quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Battleship – A batalha dos mares


Sabe aquele jogo de tabuleiro? Aquele onde se atira em navios baseado nas coordenadas do tabuleiro? No estilo “fogo no quadrante D7”? Pois é, fizeram um filme em cima desta ideia. Na verdade, ideias é o que tem faltado em Hollywood ultimamente. A Hasbro, detentora dos direitos de brinquedos populares nos anos 80, como Transformers e G.I. Joe, também é a dona do jogo Battleship, conhecido no Brasil como Batalha Naval, então nada mais natural do que tentar arrecadar um pouco em cima deste jogo também, afinal, ela conseguiu com os anteriores.

Sinopse:
Alex Hopper (Taylor Kitsch) é um oficial naval do navio USS John Paul Jones, comandado pelo almirante Shane (Liam Neeson). Alex é noivo de Sam (Brooklyn Decker), filha de Shane, apesar de não ser bem visto por ele. Já em alto mar, eles precisam unir forças com a tripulação do navio USS Samson, comandado pelo irmão mais velho de Alex, Stone (Alexander Skarsgaard), ao encontrar uma força alienígena desconhecida, que ameaça a existência da humanidade. Um grupo de cientistas, comandados por Cal Zapata (Hamish Linklater), e de especialistas em armas, como Cora Raikers (Rihanna), também compõem a equipe. Acompanhando tanto o lado dos humanos quanto o lado dos alienígenas, Battleship apresenta a intensa disputa pelo controle da Terra.

A missão de transformar o jogo de tabuleiro em um blockbuster americano não era fácil. Escolheram para isso o caminho fácil. Na trama, a NASA descobre um planeta capaz de sustentar vida, já que tem massa e distância a um sol semelhantes às da Terra. Envia então ao espaço um sinal, disparado a partir de uma instalação no Havaí, lançado para dizer que "estamos aqui". Anos depois, a resposta chega na forma de uma frota enviada para nos exterminar. Mas os aliens escolheram uma má hora para nos infernizar: a instalação fica justamente ao lado de uma das mais famosas bases navais do mundo, Pearl Harbor, que está abrigando um encontro internacional de Marinhas para exercícios de guerra.
Seja sincero e diga se teríamos alguma chance

A partir daí tudo é festa, quer dizer, desculpa para muita ação, tiros, explosões e mutilações. Esqueça a coerência, a veracidade e a história em si, é um filme de verão, blockbuster, para ser visto e curtido. Não exija demais dele. Caso contrário você perderá o espetáculo visual e encontrará os furos e falhas do roteiro que existem em abundância. Esqueça isso e terá um filme excelente.

Efeitos especiais de primeira linha é o mínimo esperado para um filme deste porte, com a missão de arrecadar o máximo possível. Coloque alguns rostos conhecidos, como Taylor Kitsch que se destacou após John Carter, a cantora Rihanna (sem muita função no filme), Liam Neeson para dar um ar de filme bom e até o vampiro Eric de True Blood deu as caras no filme, acrescente toneladas de CGI e tenha cenas empolgantes.

No decorrer do filme algumas cenas se destacam, como o começo original em busca de um “burrito” galanteador, ou a cena mais original ainda que presta homenagem ao jogo, utilizando uma criatividade inesperada para recriar o formato original do jogo em plena era digital.
Batalha Naval

Esqueça um pouco o patriotismo americanizado exageradamente exaltado pelo filme, afinal, estamos falando de uma batalha em Pearl Harbor, que há mais de 60 anos pede uma revanche em uma batalha. Aqui eles inclusive colocam um navio japonês dentro da mesma situação apenas para mostrar a relação atualizada, e minimizada, entre os antagonistas do passado. Eles até trabalham juntos e aprendem um com o outro aqui.

No resumo final, um filme que não se leva a sério acaba se tornando uma ótima diversão. E engrossa a lista daqueles famosos bons filmes ruins. Admito que eu mesmo gosto muito de alguns filmes que geralmente são massacrados pela crítica, mas que encontram um enorme público que sabe deixar de lado muitas falhas e acabam cativados por aventuras como: Armageddon, Independence Day, Godzilla, Transformers, O dia depois de amanhã; 2012, Invasão do Mundo: A Batalha de Los Angeles e tantos outros. Confesso que o próprio Armageddon é o meu favorito desta lista, que apesar de ter assistido no cinema, possuir o DVD e o Blu-ray, sempre que o vejo em um canal de TV não consigo deixar de acompanhar novamente.

Mas e o Battleship? Leva uma nota 7, sem dúvida.

Release baixado: Battleship (2012) PROPER 720p BluRay x264-SPARKS

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