Ainda não tinha falado aqui no blog das sessões de cinema em casa de filmes que já assisti. Mas achei interessante desta vez.
A Maria Fernanda, minha filha, crescerá conhecendo muito de cinema. Adora ver filmes e seguidamente assistimos alguns juntos. Faço questão de mostrar a ela obras que me marcaram, filmes muito bons e inesquecíveis.
Um resumo de alguns filmes que assistimos juntos: Os 3 Parque dos Dinossauros, os 4 Indiana Jones (que ela adorou), os 3 De volta para o Futuro (seus favoritos), E.T., Tubarão, Alien e Aliens - O Resgate e vários outros. Mas o tema aqui são os aliens. Como ainda não consegui adquirir a caixa com os 4 filmes em Blu-Ray, aguardando por uma redução no preço, tivemos um tempo livre ontem e a convidei a assistir este filme, Alien vs Predadores. Apesar dela não ter assistido ainda a nenhum dos filmes do Predador, este seria de fácil compreensão.
Escrito e dirigido por Paul W.S. Anderson (não confundir com o Paul Thomas Anderson de Boogie Nights e Magnolia), Alien Vs. Predador tem uma premissa interessante: vistos como deuses por povos da Antigüidade, os Predadores ensinavam seus adoradores a construir complexas pirâmides nas quais mantinham presos os perigosos Aliens. De cem em cem anos, alguns daqueles "caçadores" visitavam a Terra a fim de enfrentar estas criaturas, num verdadeiro "rito de passagem". Assim, quando o milionário Charles Bishop Weyland é informado da descoberta de uma imensa pirâmide na Antártica, logo monta uma expedição para explorá-la, sem imaginar que ele e sua equipe se tornarão parte de um confronto milenar.
O filme, para quem ainda não assistiu, é bastante interessante. Não interferindo na história anterior das duas espécies, respeitando suas naturezas e nos entregando um bom divertimento. Vale destacar a referência da presença de Lance Henriksen, vivendo o papel de Charles Bishop, única ligação com os filmes originais, no caso Aliens o resgate, onde vemos um andróide com as feições dele, o que deixa claro que ele é o fundador e criador da misteriosa "Companhia" que tanto atormentou a nossa heroína Ripley nos filmes que deram origem a história.
Vale como um ótimo divertimento para quem curte ficção e ação, apesar de não ser tão brilhante como os anteriores e algumas cenas de ação serem meio confusas. Esqueça os clichês forçados, como aquele onde alguém entra numa sala e ouve um barulho, ao procurar por sua causa, acaba encontrando geralmente um gato, mas como aqui estávamos na Antártica, o gato foi substituído por um pinguim. Tem mais alguns previsíveis, mas que não chegam a comprometer o filme.
Leva uma nota 6.
Nenhum comentário:
Postar um comentário