domingo, 8 de maio de 2011

Eu sou o número 4


Ontem a noite assisti a este filme. Misto de ficção, aventura e romance adolescente, acabei não me interessando muito em vê-lo antes. Como agora saiu em alta definição, baixei uma versão com som DTS em 720p e finalmente o assisti.
Comecei com  todo o preconceito possível, já procurando defeitos logo de cara. O filme começa devagar, meio chato e previsível nos seus primeiros 15 minutos, mas eis que a coisa melhora e muda de figura.
A história começa com o Número Quatro (Alex Pettyfer) do título se divertindo em uma ensolarada praia da Flórida. Quando está a ponto de se dar bem com uma menina local, sua perna começa a queimar, emitindo raios de luz. E naquele momento ele recebe um recado: o número Três está morto e ele é o próximo. O jovem é, na verdade, um lorieno, ex-habitante do planeta Lorien, que foi destruído pelos mogadorianos, seres que agora estão na Terra atrás dos nove escolhidos - jovens herdeiros de poderes especiais que, quando reunidos, poderão derrotar os seus inimigos e salvar seu novo lar, a Terra.

Esta primeira parte introdutória termina com Quatro, agora rebatizado como John Smith, e seu guardião (Timothy Olyphant) se mudando para Paradise, Ohio. A vida nômade em pequenas cidades serve despistar os mogadorianos. Mas John, como qualquer adolescente, precisa se rebelar e vai para a escola, onde obviamente não passa despercebido. Lá ele faz amizade com Sam (Callan McAullife) e se engraça com Sarah (Dianna Agron, da série “Glee”), enquanto tenta se livrar do bullying do destaque do time local (Jake Abel). Enfim, o típico cenário das High School estadunidenses. É neste ponto que ele começa a descobrir seus poderes reais, e dominá-los é o seu grande desafio.
Engraçado como estas situações lembram muito, demais até, a série Smallville. E se você também ficar com esta impressão, saiba que faz sentido, afinal os roteiristas deste filme – Alfred Gough e Miles Millar – são criadores da série, então a semelhança é justificada.
Ao final das contas o filme é bom. Muito bom eu diria. Ele consegue equilibrar bem as suas muitas facetas, nos dá boas doses de ação, efeitos especiais excelentes e um climax de muita adrenalina. Com certeza gerará continuações, uma vez que foi adaptado de uma nova série de livros que foi escrita enquanto o filme já era planejado. Se você gosta do tema, pode assistir que você não se arrependerá.
Nota 7.

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