Cinemas, teatros e eventos sociais começam a reabrir lentamente no Brasil. Mesmo com a reabertura autorizada pelo Governo de várias capitais, todos devem obedecer a uma série de protocolos para evitar a propagação do novo vírus que nos rodeia diariamente, COVID-19.
Com a
flexibilização nos demais municípios, será necessário manter o distanciamento
de uma fileira desocupada entre o público, o uso da máscara será indispensável,
as salas e poltronas devem passar por higienização obrigatória entre as sessões
e os ingressos deverão ser vendidos somente via internet, para assim evitar a
aglomeração nos ambientes de entretenimento.
O que deve
brilhar nas telas dos cinemas é o filme “Mulan”, a guerreira chinesa da
Disney. A expectativa sempre aumenta quando se trata de uma nova versão de um clássico,
e este promete, é o remake mais caro da Disney, com um orçamento de US$ 200
milhões.
A cineasta
Niki Caro nos apresenta uma Mulan com verdade no olhar. O filme conta a
história de uma menina que sonha em ser guerreira e arrisca a própria vida para
dar orgulho a sua família e a sua pátria.
A
protagonista é colocada inúmeras vezes em situações onde o machismo predomina,
desde sua casa, onde ouve que é necessário calar o dom que carrega, pois essa
virtude é para filhos homens, até o local de treinamento, quando escuta seus
colegas conversando sobre como seria a mulher ideal, e que estas não eram
espertas e corajosas. Mulan carrega consigo uma mentira que a atormenta, a de
ser uma mulher, e consequentemente, não poder ser verdadeira.
Em questões
de fotografia, o filme é de encher os olhos, a beleza com que é apresentada a
natureza, o vilarejo onde a protagonista vive e as cores é deslumbrante, a
sofisticação do filme mostra que todo centavo investido ali foi, certamente, bem
aproveitado.
A jornada de
Mulan é épica, sua força e convicção de quem realmente é, e quer ser, nos
prende do início ao fim, na torcida para vê-la ser reverenciada e respeitada
pela nação e pela família.
Seja em uma
sala de cinema ou no conforto do sofá de casa, não perca de viver essa aventura
juntamente com Hua Mulan e, apreciar a obra de arte destinada a nós
telespectadores. Assim como ela enfrenta seus inimigos nas telas, enfrentemos
nós também nosso inimigo atual com muita coragem e esperança.
*Colaboração da acadêmica de jornalismo Maria Fernanda. Texto publicado no Jornal Informal.
https://www.jornalinformal.com.br/index.php?m=news&a=detail&id=10221