paixão de Cristo” sumiu do cinema, jamais atuando em personagens a altura de sua capacidade dramática. Fora seu talento, detêm todos os atributos para levar uma série de sucesso, como beleza e charme. Junto com ele, seu braço direito, será Michael Emerson, o Ben da série Lost, outro excelente ator.

Ingredientes dramáticos a parte, vamos a trama. Caviezel é John Reese, um sujeito desafortunado e desiludido da vida. Ex-agente de operações especiais, perdeu o amor de sua vida. Vivendo niilisticamente como um mendigo, literalmente, é encontrado por Finch (Emerson), um homem de poder que curiosamente sabe quais pessoas serão mortas nos próximos dias, numa espécie de lista. Eis o recheio do bolo. Se você foi convencido a assistir a série até aqui, coisa que eu duvido muito, não precisa continuar, pois vou contar todo o episódio. Entenda, isso será necessário.

Finch desenvolveu um programa após o atentado do 11 de Setembro, que tem a capacidade de identificar potenciais atentados terroristas com precisão. No entanto, para seu espanto, o programa também conseguiu localizar potenciais assassinatos em qualquer situação. Pode ser eu, você e qualquer outra pessoa. O governo americano possui câmeras e microfones espalhadas por todos os cantos sendo capaz de saber de tudo sobre tudo. Numa era de tecnologia como a nossa que se alguém ficar por algumas horas impedido de atualizar seu perfil no Facebook corre sérios riscos de vida, a teoria não é tão distante da realidade. Mas tem mais.

Apesar de identificar as potenciais mortes, não dá para saber se a pessoa será a vítima ou o assassino, sabe-se apenas que ela está envolvida diretamente. Após criar o programa, Finch foi suspostamente afastado, já que não concordava com a maneira que as decisões eram tomadas. Os potenciais terroristas ou serial killers eram tratados como relevantes e apareciam na lista de prioridades. Por outro lado, os demais casos que envolviam poucas mortes, eram relegados a lista dos irrelevantes, deletados do banco de dados no término do dia. Segundo Finch, tais mortes lhe tiraram a paz e daí sua iniciativa para salvar algumas vidas de forma independente.

Tal universo pode ser muito bem explorado e promete uma série interessante, uma novidade neste mundo de temas repetitivos e séries intermináveis, algumas delas já na temporada 215, após diversas trocas de atores que cansaram antes do público. Se for algo no estilo Orwell e seu mundo questionando a liberdade num estado paternalista, teremos algo em que pensar, desta vez não num governo de esquerda, mas democrático. Não que não haja críticas ao governo. Os neoliberais vão adorar.

O termo “Person of Interest”, numa tradução livre, Pessoa de Interesse, é utilizado pela policia americana para classificar potenciais terroristas. Ele foi cunhado justamente após o 11 de setembro. Nada mais atual neste século XXI. Resta saber se a série vai manter o fôlego e cair no gosto do público. Recursos para isso não faltam. No Brasil, a partir do mês de outubro, pela Warner Bros.


Release baixado: Person.of.Interest.S01E01.HDTV.XviD-ASAP

domingo, 9 de outubro de 2011

Transformers 3

É, eu assisti. Em alta definição, com som DTS, mas mesmo assim o filme continua ruim.
Não tão ruim quanto o segundo longa da franquia, A Vingança dos Derrotados, mas inferior ao primeiro, que já era meio fraco.

Sinopse:
Os Autobots, liderados por Optimus Prime (Peter Cullen), participam de missões secretas ao lado dos humanos, onde tentam exterminar os Decepticons existentes no planeta. Um dia Optimus descobre que os humanos lhe esconderam algo ocorrido no lado oculto da Lua. Trata-se da queda de uma espaçonave vinda de Cyberton, comandada por Sentinel Prime (Leonard Nimoy), que desencadeou a corrida espacial entre Estados Unidos e União Soviética na década de 60. Os Autobots resolvem ir à Lua para resgatar o antigo líder, além das cápsulas que ainda estão no local. Paralelamente, Sam Witwicky (Shia LaBeouf) vive com sua nova namorada, Carly (Rosie Huntington-Whiteley), e está à procura de emprego. Ele sente-se diminuído, já que salvou o planeta duas vezes e ganhou uma medalha do presidente Barack Obama, mas nada disto parece ajudá-lo a se estabelecer no mercado de trabalho. Para piorar, Carly ganha bem e é assediada pelo chefe, o bilionário Dylan Gould (Patrick Dempsey). Pouco depois de enfim conseguir emprego, Sam recebe uma mensagem de Jerry (Ken Jeong), que trabalha no mesmo lugar. Jerry trabalhou na NASA durante a corrida espacial e agora é chantageado pelos Decepticons, que o matam. O fato faz com que Sam procure mais uma vez os Autobots, mas apesar de seus feitos do passado ele encontra resistência da nova comandante, Marissa Faireborn (Frances McDormand).

Os efeitos especiais estão ainda melhores que nos dois filmes anteriores, mas isso já é obrigação para um filme com um orçamento tão grande. Realmente os efeitos estão fantásticos. O som em DTS é daqueles de exibição, para mostrar aos amigos o poder do Home Theater.  A imagem é cristalina e linda, os atores muito bem escolhidos. Mas a história, o roteiro, isso o filme parece ter esquecido.

O segundo filme, mostrava muitas cenas vazias que eram apenas para o espectador respirar entre uma cena de ação e outra. Não havia sentido para muitas cenas. Era ação desenfreada em estilo vídeo-clip e pronto. Neste terceiro a ação foi dosada, mas isso tem explicação. Foi o primeiro filme desta franquia gravado em 3D. E quem assistiu no cinema 3D diz que é excelente. Quase chegando perto da qualidade do 3D (eu falo da tecnologia, não do filme) de Avatar.

A filmagem em 3D, e o preço mais elevado das bilheterias destes cinemas, justificam o sucesso de bilheteria que o filme acaba de conseguir. Ficou entre os 5 filmes que mais arrecadaram na história (sem correção da inflação). Não se iluda, pois grandes bilheterias nem sempre estão relacionadas com a qualidade do filme.
E como estava falando aqui também há cenas desnecessárias, algumas sem sentido e outras que você não sabe de onde surgiram algumas novas ameaças. Tudo é desculpa para mostrar um efeito especial novo, um robô novo. Em menor proporção que no filme anterior, mas elas ainda existem.

E este terceiro filme, ao meu ver, tem uma perda muito grande em relação aos anteriores. Megan Fox. Ela foi substituída por outra beldade, mas apesar de não ser uma grande atriz, fez falta. A novata consegue ser ainda pior atriz do que ela e como era de se esperar, serve apenas para decorar a maior parte das cenas onde aparece.

Muita gente defende o filme, dizendo que é apenas um entretenimento sem se levar a sério, e que para curti-lo, basta desligar o cérebro e assistir. Infelizmente, porém, esta é uma opção com a qual não posso contar, já que: 1) Eu normalmente me divirto mais quando sou mentalmente estimulado; e 2) Meu cérebro não veio com chave on/off. Aliás, esta foi a mesma defesa oferecida a Transformers 2 – até que o próprio diretor do longa, Michael Bay, veio a público reconhecer que aquela continuação era mesmo ruim e que tudo seria melhor neste terceiro capítulo. Pena que o cineasta também deixou sua chave intelectual no off ao assumir o trabalho.

Resumindo, ele leva uma nota 6.

Release baixado: Transformers.O.Lado.Oculto.da.Lua.2011.1080p-SECTOR7.AC3.5.1.DUAL-ZMG

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Dexter

Finalmente Dexter está de volta.

Após uma quinta temporada morna, a sexta estreou nos EUA no domingo passado. E voltou com um bom episódio. Não excepcional, mas suficientemente bom para mostrar o que nos espera nesta temporada. Abaixo a sinopse dela:

"Dexter está de volta vingativo para uma sexta temporada cheia de suspense e reviravoltas inesperadas. Um ano se passou desde o chocante final da temporada anterior e seu desfecho comovente. Desde então, o educado criminologista e assassino serial Dexter aprendeu a aceitar quem ele é. Mas sua existência é abalada quando cruza seu caminho um novo inimigo, alguém diferente de todos o que ele já enfrentou antes: Um lunático líder religioso com convicções inabaláveis que arrastará Dexter a um jogo perigoso que pode acabar em desastre".

Para quem não conhece ainda o nosso personagem, Dexter Morgan, está perdendo uma das melhores séries da atualidade. Apesar de eu ter falado que a quinta temporada foi morna, todas as anteriores foram muito boas, com destaque especial para a quarta que foi excelente.

A Série Dexter é baseada no romance policial "Darkly Dreaming Dexter", de Jeff Lindsay, e conta a estória de um estranho homem chamado Dexter Morgan. Dexter é uma pessoa que já nasceu com instinto assassino. Ele é charmoso, bronzeado, encantador, tem um grande emprego, é ótimo com crianças e amável com sua namorada. Tudo isso faz dele um homem socialmente perfeito. Essa é a premissa de Dexter, a série dramática do canal americano Showtime que estreou no dia 01 de outubro de 2006. Michael C. Hall, de "Six Feet Under", interpreta o personagem principal, um especialista forense em padrões de espalhamento de sangue da polícia de Miami que, nas horas de folga, persegue e mata assassinos que de alguma forma escaparam da justiça. Ele é um serial killer cheio de princípios que, de certo modo, está fazendo do mundo um lugar melhor. Se isso soa sombrio, é porque realmente é. E também é, surpreendentemente, engraçado, legal e intrigante, somando a série à sempre crescente lista de shows televisivos cujo caráter central ultrapassa os limites morais que a maioria dos espectadores nunca excederia. O sentido de ser do Showtime, canal norte-americano que transmite a série, é justamente não perdoar discussões. Tem menor compromisso com a conquista de audiência, porque é um canal pago. E cumpre com louvor a tarefa de abrir um leque de discussões importantes.

Atualmente Dexter é transmitido no Brasil pelos Canais:
 Canal FX - 5ª temporada - quinta ás 22h;
Canal Liv - 1º temporada - domingos ás 23h;
RedeTV - 4º temporada - quintas ás 23h;

Release baixado: Dexter.S06E01.720p.HDTV.x264-IMMERSE

Link para quem quiser baixar e conferir este mesmo episódio em alta definição:

http://www.megaupload.com/?d=2EAZXLQQ
http://www.megaupload.com/?d=KU6HLTI4
http://www.megaupload.com/?d=1IHEX662

  
Ou um local onde podem conseguir baixar as temporadas anteriores:



segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Terra Nova - Estréia

Estreou semana passada nos EUA, Terra Nova, seriado produzido (não confunda com dirigido) por Steven Spielberg. Tivemos o episódio piloto com cerca de 1 hora e meia de duração.

Sinopse: Em um mundo apocalíptico, no ano de 2149 d.C., o planeta está sofrendo com o desenvolvimento muito acelerado. A poluição e a superpopulação atingiram níveis alarmantes. A única solução é encontrada quando acidentalmente, experiências científicas rompem o espaço-tempo, permitindo uma viagem apenas de ida de volta no tempo para o passado, mais exatamente há 85 milhões de anos, a fim de corrigir os erros cometidos no passado e reorganizar a vida e o desenvolvimento do planeta, já que a Terra foi vítima de guerras e ganâncias, agora, as pessoas tem uma chance de fazer o correto e começar de novo. Assim, alguns são selecionados para criarem a primeira população de Terra Nova, local no passado em que os seres humanos terão que viver junto com os dinossauros.

Assim, acompanharemos a família Shannon em sua incursão à terra prometida a fim de recomeçar a vida no planeta. Por Elisabeth Shannon, a mãe, ser médica imunologista, isso dá passe livre para a família ingressar em Terra Nova, no entanto um mistério sobre a caçula Zoe, pode colocar em risco a permanência dos Shannons no lugar.

A série é bem feita, com bons efeitos especiais e atores bonitinhos. Mas é apenas isso.

Confesso que por ser fã de Spielberg, eu esperava que além de produtor, ele poderia participar mais do roteiro da série. O primeiro episódio não decepciona, mas fica devendo um algo mais.

A história é bem tradicional, onde existe alguma coisa que pode inicialmente atrapalhar a chegada e estada da família principal na nova (ou seria velha?) Terra. Logo somos apresentados aos personagens de destaque e aos conflitos previstos. Pois claro, nem tudo é perfeito. Onde há seres humanos, há desavenças, cobiça e ganâncias.

Temos alguns clichês já previstos, alguns confrontos e nada mais. Porém, ainda acompanharei a série por mais alguns episódios para dar meu veredito final.

Release baixado: Terra.Nova.S01E01.720p.HDTV.x264-ORENJI

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Séries retornando

E finalmente chegou o fall season.

O retorno das séries americanas. As principais pelo menos estão retornando neste período.

No decorrer do mês, várias já retornaram. Entre elas algumas que acompanho.

Fica o destaque para The Vampire Diaries que retornou para sua terceira temporada.
Conforme já comentei a primeira temporada foi muito boa e deixou diversas promessas, as quais foram plenamente cumpridas, e por que não superadas, na segunda temporada. Que classifiquei como excelente. Muito além do esperado.
Deixou de ser uma série igual às outras para se destacar bastante, vencendo o preconceito em torno dela que muitos consideravam uma cópia menor das histórias da saga Crepúsculo. Pois a série provou que é muito mais que isso, e ainda em alguns episódios chegou a brincar satirizando os filmes através de seus personagens. Em um episódio acima de todos.

Pois bem, a terceira temporada retoma a história do ponto em que parou e não deixou a peteca cair. A história segue muito interessante e mostrando novos mistérios a explorar, bem como novos personagens que estão provocando uma agravável surpresa em ver que a série não se contenta em explorar apenas nossos três protagonistas. Então temos novos arcos a conhecer até saber qual o grande perigo ou grande assunto da temporada. Mas apenas por ter mantido o padrão da temporada anterior, pelo menos nestes 3 episódios iniciais, a série já merece respeito.

Confira, ainda mais que a primeira temporada completa em DVD pode ser encontrada a venda pela internet por cerca de R$ 39,90.

Recomendo.

Releases baixados:

The.Vampire.Diaries.S03E01.The Birthday.720p.WEB-DL.DD5.1.H.264-TB
The.Vampire.Diaries.S03E02.720p.HDTV.x264-IMMERSE
The.Vampire.Diaries.S03E03.720p.HDTV.x264-IMMERSE

domingo, 25 de setembro de 2011

Lanterna Verde

Algumas das vezes quando eu acerto um palpite, gostaria de estar errado.

Foi assim com o filme do Lanterna Verde. Desde que surgiu o rumor de que seria levado as telas, foi o filme no qual eu menos apostei. Desde o início eu achei que ele seria o super-herói que menos funcionaria na telona. Em boa parte devido ao seu complexo “universo” que careceria de consistência. E o problema não é ser ele um patrulheiro estelar, ou ter superpoderes. A meu ver os construtos do anel funcionam apenas nos quadrinhos, no máximo em um desenho animado.  Mas em um live action seria muito a se exigir do público que um objeto pequeno como um anel possa criar um carro e uma pista de corrida ou mesmo dois jatos supersônicos verdes que funcionem de verdade. Mesmo aceitando o tom fantasioso do filme, isso, mesmo para mim que cresci lendo quadrinhos, é forçar a barra.

Sinopse
Hal Jordan (Ryan Reynolds) é um audacioso piloto de aviões que foge de qualquer responsabilidade. É assim que mantém a amizade com Carol Ferris (Blake Lively), colega de infância e também piloto, que está prestes a assumir o comando da empresa do pai. Hal e Carol tiveram um caso no passado, que não seguiu em frente por causa dele. Um dia, a vida de Hal muda ao ser envolto em uma redoma verde e levado até um alienígena prestes a morrer, chamado Abin Sur (Temuera Morrison). O extraterrestre lhe entrega um estranho anel e diz que ele foi escolhido, além de alertar sobre as responsabilidades de possuí-lo. Ao usá-lo Hal torna-se o Lanterna Verde, tendo condições de moldar a luz verde da forma como sua imaginação permitir. É apenas o início da jornada do herói, que viaja até o planeta Oa para aprender a usar suas novas habilidades e tem como grande teste o temido Parallax.

Logo no começo do filme, somos apresentado à história dos Guardiões e da Tropa dos Lanternas Verde, bem como acabamos conhecendo nossos personagens e seus dramas. A primeira metade do filme me surpreendeu. Foi muito bem amarrado, com efeitos especiais excelentes. Quando assisti ao primeiro trailer do filme, eu imaginei que teríamos um Lanterna Verde emborrachado como o Hulk do filme de Ang Lee. Porém do primeiro trailer até chegar ao filme, os efeitos avançaram, e muito. Ficou muito bem feito.

Esta primeira metade do filme quase, eu disse quase, me fez queimar a língua. A história estava sendo muito bem pavimentada para os atos finais do filme. Mas infelizmente o diretor perdeu a mão daí em diante.

Tudo o que ele prometeu na primeira parte do filme, não foi concretizada na segunda metade. Em parte devido à história fraca e a péssima escolha de vilões. Quem lê quadrinhos sabe do que estou falando.

O ponto alto do filme foi mesmo a caracterização, os efeitos especiais,  o Planeta OA e a transposição dos Guardiões para o cinema.

Mas se no design, na qualidade da computação gráfica, na adaptação da mitologia do personagem e na seleção de elenco o longa agrada, o mesmo não pode se dizer da história. Preocupados com a complexidade do universo que deveriam apresentar e em como torná-la mais palatável ao grande público (a abrangência é a maior preocupação do cinema comercial hoje), os produtores optaram pelo caminho da adequação formulaica da narrativa. Não seria um problema grave se isso fosse realizado impecavelmente, mas Hal Jordan, o personagem central, que guia toda a história, carece de lógica.

O herói é apresentado como o melhor piloto de provas da Ferris Aeronáutica, um que desafia a todo instante seus medos - tema central do filme -, mas a memória do pai, morto em um acidente durante um teste, é a barreira entre Hal e o que ele pode se tornar, o homem que pode ser. O problema é que isso é trabalhado com mão extremamente pesada pelo roteiro. Os conflitos de Hal ficam apenas na superfície e não fazem muito sentido (por que ele não teme voar até perder o controle mas tem medo de puxar a alavanca do assento ejetor?)

O texto cria as situações de conflito para resolvê-las com falatório. Hal Jordan deixa a Tropa em Oa de maneira um tanto inexplicada e incoerente com sua apresentação e, ao invés de aprender lições sobre amadurecimento e responsabilidade a seguir (cadê o assassino do Tio Ben quando precisamos dele?), simplesmente ouve da ex-namorada, Carol Ferris, em uma sequência tediosa, o que precisa para seguir adiante. Sermão de auto-ajuda super-heróica. Essa solução é repetida algumas vezes, com a obviedade do discurso sobrepujando-se aos recursos do cinema. 

De qualquer maneira, existe o que salvar aqui. O universo está criado, há bons personagens estabelecidos e o gancho ao final é emocionante para qualquer fã. Há futuro para o Lanterna Verde no cinema. Basta que um diretor mais interessado na obra original assuma o cargo. Pena que o estrago já foi feito... e não foi pequeno em termos de bilheteria. O filme mal conseguiu alcançar seu custo de produção, mesmo considerando a bilheteria total ao redor do mundo.

Leva uma nota 6.

Release baixado: green.lantern.2011.dvdrip.xvid-amiable

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

True Lies

Revi ontem, em DVD, com minha família a este delicioso filme. Mesmo com a Maria Fernanda ainda não tendo a agilidade para acompanhar as legendas, o filme agradou a todos.

Eu o havia assistido na época de seu lançamento em VHS e depois uma sequência ou outra quando passou na TV. Comprei o DVD lançado pela Universal devido ao carinho que dediquei ao filme e esperei o momento certo para vê-lo.

A imagem, mesmo para os padrões atuais, está muito boa. Não é cristalina como um DVD de filme atual, mas esta muito boa. Apenas nas cenas noturnas ou mais escuras é possível notar artefatos, mas mesmo quando aparecem são bastante reduzidos. É apresentada no seu formato original, sem cortes, em Widescreen Anamórfico na proporção de 2.35:1. O formato que para os que não são muito adeptos de termos técnicos, é aquele que forma pequenas barras pretas acima e abaixo da imagem, mesmo em TV's Widescreen. Porém é o formato original e eu prefiro desta forma.

O som do DVD, apenas em Dolby Digital 5.1 é apenas aceitável. Falta envolvimento, mas nas cenas das explosões ele mostra sua força. Este com certeza merece ser conferido em Blu-Ray com som DTS, aí sim a experiência deve ser fantástica. O filme estava previsto para ser lançado este ano no formato de alta definição nos EUA, aqui ainda não se tem notícias.

Para quem quiser conferir, vale a locação, pois o filme não está mais a venda devido a ter esgotado sua tiragem. No Mercado Livre pode ser encontrado por preços muito elevados.

Sinopse
Agente de governo (Arnold Schwarzenegger), especialista em combate ao terrorismo, está casado há quinze anos, sendo que durante todo este tempo faz sua mulher (Jamie Lee Curtis) acreditar que apenas vende material de informática. A esposa por sua vez acha sua vida insossa e, coincidentemente, se envolve com um pretenso espião (Bill Paxton), no intento de trazer alguma emoção ao seu dia-a-dia. Ao investigar o "caso" da mulher, o agente descobre que o tal "espião" na verdade é um simples vendedor de carros, que inventa histórias mirabolantes para tentar conquistar mulheres emocionalmente carentes, e que sua mulher não o está traindo. Mas resolve dar um "susto" nela e, sem querer, acaba envolvendo a mulher e a filha (Elisa Dushku) em um caso de terrorismo no qual está trabalhando.


Sabe aqueles filmes de espiões, onde os vilões são sempre árabes e usam uma bomba atômica, e os heróis nunca são baleados, mesmo quando estão sobre a mira de uma metralhadora ? Pois é, True Lies é mais um deles. Aliás, é e não é, pois o filme de James Cameron é uma imensa e caríssima sátira aos filmes de espionagem. Sendo assim, nada mais natural do que utilizar esses mesmos elementos para tirar um sarro com toda a falta de cérebro predominante na maioria dos filmes do tipo. A parceria de Cameron e Arnold Schwarzenegger é altamente duradoura e rentável (basta lembrar do sucesso que foi `T2`), e seria difícil imaginar outra dupla mais adequada para dirigir e protagonizar esse filme, que utiliza efeitos especiais elaboradíssimos e toneladas de ação non-stop.

O melhor é que True Lies não se resume à apenas isso. O filme de Cameron apresenta um roteiro inteligente, que satiriza todos aqueles clichês que infestam os filmes de ação de Hollywood. Assim, somos presenteados com cenas de tirar o fôlego e muito (MUITO) humor.

True Lies conta a história de Harry Tasker (Schwarzenegger), um espião que leva uma vida dupla. Para encobrir suas missões secretas e afastar sua família do perigo, Harry diz para sua mulher, Helen (Jamie Lee Curtis) que é um vendedor de artigos de informática. Para tal, ele conta com todo o suporte da empresa de espionagem para qual trabalha. Quando ele vai para a Suíça, por exemplo, para tentar desvendar uma organização terrorista, ele diz para Helen que foi participar de uma conferência sobre um novo programa de computador. Mas as coisas começam a ficar fora de controle quando essa organização terrorista planeja explodir uma bomba atômica numa cidade dos EUA, e Harry e sua equipe parecem ser os únicos que podem impedir a tragédia. É claro que não vai ser fácil: no caminho ele precisa lidar com os problemas familiares, inclusive com uma suspeita de estar sendo traído por sua mulher, e acaba tendo sua família envolvida na missão.

Desde o início fica claro que o filme é uma sátira. Nos momentos iniciais, por exemplo, Harry é perseguido por dezenas de homens armados até os dentes, mas não toma nenhum tiro. Ele faz à todos de bobo, e nenhum dos terroristas percebe. O filme carrega no bom-humor e não se leva a sério, nem por um instante. E nós temos certeza disso quando Harry salva sua mulher prestes à cair duma ponte partida ao meio, ou ainda, quando uma arma cai numa escada e mata vários terroristas com tiros para todos os lados. Isso sem contar com a cena final, onde um homem fica preso à um míssil teleguiado e é disparado junto com ele.

Todas essas situações possuem altas doses de humor, e é praticamente impossível não gargalhar. Outro grande destaque do filme é Jamie Lee Curtis, divertindo-se à beça no papel da esposa de Harry. A atriz se sai muito bem nos momentos de comédia e consegue facilmente arrancar risos da platéia. A cena onde ela está na suíte do hotel com Harry é o maior exemplo disso. A personagem ainda participa de uma sub-trama, onde ela supostamente estaria tendo um caso com um pseudo-espião chamado Simon (Bill Paxton). É nessa sub-trama que se concentram as maiores piadas do filme. Cameron foi esperto e corajoso ao ditar o tom escrachado do filme, conseguindo assim criticar toda a estupidez que assola as produções de ação Hollywoodianas.

O único defeito do filme é perder o ritmo na metade, onde a ação dá lugar ao romance entre Harry e Helen. Tudo bem. Somos compensados depois com cenas incríveis, que contaram com efeitos especiais inéditos para a época. Não é a toa que o filme teve 120 milhões de dólares de orçamento. True Lies é um festival de explosões gigantescas, perseguições, cenas impossíveis e salvamentos mais impossíveis ainda... É um dos melhores filmes de Arnold Schwarzenegger, e um dos mais divertidos filmes de James Cameron.

Argumentos, por si só, mais do que convincentes, não ?

Nota 9.